sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Cuidar da alimentação e higiene na praia ou piscina evita danos à saúde

O EAD - Enfermagem a Distância oferece vários cursos na área da saúde e ainda sorteia prêmios para quem emite certificado.

Cuidados ajudam a prevenir intoxicações, infecções e outras doenças.
É preciso prestar atenção em comidas e bebidas de origem desconhecida.

No começo do ano, muitas pessoas correm para a praia para aproveitar os dias de folga. Mas, mesmo nesses momentos de diversão, é preciso ter cuidados com a alimentação e também com a higiene para evitar a transmissão de doenças.

Segundo a dermatologista Zilda Najjar, é ideal não levar cachorros ou gatos para a praia porque as fezes e até mesmo os pelos dos animais podem transmitir fungos e vermes para as pessoas que pisam na areia. É preciso ter cuidado por onde pisa para prevenir o bicho geográfico, uma larva cujo ovo está presente nas fezes desses dois bichos de estimação, e pode até furar a pele do pé. A dica do infectologista Caio Rosenthal, caso isso aconteça, é procurar um médico que vai receitar uma pomada para matar esse verme.

É preciso cuidado também com frutas cítricas, como limão, mexerica e a laranja, que têm substâncias ácidas em suas cascas que, em contato com o sol, deixam a pele vermelha e causam queimaduras de primeiro grau. Com o tempo, essa queimadura vira uma irritação, pode deixar a pele marrom e até formar uma bolha. Caso caia uma gota dessas frutas na pele, não adianta passar protetor solar – a dica é lavar imediatamente com água e sabão, esfregar bem e evitar tomar sol na mancha.

Na hora de se refrescar, também é preciso atenção nas águas falsificadas. Alguns vendedores podem tirar a água da torneira e colocá-las em rótulos e em embalagens. A dica do infectologista Caio Rosenthal é não consumir água de procedência duvidosa e sempre optar por marcas conhecidas e de maior credibilidade. A latinha também pode ser local de transmissão de diarréias ou doenças infecciosas, por isso vale limpá-la antes de beber.

É importante evitar alimentos que entram em contato com a água, por ela ser o maior meio de transmissão de doenças na praia. Por isso, raspadinha e sorvete caseiro, que são feitos de água de procedência desconhecida, não são recomendados. Além deles, alimentos que levam ovo, maionese e carne, como o sanduíche natural também são perigosos por serem muito perecíveis. A contraindicação vale também para frutos do mar e laticínios, como o famoso queijo coalho, alimentos crus e que levam creme, como os doces.

A dica para se alimentar de maneira saudável na praia é levar alimentos secos, que não tenham problemas com o sol ou armazenagem, como castanhas, frutas maduras ou secas. Os alimentos industrializados, lacrados e feitos em casa também são mais seguros e até o pastel frito na hora também pode ser uma opção já que a fritura pode matar os microorganismos existentes nele. Porém, é importante evitar sabores derivados de carne, como o presunto, e checar o óleo antes de comprar o pastel, para ver se não está muito escuro.

Outro problema comum nessa época é a micose, infecção causada por fungo. Ela pode ser transmitida por animais ou pelos próprios seres humanos. O maior risco é na piscina, onde há um reservatório de água para lavar os pés – que nunca deve ser usado, já que é um local propício para os fungos. Caso descubra que tem micose, a pessoa deve procurar um médico para que ele receite um remédio.

Fonte: Bem-Estar

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

7 DICAS PARA COMER MELHOR NO ANO NOVO

O EAD - Enfermagem a Distância além oferece diversos cursos na área da saúde, ainda está sempre trazendo dicas para você!

Como se manter saudável durante as ceias

Prepare para as 1001 calorias! Seja Natal ou Réveillon, as pessoas se reúnem em volta da mesa cercadas de muita comida e bebida. No entanto, os pratos tradicionais também são pesados por conterem muita carne e ingredientes gordurosos e facilmente você acaba saindo da sua dieta básica do dia a dia.

