sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Cartilha ensina a chegar à terceira idade com saúde


Sim, é possível chegar à terceira idade com saúde. Preocupada com a qualidade de vida dos idosos, a SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Grontologia), elaborou uma cartilha. Nela, estão contidas dicas que apontam os problemas mais comuns com os passar dos anos e o que é possível fazer para amenizá-los.


Segundo a SBGG, por volta dos 25 anos o corpo humano inicia uma série de transformações características do envelhecer. A composição corporal se altera, com uma diminuição da água nas células. Em contrapartida, a gordura aumenta, especialmente nos quadris e abdômen.


Há perda muscular e o ritmo de renovação celular decai em todos os órgãos. Veja algumas dicas da SBGG para amenizar os efeitos do tempo no corpo:


Pele

Com o passar dos anos deve-se aumentar a quantidade de ingestão de água. Com a idade, o centro da sede perde a sensibilidade e passa a não transmitir o alerta adequado. Idosos podem passar dias sem ter sede e sem beber água. A falta do líquido resseca a pele, o que pode provocar coceiras e infecções. Pois quando a pele fica seca, ela rompe ao menor traumas que podem infectar.


Musculatura

A prática de atividade física é fundamental. Com o passar dos anos os músculos diminuem e o risco de quedas aumenta.


Paladar

As papilas gustativas diminuem e com isso ocorre o risco de aumentar a quantidade de sal e açúcar nos alimentos. É fundamental manter em dia a higiene bucal com foco na língua, que deve ser escovada para retirar a camada saburrosa que cobre as papilas gustativas.


Fonte:  Agência Estado


terça-feira, 25 de outubro de 2011

FELIZ DIA DO DENTISTA!


Área de enfermagem procura novos talentos


Quem acha que o trabalho na área da enfermagem envolve somente o apoio médico em clínicas e hospitais, se engana. Os profissionais realizam pesquisas, trabalham dentro de empresas e academias, dão aulas em escolas e universidades e administram equipes. Os enfermeiros são responsáveis por 65% das ações de qualidade e atenção à saúde no país.

Apesar da diversidade de atuação, o mercado ainda tem deficiência de profissionais que atendam à demanda nacional. Segundo Míriam Heidemann, enfermeira e professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis, a demanda de formação de profissionais dessa área não condiz com a necessidade do país. A proporção de médicos e enfermeiros no Brasil está em 9,1 médicos para 1 enfermeiro. Em países desenvolvidos, essa situação é inversa, o que garante maior sucesso nas ações de saúde, tendo em vista as especificidades técnicas no trabalho do enfermeiro na promoção à saúde e prevenção de doenças , afirma.

De acordo com dados obtidos em 2002 pelo Conselho Federal de Enfermagem, em toda a região norte do país existem somente 4.724 enfermeiros. Na região centro-oeste 6.131, no nordeste 22.032, no sul 16.806 e no sudeste 48.275, a área de maior concentração.

Na avaliação de Heidemann, essa desproporção acontece porque ainda existe uma cultura, em determinadas regiões do país, de que profissões de maior prestígio são as de medicina e odontologia .

Remuneração

A enfermagem pode ser uma profissão com boa remuneração. Os salários dependem do poder aquisitivo do local de trabalho e do tipo de trabalho desenvolvido pelo enfermeiro. Os consultores e pesquisadores, por exemplo, têm seus salários base em torno de R$ 4.650,00 e recebem, à parte, valores relacionados às tarefas desempenhadas.

De acordo com a professora Miriam Heidemann, a qualificação é um ponto fundamental no critério de remuneração. Quanto maior a escolaridade do enfermeiro, em termos de pós-graduações lato sensu (especializações) e strictu senso (mestrados e doutorados) maiores conquistas salariais .

As grandes empresas também oferecem bons salários aos profissionais especializados em Enfermagem do Trabalho. A remuneração inicial é R$ 3.000,00, podendo chegar a R$ 8.000,00 ou mais, dependendo do tamanho da companhia. Entre as atividades desempenhadas estão a identificação e promoção das necessidades no campo de segurança, higiene e melhoria do ambiente de trabalho, executando programas de proteção à saúde dos empregados.

Pré-requisitos

Curiosidade, gostar de estudar, ter hábito de leitura, ter habilidade de comunicação, paixão pelo que faz, potencial de crítica e reflexão, habilidade/destreza corporal e manual são algumas das características necessárias ao profissional de enfermagem, conforme aponta a professora Miriam Heidemann.

Amar a beleza da vida e do homem, lidar e apoiar o nascer e o morrer como condições de existência, sensibilidade para lidar com a dor dos outros, ter empatia e estar ciente de que tudo se transforma são aspectos que o profissional de enfermagem deve valorizar , afirma.

Campos em expansão

As estratégias de saúde da família estão em expansão em todo o país. Há municípios em que essas unidades não funcionam pela falta de médicos e enfermeiros, especialmente em áreas da região norte e nordeste. A home care, que é o atendimento domiciliar, também está ampliando sua atuação na medida em que humaniza o atendimento ao paciente, que fica próximo da sua família. O enfermeiro, neste caso, pode empresariar uma unidade de atendimento deste tipo ou ser contrato por seguradora, plano de saúde ou hospital para essas funções.

O campo da pesquisa na área da saúde e da enfermagem é outro campo em permanente expansão.

As especializações nas diversas áreas da saúde oncologia, estética, obstetrícia, geriatria, ortopedia etc também necessitam de um profissional de enfermagem com treinamento específico para esses setores. Além do especialista. Heidemann lembra que o mercado carece de enfermeiros com habilidades gerenciais e administrativas para participar ativamente da gestão hospitalar e de outras ações ligadas à consultoria e auditoria na área de saúde.
Fonte: Rede Jovem/Cofen

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Brasil dobra produção de medicamento contra Chagas

O Brasil vai mais do que dobrar a produção do medicamento para doença de Chagas, o Benzonidazol. A medida foi adotada a partir de novas demandas de organismos de cooperação internacional.

A solicitação, discutida nesta semana, atenderá pacientes da Bolívia, Colômbia, Venezuela, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Está prevista a entrega de 3.425.000 comprimidos até 31 de dezembro. O país é o único fabricante mundial do produto.

"O Brasil vai atender toda a demanda da OPAs/OMS por medicamentos para Chagas. Queremos participar do esforço mundial em ampliar o acesso a saúde", anunciou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, da Organização Mundial de Saúde (OMS). O evento ocorre no Rio de Janeiro, até sexta-feira (21).

O ministro explicou que esta capacidade de atendimento foi resultado de uma articulação do Ministério da Saúde com os laboratórios produtores Lafepe e Nortec, juntamente com a Anvisa. “O Brasil foi o único país que assumiu o desafio de produzir um medicamento negligenciado, de tecnologia complexa”, disse Padilha.

A demanda sobre o produto cresceu 113% em relação à projeção inicialmente realizada pela Organização Panamericana de Saúde (Opas) e o Drugs for Neglected Deseases Initiative (DNDI). Passou de 1,5 milhão de comprimidos para 3,2 milhões - deste total, 1 milhão de comprimidos será para estoque estratégico.

“O significativo aumento da demanda global se deve ao resultado de pesquisas que comprovaram que o medicamento beneficia não só pacientes na fase aguda, mas também pacientes assintomáticos e na fase crônica”, explicou o secretário de Ciência, Tecnologia e Assuntos Estratégicos, Carlos Gadelha.

A partir deste crescimento, o cronograma de produção foi redefinido. De imediato, 225 mil comprimidos serão liberados para o Médicos Sem Fronteiras, para atender os casos mais urgentes. O medicamento será remanejado do estoque estratégico do Ministério da Saúde e do Lafepe. 