Para minimizar os desconfortos durante a maratona de festas e evitar a má digestão, é necessário tomar alguns cuidados com os abusos típicos do período. Separamos algumas dicas básicas.

Mastigue bem os alimentos e coma devagar - Comer muito rápido reflete em uma digestão mais demorada, faz com que as pessoas deixem de saborear a comida e acabem ingerindo uma quantidade maior de alimentos.

Procure não abusar das bebidas alcoólicas -Limite o seu consumo de álcool. Deguste das bebidas com moderação, pois o álcool pode causar problemas para a digestão e para o fígado.

Planeje um cardápio mais leve - Escolha um menu mais saudável para as ceias de final de ano. Não abuse de alimentos gordurosos e de frituras. Opte por pratos mais leves como saladas, carnes assadas, sucos e, para sobremesas, as frutas frescas.

Coma pequenas porções e evite misturar alimentos muito diferentes - Não se prive de comer seus pratos favoritos de final de ano, mas evite ingeri-los em grande quantidade, pois podem causar alguma sensação de desconforto. Além disso, o ideal é não misturar pratos muito diferentes, escolhendo um prato favorito na ceia e outro no almoço, para poder degustar uma variedade maior de quitutes.

Opte por frutas na sobremesa, principalmente das típicas da estação - Troque os doces pelas frutas frescas, que são leves e ótimas fontes de vitaminas. Algumas delas ainda auxiliam no processo digestivo, mas evite grandes porções.

Concentre-se na conversa e socialize com as pessoas - Aproveite a ocasião para colocar o papo em dia com a família e os amigos. Dessa forma, você acaba se movimentando mais e não fica o tempo todo perto da mesa.

Permita-se o prazer de comer - As festividades de fim de ano fazem com que algumas pessoas saiam um pouco da dieta para aproveitar o prazer de comer alguns pratos que, normalmente, não são consumidos no cotidiano. Não há problema com isso. O que atrapalha as comemorações é o exagero, que pode ser evitado sem que seja preciso deixar de lado as gostosuras das festas.

Fonte: Vila Mulher (por Jessica Moraes)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Transfusões de sangue podem aumentar risco de morte após ataques cardíacos


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Risco de óbito foi 12% maior em pessoas que receberam transfusão. Grupo também tinha o dobro de chances de ter outro ataque

Estudo realizado por cientistas da Brown University, nos EUA, demonstra que a transfusão de sangue após ataque cardíaco em pacientes anêmicos pode aumentar o risco de morte.

Quando os pacientes de ataque cardíaco chegam ao departamento de emergência com certo grau de anemia, os médicos têm uma tendência a fornecer uma transfusão de sangue. O objetivo é que uma transfusão poderia ajudar mais oxigênio chegar ao coração.

Diretrizes nacionais sugerem que não há boas evidências para encorajar ou desencorajar a prática comum, mas a nova análise, que envolveu mais de 10 estudos com cerca de 203 mil doentes, mostra que a prática aumenta o risco de morte.

Para a análise, Saurav Chatterjee e seus colegas combinaram e analisaram dados de estudos em que pacientes com anemia com ataques cardíacos ou receberam transfusões de sangue "liberais", transfusões mais restritas ou nenhuma transfusão.

Transfusões liberais foram definidos como casos em que os pacientes ou receberam duas unidades de sangue ou mais, ou até mesmo de uma transfusão com uma leitura de hematócrito (medida da concentração de células vermelhas do sangue) maior do que 30%.

O que os pesquisadores descobriram foi que o risco de morte foi 12% maior em pessoas que receberam transfusões liberais. Além disso, o grupo que recebeu transfusões liberais tinha o dobro de chances de ter outro ataque cardíaco.

Segundo Chatterjee, o estudo não significa que as transfusões devem ser interrompidas totalmente para pacientes anêmicos após ataque do coração. "Os médicos devem continuar a exercer o seu julgamento clínico, pelo menos até que os resultados de um grande e bem projetado estudo possa ser produzido", afirma.

O próximo passo dos pesquisadores é determinar quando a prática poderia ser adequada às necessidades rigorosas de ensaios clínicos que vão gerar dados mais decisivos e de alta qualidade.