Mais 200 mil comprimidos serão entregues até o final de novembro. Em 15 de dezembro, serão disponibilizados 1 milhão de comprimidos. E outros 2 milhões de comprimidos serão entregues em 30 de dezembro.

COMPROMETIMENTO - A condição de único produtor mundial do Benzonidazol foi assumida pelo Brasil no início de 2008, quando o laboratório público Lafepe adquiriu o estoque de matéria-prima da Roche, que parou de fabricar o medicamento.  Neste ano, o Ministério da Saúde articulou uma parceria público privada, que integrou o laboratório Nortec na produção da matéria-prima e o seu beneficiamento pelo Lafepe.

 O envio para outros países que necessitam do produto é feito a partir da OPAS e do Médicos Sem Fronteiras, de acordo com a demanda de cada localidade. Internamente, a distribuição é feita pelo ministério conforme a solicitação dos Estados.

A DOENÇA - A doença de Chagas é uma doença infecciosa febril causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que se adquire por meio do contato direto com as fezes do inseto conhecido como “barbeiro”. No Brasil, a transmissão vetorial (pelo inseto) domiciliar foi interrompida, mas predominam os casos crônicos. Estima-se que existam entre dois e três milhões de indivíduos infectados. 

A ocorrência de doença de Chagas aguda (DCA) no país tem sido observada principalmente em decorrência da transmissão oral, por meio de alimentos contaminados.

A doença está presente especialmente na América Latina. De acordo com relatório da OMS de 2007, nos 21 países endêmicos haviam aproximadamente 8 milhões de pessoas infectadas, o que representa uma redução de 50% em relação aos índices de 1990.

Os principais sintomas da fase aguda da doença são: febre prolongada (mais de 7 dias), dor de cabeça, fraqueza intensa, inchaço no rosto e pernas. Especialmente quando a transmissão é oral, são comuns dor de estômago, vômitos e diarréia. Devido à inflamação no coração, pode ocorrer falta de ar intensa, tosse e acúmulo de água no coração e pulmão.

No local da entrada do parasita, normalmente a picada do barbeiro, em geral aparece lesão semelhante a furúnculo no local, conhecido como chagoma de inoculação.

Fonte: portalsaude.saude.gov.br 


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Apoiamos a Luta contra o Câncer de Mama


Hoje, dia 19 de outubro é o Dia Mundial contra o Câncer de Mama. Na Privalia, nós apoiamos a mensagem da Organização Mundial da Saúde (OMS): insistimos em que o diagnóstico a tempo é a melhor solução para as pacientes, porque a cada 30 segundos em algum lugar do mundo se diagnostica um câncer de mama.
img blog 262x398 BR Apoiamos a Luta contra o Câncer de Mama

Toda a equipe da Privalia Brasil, Espanha, México e Itália, nos voltaremos neste dia para a comemoração do Dia da Saúde da Mama, para lembrar a todas as nossas Privalias que não devemos baixar guarda na luta contra o câncer de mama.
Por isso, reforçamos no valor de levar uma vida saudável, baseada em uma dieta equilibrada, mantendo um peso adequado e praticando exercícios físicos regularmente, pois essas questões podem ter um papel decisivo pela saúde. Faça uma mamografia!
Se quiser conhecer mais detalhes sobre este dia, colaborar no apoio da ação ou precisa de mais informações sobre o diagnóstico da doença, indicamos que visite a página do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Viva o dia Rosa!

País pode enfrentar casos mais graves de dengue no verão, alerta Ministério da Saúde


A circulação no Brasil do subtipo 4 do vírus da dengue e o retorno do subtipo 1 podem aumentar o número de casos graves da doença neste verão, período que historicamente registra o maior contingente de infectados. O alerta é do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Ele participou ontem (18) de uma reunião com prefeitos e secretários municipais de Saúde do Rio, com objetivo de esclarecer sobre as ações adotadas pelas prefeituras contra a doença. “Temos a dispersão deste novo sorotipo, a dengue tipo 4. Ele não é mais perigoso que os demais. O problema é que quando a gente repete a dengue, aumenta a chance de que se venha a ter uma forma grave da doença”, disse Barbosa.

O Ministério da Saúde está investindo R$ 700 milhões no combate à doença, repassando os recursos diretamente aos municípios para ações preventivas. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, foram priorizados 980 municípios onde há maior risco de epidemias de dengue, que vão receber maior aporte de verbas, chegando a R$ 440 milhões do total.

O secretário estadual de Saúde do Rio, Sergio Côrtes, também alertou para o possível agravamento da doença no verão. “Temos um número de pessoas suscetíveis muito grande, com a possibilidade de dois vírus circulando. Embora tenhamos identificado o tipo 4 somente na cidade de Niterói, provavelmente ele está circulando em todo o estado, principalmente na região metropolitana. Temos que ter uma atenção muito maior”, disse.

O secretário estadual lembrou que devem ser seguidas à risca normas de atendimento aos pacientes, com exame de sangue e hidratação. “Não podemos achar que a melhora do sintoma significa a melhora do quadro da dengue. Pois é justamente nesse momento, quando melhora o sintoma, que se pode estar evoluindo para a forma grave”, ressaltou Côrtes.


Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 18 de outubro de 2011

PARABÉNS A TODOS OS MÉDICOS!


Hepatice C: vírus grave que age silenciosamente


As hepatites virais mais comuns no Brasil são as causadas pelos vírus A, B e C. O vírus E é mais comum na África e na Ásia. Também existe o vírus D.

A evolução das hepatites depende do tipo de vírus. Os vírus A e E não se transformam em doenças crônicas. Os vírus B, C e D podem evoluir para infecções crônicas. O B e o C podem provocar o surgimento de cirroses e até de câncer.

O diagnóstico das hepatites B, C e D é feito por meio de exames sanguíneos específicos.

Hepatite C

Doença causada pelo vírus C (VHC)

Principais causas de transmissão:

* Transfusão de sangue antes de 1993, compartilhamento de seringas, agulhas, cachimbos e outros materiais usados no consumo de drogas.

* Materiais de higiene pessoal, como lâminas de barbear, escovas de dentes, alicates de unha e outrros objetos que cortam e furam.

* Materiais usados em tatuagens e colocação de piercings.

* Durante a gestação, da mãe infectada para o bebê

* Sexo sem camisinha com uma pessoa infectada (forma mais rara de infecção)

Quando sabe-se que o paciente tem hepatite C, é feita uma biópsia de fígado, quando é retirado um pedaço do órgão para análise", explicou o hepatologista Tibério Medeiros, que atua no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, um dos centros de referência em Pernambuco para diagnóstico, tratamento da infecção por hepatite C e, nos casos mais graves, realização de transplantes.


Fontes: Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Hepatologia

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

OUTUBRO ROSA



O mês de Outubro é conhecido mundialmente por ser o Outubro Rosa (Pink October), e além de ser o mês de conscientizar a população da importância do diagnóstico precoce do Câncer de Mama, é também um movimento popular internacional, que surgiu em 1997 nos EUA.

Segundo dados do INCA, o câncer de mama é o segundo tipo mais comum da doença no mundo e o mais frequente entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos. O número anual de ocorrências no país é estimado em cerca de 49 mil e, embora menos comum, homens também podem ser atingidos!

Para celebrar a data vários pontos turísticos/importantes de todo o Brasil serão iluminados de rosa, como o Cristo na imagem abaixo:



No Rio de Janeiro, durante todo o mês, a Prefeitura, com o apoio da Philips e do Projeto CIES (Centro de Integração de Educação e Saúde), disponibilizará, entre os dias 6 e 26, uma unidade itinerante para que as moradoras de Bangu, Santa Cruz, e do Complexo do Alemão realizem mamografias gratuitamente.