Fonte: ISaúde.Net

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal: saiba quais são os brinquedos mais adequados para cada faixa etária

O EAD - Enfermagem a Distância deseja a todos um Natal com muita paz e saúde, e que o Ano vindouro chegue repleto de boas energias!


Nos primeiros três meses, o bebê deve ser estimulado pelos pais durante brincadeiras com caretas ou que fazem rir. Para as crianças de seis meses, os brinquedos mais indicados são os de chão, como tapetes musicais, bolinha e carrinho, pois ajudam no desenvolvimento motor e da criatividade, além de instigar a imaginação e os sentidos dos pequenos.

Crianças de um ano costumam desenhar, rabiscar, brincar com massas de modelar, argila e areia. Já brinquedos com ruídos excessivos podem causar danos à audição.

Entre dois e cinco anos, são indicadas as brincadeiras que envolvem atividades físicas, pois aprimoram o equilíbrio, a coordenação motora e a concentração. Brincadeiras que envolvem fantasias também são boas opções de presentes porque estimulam a imaginação da criança 

Entre seis e oito anos, os pais podem comprar jogos educativos mais completos, como quebra-cabeça e jogos de memória, além de introduzir o videogame, que favorece a percepção visual e auditiva. Lembrando que o tempo dedicado aos jogos eletrônicos precisa ser moderado (duas horas por dia).

Para crianças de dez anos, o importante é se concentrar mais nas atividades físicas. Skate e bicicleta são boas opções de presentes de Natal. Nessa idade, costuma-se ganhar também aparelhos eletrônicos (iPad, iPod, smartphone). Vale lembrar que esses itens devem ser usados com moderação.

Evite brinquedos com formas e cheiros que imitem alimentos, pois as crianças tendem a engoli-los. Atenção redobrada aos brinquedos que possuem partes cortantes ou pontiagudas, compostos por substâncias tóxicas ou de fácil combustão e que possam ocasionar choques elétricos. Tudo isso facilita a ocorrência de ferimentos.

Em hipótese alguma adquira brinquedos que possam levar ao sufocamento, como cordas (recomendada apenas para crianças de cinco anos), balões ou peças muito pequenas.

Pais ou responsáveis devem estar presentes na hora da brincadeira, porque isso ajuda no desenvolvimento afetivo, ensinando a criança a conviver em sociedade, trabalhar em equipe, ouvir opiniões diferentes e desenvolver sua personalidade.

Ao contrário do que muitos pensam, brinquedos também têm prazo de validade. Verifique esse item na embalagem, além das condições de garantia e a indicação de faixa etária.

Fonte: R7 - Saúde

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Saiba como lidar com os exageros no Natal

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Parte importante do pacote de delícias natalinas, os doces devem ser consumidos com cautela. A ingestão de açúcar em excesso sobrecarrega o pâncreas, e essa energia vira gordura, podendo causar doenças cardiovasculares e diabetes. Aconselha-se substituir pudins e bolos por sorvetes e doces de frutas.

Não exagerar no consumo é o grande segredo em relação às bebidas. Doses moderadas de vinho ou champagne são as mais indicadas.

Frutas oleaginosas, como castanha do Pará, castanha de caju, nozes, possuem triptofano, substrato usado na fabricação de serotonina, que ajuda a aumentar a sensação de saciedade. Frutas secas, como damasco, banana, maçã desidratada e caju são alimentos ricos em fibras e antioxidantes.

O peru assado no forno é uma boa pedida, já que se trata de uma carne magra, com menos gordura. A gordura fornece mais calorias do que os doces: 1g de lipídio tem 9 kcal, enquanto 1g de carboidrato possui 4 kcal.

Se o Natal foi marcado pelo excesso típico de comidas e bebidas, vale tomar bastante água e líquidos, para curar a desidratação decorrente do calor e do consumo de álcool. Os sucos são bons, mas devem ser consumidos com cautela quando muito ácidos .

Nenhum exercício físico deve ser feito após um dia de exagero. O corpo precisa de repouso no dia seguinte. Uma caminhada leve é ideal, pois não forçará o organismo.

O especialista afirma que uma regra fundamental é não comer além do que precisamos. Assim, o ideal é experimentar tudo sem ter de comer tudo. Comer exageradamente significa uma sensação de desconforto também no dia seguinte.

Fonte: R7 - Saúde

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Células do coração de cobaias viram marca-passos naturais, diz estudo


Cientistas transformaram células cardíacas musculares em especializadas.
Pesquisa poderia ser opção futura a aparelhos que controlam batimentos.

Cientistas americanos converteram células musculares do coração de roedores em células especializadas que controlam os batimentos cardíacos desses animais. O estudo foi publicado online neste domingo (16) na revista "Nature Biotechnology".

Se o trabalho dos pesquisadores do Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, na Califórnia, puder ser otimizado e adaptado para os seres humanos, haveria uma alternativa futura aos atuais marca-passos eletrônicos.

A equipe do autor Eduardo Marbán testou quatro genes que, durante o desenvolvimento embrionário, são extremamente importantes para a formação natural das células que controlam as pulsações. Um deles, chamado Tbx18, foi transferido para as células do coração das cobaias por meio de um vírus inativado e conseguiu converter as células da fibra muscular cardíaca – os cardiomiócitos – em marca-passos funcionais.

O pequeno grupo de células que naturalmente coordenam os batimentos do coração está localizado no nó sinusal ou sinoatrial, uma estrutura que fica na união do átrio direito com a veia cava superior. É lá que os batimentos cardíacos se originam.

Nesse local, há cerca de 10 mil células genuínas de marca-passo e, embora o número pareça grande, ele representa apenas 0,0001% das 10 bilhões de células do coração de um mamífero adulto.

Se a função dessas células diminui, por causa de fatores como envelhecimento ou doenças genéticas, as batidas começam a se tornar mais lentas ou fora de sincronia, levando-as ao colapso e à incapacidade de manter a pessoa viva. Atualmente, porém, o único tratamento disponível é a implantação cirúrgica de um marca-passo artificial, dispositivo que tem um alto custo envolvido.

Fonte: Bem Estar

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Doenças sazonais de verão: não deixe elas estragarem suas férias

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Confira dicas do clínico geral e homeopata Dr. Sidney Kojima, da empresa de assistência domiciliar Dal Ben, para evitar insolação, otite, intoxicação alimentar, entre outras.


Se a exposição ao sol foi excessiva e resultou em insolação, escolha um lugar fresco e arejado e use roupas confortáveis. Se necessário, mantenha-se em repouso e recostado, aplicando compressas geladas.

Para não correr o risco de ter conjuntivite bacteriana, é preciso lavar bem as mãos, evitar levá-las aos olhos, bem como mergulhar em praias ou piscinas impróprias para banho. Não compartilhar toalhas ou maquiagens pode ajudar.

Como a otite é causada pelo contato excessivo com a água, o uso de protetores para o ouvido são indicados em alguns casos. Dores no ouvido que incomodam mas não apresentam secreção podem ser uma indicação.

Doenças de pele, como micose e bicho geográfico, devem ser tratadas com supervisão médica. Vale ficar atento a qualquer nova lesão de pele.

Evite ficar exposto por períodos prolongados ao sol. Usar filtro solar todos os dias e escolher se bronzear antes das 10h e após as 16h pode evitar queimaduras.

Beber líquidos constantemente é fundamental contra desidratação durante o verão, assim como a escolha por locais arejados com sombra e roupas leves. Deve-se maneirar nas bebidas alcoólicas e apostar em isotônicos e água de coco.

A principal dica do homeopata para não ter intoxicação alimentar é evitar alimentos que possam azedar com o calor, como maionese. Além disso, é importante lavar bem as mãos antes do preparo da comida e também no momento da refeição.

Para evitar a reprodução do mosquito transmissor da dengue, é preciso dar fim a criadouros, como pneus, pratos de vasos e garrafas com água parada. Casos de febre, mal estar, manchas avermelhadas na pele e dores no globo ocular podem indicar a doença.