O atendimento será feito com horário marcado, das segundas-feiras aos sábados, entre as 7h e as 17h. Para tanto, a paciente deverá possuir solicitação prévia do procedimento expedida pela rede pública. As mulheres que forem diagnosticadas com a doença serão encaminhadas para tratamento em unidades do SUS.



Câncer de Mama


É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

FATORES DE RISCO

ü  Idade acima de 50 anos
ü  História própria ou familiar de câncer de mama
ü  Não ter filhos
ü  Exposição significativa a raio X
ü  Primeira menstruação cedo
ü  Menopausa tardia
ü  Classe socioeconômica alta
ü  Primeira gestação após os 30 anos
ü  Dieta rica em gorduras
ü  Uso prolongado de anticoncepcional oral (ainda é discutível)

Foram identificados dois genes, chamados BRCA1 e BRCA2 que, quando sofrem mutação, são preditivos de câncer de mama familiar, identificando assim, mulheres com maior risco para desenvolver câncer de mama. A identificação de grupo de risco permite a utilização de medicações preventivas (quimioprevenção), cirurgia (mastectomia) e uma atenção maior para estas mulheres. 

Para a prevenção do câncer de mama deve-se combater os fatores de risco com a diminuição da gordura endógena e consequente redução de peso corporal e dieta rica em vitamina A. Evitar o ganho de peso, principalmente após a menopausa. Como orientação geral, toda mulher após os 20 anos deve aprender e fazer mensalmente o auto-exame das mamas. O primeiro exame clínico das mamas deve ser realizado aos 20 anos e repetido a cada três anos até os 40 e, então, anualmente. A primeira mamografia deve ser realizada aos 35 anos, repetida aos 40 anos e a partir daí a cada dois anos até os 50 anos, quando passa a ser realizada anualmente. Com os conhecimentos atuais de oncologia preventiva é possível fazer detecção precoce de câncer de mama, que na maioria das vezes recebe tratamento cirúrgico simples, conservador e exclusivo, sem necessidade de radioterapia ou de quimioterapia, e com grande probabilidade de cura.

AUTO-EXAME DE MAMA

Faça o auto-exame uma vez por mês. A melhor época é logo após a menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o auto-exame deve ser feito num mesmo dia de cada mês, como por exemplo, todo dia 10.





FONTE: http://www.prevencaodecancer.com.br/cancer-de-mama.html 


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Aumento de sonolência está relacionada ao peso da pessoa