As mulheres devem abolir o uso de calça apertadas e vestimentas que criem um ambiente quente e úmido na região genital, que favorecem a proliferação do fungo que causa a candidíase.

Fonte: R7 - Saúde

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Açúcar pode diminuir sensação de dor causada por injeções em bebês


Bebês que receberam açúcar quando estavam prestes a serem injetados choraram menos do que os que receberam água


Pesquisa indica que gotas de açúcar acalmam bebês quando estão recebendo injeções

Pesquisa indica que gotas de açúcar acalmam bebês quando estão recebendo injeções

Algumas gotas de açúcar podem acalmar bebês quando estão recebendo injeções, de acordo com estudo publicado no The Lancet.

Os resultados mostram que bebês que receberam uma solução açucarada para sugar quando estavam prestes a serem injetados choraram muito menos do que os que receberam água.

Entre o nascimento e os 18 meses, os bebês podem receber até 15 injeções. Não é certo se os bebês sentem dor da mesma maneira como as crianças mais velhas e os adultos, ou se são simplesmente incapazes de expressá-la. 

Evidências recentes tem provado que eles sentem dor e esforços têm sido feitos para reduzir a dor causada pela injeção através do uso de medicamentos, cremes, chupetas e técnicas de distração. 

Agora, os pesquisadores mostraram que colocar algumas gotas de uma solução açucarada na boca de uma criança pode ajudar a reduzir a dor.

Segundo os pesquisadores, o açúcar desencadeia a liberação de produtos químicos para aliviar a dor no corpo ou entra em contato com os receptores gustativos que induzem sentimentos de conforto.

Os pesquisadores analisaram dados de 14 estudos, envolvendo um total de 1.551 crianças com idade entre um mês e um ano. A maioria dos estudos comparou a sacarose, dada de dois minutos antes da imunização, com a água. 

No geral, os bebês que receberam a solução açucarada choraram por menos tempo do que aqueles que receberam água. 

"Dar aos bebês algo doce para provar antes de injeções pode impedi-los de chorar por tanto tempo. Embora não possamos dizer com confiança que soluções açucaradas reduzem a dor da agulha, estes resultados parecem promissores", afirma o pesquisador Manal Kassab, da Jordan University of Science and Technology.

A equipe agora espera realizar estudos futuros para examinar os efeitos de diferentes concentrações de açúcar.

Fonte: Isaude.net

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vírus da Aids é usado para "curar" leucemia de menina de 7 anos

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Emma Whitehead, de 7 anos, com sua mãe Kari, em Philipsburg, Pensilvânia.

Desesperada para salvar a menina, seus pais procuraram um tratamento experimental no Hospital Infantil da Filadélfia, que nunca tinha tinha sido feito em uma criança ou em qualquer pessoa com o tipo de leucemia Emma antes. O experimento, feito em abril, usou uma forma deficiente do vírus que causa a Aids para reprogramar geneticamente o sistema imunológico de Emma para matar as células cancerosas.

Emma Whitehead teve remissão total da leucemia com um novo tratamento que usou vírus do HIV deficiente para matar células cancerosas. "Nosso objetivo é ter uma cura, mas não podemos dizer esta palavra", disse Carl June, que lidera a equipe de pesquisa da Universidade da Pensilvânia. Não se fala em cura do câncer, mas sim em remissão completa, como é o caso de Emma. O médico espera que o novo tratamento substitua o transplante de medula óssea, um procedimento ainda mais árduo, arriscado e caro que é hoje a última esperança quando outros tratamentos falham.

Ela foi uma das 12 pessoas tratadas com uma nova técnica que usa um vírus do HIV deficiente para reprogramar o sistema imunológico e matar as células cancerosas. Três adultos com leucemia crônica também foram tratados e tiveram remissão completa, sem sinais de doença, dois deles por mais de dois anos. Quatro adultos melhoraram, mas sem a remissão completa (ausência total do câncer), e um foi tratado muito recentemente para avaliar. Uma criança melhorou, mas depois teve uma recaída. Em dois adultos, o tratamento não funcionou. Os resultados foram apresentados no final de semana em Atlanta em uma reunião da Sociedade Americana de Hematologia.