Pesquisa apresentada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP relacionou o consumo de carboidratos por trabalhadores noturnos com seu grau de sonolência, sugerindo que pessoas com sobrepeso e obesidade estão mais propensas a sentirem mais sono quanto maior for a ingestão desse nutriente. A autora do estudo, a nutricionista Patricia Xavier Soares de Andrade Nehme, realizou a intervenção alimentar com os funcionários da segurança de uma empresa da Baixada Santista, controlando alguns fatores da alimentação dos funcionários
A pesquisa, intitulada Repercussões de uma intervenção nutricional na sonolência de trabalhadores noturnos, foi orientada por Claudia Roberta de Castro Moreno e se dividiu em duas etapas: na primeira, Patrícia levantou dados gerais da população. Ao fim desse procedimento, foram sorteados os 24 participantes das semanas seguintes de estudo, que sofreriam a intervenção alimentar. Num segundo momento, a pesquisadora avaliou o grau de sonolência dos escolhidos, ainda sem a intervenção. Depois de um determinado intervalo, a quantidade de carboidratos da alimentação aumentou por cinco dias. Após um intervalo de dois dias aumentou-se também a quantidade de proteínas na alimentação noturna dos trabalhadores, também por cinco dias. Dessa série de observações, a pesquisadora concluiu que o aumento da sonolência é mediado pelo Índice de Massa Corporal (IMC), ou seja, quanto maior o IMC, maior a influência da alimentação em sua sonolência. Observou-se também que os carboidratos favorecem a sonolência nos obesos.
Segundo a pesquisadora, a intervenção alimentar não alterou a ingestão de lipídios pelos funcionários por questões éticas: “embora pudéssemos usar lipídios de boa qualidade, que não prejudicassem a saúde das pessoas, optamos por não fazê-lo”, conta. Mas outros fatores foram controlados, como o consumo de café. Segundo Patrícia, este é um consumo alto, feito para diminuir o sono. Como era justamente isso que a pesquisa queria observar, os funcionários não puderam tomar café no período em que estavam sob análise. No entanto, a alimentação fora do trabalho era livre, ou seja, os trabalhadores puderam consumir o que normalmente consumiam. A pesquisadora conta que a intervenção utilizou como base a refeição noturna habitualmente servida pela empresa, o que facilitou a adesão dos funcionários e a interpretação dos dados. 
Saúde pública
Patrícia diz que a literatura é clara quanto ao fato de os trabalhadores noturnos terem maior chance de desenvolver obesidade, mas a influência do IMC na sonolência foi inesperada e não constava nos objetivos iniciais, o que aponta a importância de sua prevenção antes que traga consequências mais graves às pessoas. Para a pesquisadora, quando se pensa que cerca de 15% a 20% da força de trabalho do País é constituída de trabalhadores noturnos, fica ainda mais clara a importância de se cuidar destes fatores e de se promover a saúde no ambiente de trabalho. Ela ainda acrescenta que a obesidade no trabalho não é uma questão pensada normalmente, sendo seu estudo uma chance para as empresas se atentarem na alimentação de seus trabalhadores, tanto por causa de seu bem-estar quanto pelo rendimento no trabalho. “Os trabalhadores noturnos costumam comer a mesma coisa que os diurnos, e ficou claro que a alimentação influi no rendimento deles. Assim, os cardápios diferenciados são uma coisa que as empresas podem começar a pensar a partir de agora”, diz ela.

Fonte: USP de Notícias

terça-feira, 11 de outubro de 2011

SUS terá tratamento preventivo para hemofílico até fim do ano, diz governo


O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer tratamento preventivo para hemofílicos de todo o país a partir de dezembro, segundo informações do Ministério da Saúde.

Atualmente, os hemocentros atendem por demanda e distribuem fator coagulante no caso de acidentes.
O país tem 11 mil hemofílicos, de acordo com o Ministério da Saúde. Essas pessoas quase não têm o fator de coagulação do sangue, uma proteína que o organismo produz para conter hemorragias.
"Nós estamos, a partir de dezembro, garantindo para todos os hemofílicos do Brasil o tratamento profilático. Estamos garantindo. Estou dizendo isso por quê? Porque eu tenho licitado e, dessa licitação de 680 milhões de unidades, 400 milhões contratadas com a indústria , disse Guilherme Genovez, coordenador de sangue e hemoderivados do Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde alega que teve dificuldades para comprar o remédio no exterior, mas que a rede pública passará a receber 50 milhões de doses por mês.
O tratamento profilático com a aplicação preventiva do fator coagulante é considerado pela comunidade científica de eficiência máxima, o que levaria o hemofílico a ter uma vida praticamente normal. Pelas leis brasileiras, não se pode comprar esse tipo de medicamento em farmácia. O Estado detém o monopólio da distribuição.
A distribuiçao do fator coagulante para tratamento profilático é uma cobrança do Ministério Público. "Hoje, o Ministério da Saúde já finalizou diversos pregões, diversas licitações e tem remédio mais do que suficiente. Entretanto, não sei por que, essa política pública não é implementada. O remédio não chega na ponta. O remédio não chega nas pessoas. Eu entendo que isso é ineficiência da gestão , aponta o procurador Marinus Marsico.
"O Estado assina uma sentença de morte aos hemofílicos", completa Marinus Marsico, procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU). Para ele, o Brasil teria condições imediatas de salvar todos os hemofílicos.
Conforme a Federação Brasileira de Hemofilia, o tratamento preventivo desde a infância garante às crianças a inserção social e as condições necessárias para o desenvolvimento.
Para o hemofílico, uma simples queda pode levar à morte. "Um caiu da bicicleta, se machucou e morreu no hospital com hemorragia. O outro também morreu por causa da hemofilia", diz o aposentado Edileno Moreira sobre os irmãos, que eram hemofílicos.
Até o começo deste ano, o Distrito Federal distribuía o fator coagulante para tratamento profilático, o que atraia pessoas de todo país para Brasília. Mas um novo protocolo do Ministério da Saúde limitou as remessas em três doses por paciente.
Há sete anos Patrícia, que mora na Bahia, vai para Brasília pegar remédios para o filho pequeno, que é hemofílico. Mas, com a nova portaria, passou a ter dificuldades.
A hematologista Jussara Santa Cruz de Almeida questiona a limitação. "E o medo de perder a medicação? Mas é um medo, é um pânico. Tem mãe que usa um artifício assim: mesmo quando não tinha o medicamento em outras épocas, ela punha a caixinha vazia para o menino saber que tinha, porque isso era uma segurança. Então, para que eu vou limitar?"
Fonte: Imirante.com/ Cofen

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

II Fórum Paulista RH em Enfermagem



29 e 30 de novembro de 2010

UNOESTE (Universidade do Oeste Paulista) – Auditório do Campus I
Rua José Bongiovani, 700 – Presidente Prudente – SP

Programação

  • Projetos especiais do COREN-SP;
  • Educação Permanente: Perdas e Ganhos;
  • Recursos Metodológicos na Educação do Adulto;
  • Assédio Moral: Aspectos éticos e legais;
  • Processo de criar e Inovar;
  • Flexibilidade: Diferencial Competitivo;
  • Performance: atingindo o desempenho desejado;
  • Estresse: o grande vilão do século XXI.
Para se inscrever, clique aqui:
Fonte: COREN-SP
Postado por: Marcela Oliveira

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Emocionante

 

Trata-se da ligação entre um cirurgião e o seu paciente, neste caso, um bebê ainda por nascer... Este bebê sofria de uma doença chamada Espinha Bífida e, caso fosse retirado do utero da mãe, ele morreria. 

Este cirurgião é um dos únicos a ter capacidade de operar o feto, ainda no utero da mãe. A operação foi um sucesso e, quando o cirurgião se preparava para fechar a pequena incisão que tinha feito para alcançar o bebê, este esticou a mão (já perfeitamente formada) e agarrou um dos dedos do cirurgião, como se lhe estivesse a agradecer pela "vida" que o cirurgião tinha acabado de lhe dar.

Nas palavras do cirurgião: "foi o momento mais emocionante da minha vida".

Adoçante pode engordar mais que açúcar, diz estudo.


O gosto doce dos adoçantes prepara o corpo para ingestão de calorias.

Um estudo realizado em ratos nos Estados Unidos sugere que a ingestão de sacarina - tipo de adoçante usado principalmente em refrigerantes dietéticos - pode provocar aumento de peso maior que a ingestão de açúcar.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Purdue, em Indiana, o sabor doce causado pelo consumo de sacarina estimula o sistema digestivo a se preparar para a ingestão de uma grande quantidade de calorias.

Se essas calorias não são ingeridas, eles afirmaram, o organismo fica desregulado e, como resultado, pede mais comida ou queima menos calorias, o que provocaria o aumento de peso.

O estudo, publicado na edição desta semana da revista científica Behavioral Neuroscience, gerou reações da indústria alimentícia, para quem a pesquisa "simplifica" as causas da obesidade.

Calorias

Para realizar o estudo, os cientistas acompanharam a alimentação de 17 ratos. Nove receberam iogurte adoçado com sacarina e oito com açúcar. Depois do iogurte, os animais receberam a dieta normal.

Após cinco semanas, os ratos que consumiram a sacarina ganharam 88 gramas, enquanto os que ingeriram glicose tiveram um aumento de peso de 72 gramas - uma diferença de mais de 20%.

Os ratos que tomaram o iogurte com a sacarina consumiram mais calorias e tiveram aumento de 5% na taxa de gordura do corpo, de acordo com o estudo.

"Os resultados claramente indicam que consumir alimentos adoçados com sacarina pode levar a um aumento de peso e da taxa de gordura maior do que o consumo de açúcares calóricos", diz o estudo.

Segundo Susan Swithers, uma das autoras da pesquisa, as experiências em laboratório indicam ainda que outros adoçantes artificiais, como o aspartame e o acessulfame K, que oferecem o gosto doce, podem ter o mesmo efeito da sacarina.

Fonte: BBC

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

I Jornada de Enfermagem em Cardiopneumologia - InCor - HCFMUSP


Tema Central: Enfermagem em Unidades Críticas: Dos Cuidados Básicos à Assistência em Alta Complexidade
Data: 22 a 23/10/11
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Local: Centro de Convenções Rebouças - Auditório Amarelo
Investimento: Enfs. Sistema HCFMUSP e Est.Grad. R$ 100,00 e Enfs. Externos Sistema HCFMUSP R$ 120,00
Período Inscrição: 20/10/11
Telefone: (11) 2661-5239
Organização: InCOR/HCFMUSP-Intituto do Coração e Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
E-mail: enfermagem@incor.usp.br
Site: www.hcnet.usp.br

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Café e pimenta podem causar perda de peso, mas exercício é fundamental


O metabolismo é a atividade geral do organismo. É formado por um conjunto de reações químicas e hormonais, responsáveis por gerar energia e manter nosso corpo funcionando. Essa energia é adquirida pela alimentação e gasta em funções involuntárias – como o batimento do coração – nas atividades que exercemos no dia-a-dia.
No Bem Estar desta quarta-feira (5), endocrinologista Claudia Cozer e a nutricionista Patrícia Bertolucci explicaram como o metabolismo influi sobre o ganho e a perda de peso e sobre a sua disposição.
Por natureza, uma pessoa pode ter um metabolismo mais lento ou mais acelerado. O metabolismo mais lento facilita o ganho de peso, pois a pessoa tem mais dificuldade de gastar energia.
Para acelerar o metabolismo, é preciso fazer o corpo gastar energia. Não há melhor forma de fazer isso do que a atividade física. Além das calorias consumidas durante o exercício, o aumento da massa muscular faz com que o corpo passe a gastar naturalmente mais energia. Isso ocorre porque as células musculares precisam de mais energia do que as adiposas – de gordura.
Também por isso, não adianta ficar de olho na balança sem usar a fita métrica. O músculo pesa mais que a gordura. Assim, quando você faz exercícios físicos, pode perder medidas e ganhar saúde mesmo sem perder peso.
Alimentação
Existem alimentos que facilitam a queima da gordura e podem acelerar o metabolismo, desde que a pessoa faça também atividades físicas. A pimenta, o gengibre, o café e o chá verde são alguns dos chamados alimentos “termogênicos”, em razão de substâncias que eles contêm.
É preciso tomar cuidado com dietas bruscas e muito severas, pois elas podem desacelerar o metabolismo. Se você passa a comer bem menos que o normal, o organismo se adapta ao funcionamento com menos recursos. Quando a alimentação voltar ao normal, o organismo estará funcionando mais lentamente e vai estocar o que for consumido para criar uma reserva de segurança, que é a gordura.
Outros fatores que podem desacelerar o metabolismo são o hipotireoidismo – um problema no funcionamento da glândula tireoide –, a menopausa, no caso das mulheres, e alguns tipos de medicamentos.
Fonte: G1 - Ciência e Saúde