O tratamento quase matou Emma Whitehead, de 7 anos. Mas ela conseguiu sobreviver e se livrar do câncer. Sete meses após o tratamento, ela ainda está em remissão completa. Emma é a primeira criança e uma das primeiras pessoas em as novas técnicas atingiram o objetivo há muito procurado - dar ao sistema imunológico do paciente a capacidade duradoura de combater o câncer.

Emma tem surpreendido os pais ao dar cambalhotas e fazer tombos de rugby.

É difícil de acreditar, mas na última primavera quando ela tinha 6 anos, Emma estava perto da morte por causa da leucemia. Ela recaiu duas vezes após a quimioterapia e os médicos estavam sem opções.

Fonte: UOL Notícias - Saúde

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Britânico é ressuscitado por médicos após parada cardíaca de 80 minutos

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Mecânico sofreu infarto e recebeu mais de 50 choques durante resgate.
Após cirurgia, um novo choque elétrico fez coração voltar a ter batimentos.

O britânico John Thomsom (o primeiro em pé, da esquerda para a direita) com a equipe que trabalhou em seu resgate (Foto: Divulgação/Northampton General Hospital )
O britânico John Thomsom (o primeiro em pé, da esquerda para a direita) com a equipe que trabalhou em seu resgate (Foto: Divulgação/Northampton General Hospital )

Um britânico de 60 anos foi ressuscitado por médicos após um ataque cardíaco que fez seu coração parar de bater por quase 1 hora e meia, de acordo com a imprensa britânica. O caso aconteceu em maio deste ano em Northampton, no Reino Unido.

O mecânico John Thomson começou a sentir fortes dores no peito e chamou uma equipe de resgate até sua casa. Durante o atendimento, o paciente teve um ataque cardíaco e obrigou sua remoção imediata para um hospital.

Os paramédicos tiveram que trabalhar por mais de meia hora para tentar reanimar John, aplicando mais de 50 choques elétricos no peito do paciente até a chegada da ambulância ao Hospital Geral de Northampton.

No centro médico, ele foi levado para a mesa de cirurgia com um quadro considerado "clinicamente morto", quando o coração fica incapaz de voltar a bater por conta própria.

Equipe de resgate não desistiu

No entanto, a equipe médica envolvida no resgate não desistiu e realizou um procedimento cirúrgico urgente, com a aplicação de dois stents (próteses metálicas usadas para desobstruir artérias do coração). Durante a cirurgia, o sangue foi bombeado artificialmente para que a circulação fosse mantida.

Após o desbloqueio do vaso sanguíneo, que causou a parada cardíaca, foi administrado um novo choque elétrico, que fez o coração voltar a bater, 80 minutos após o infarto. John passou nove dias em coma induzido, com a cabeça sendo refrigerada, para evitar possíveis danos cerebrais causados pela falta de oxigênio.

De acordo com a vítima, há algum tempo ele vinha sentindo dores no peito, mas acabou por ignorá-las. Pai de dois filhos, o britânico recebeu um setembro um novo stent e espera retornar ao trabalho até o fim deste mês.

Fonte: Bem Estar

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Consumo diário de pão previne aparecimento de doenças cardiovasculares

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Pessoas que ingerem alimento branco ou integral têm baixos níveis de colesterol ruim e menor concentração de insulina no sangue

Fibras encontradas no pão branco e integral melhoram perfil lipídico e podem ser determinantes para a saúde cardiovascular, revela estudo.
Fibras encontradas no pão branco e integral melhoram perfil lipídico e podem ser determinantes para a saúde cardiovascular, revela estudo.

Estudo realizado por pesquisadores da, na Espanha, mostrou que o consumo de pão, especialmente integral, pode prevenir doenças cardiovasculares.

O estudo identificou os fatores metabólicos que são possivelmente relacionados aos efeitos benéficos do pão sobre o perfil lipídico e sobre a saúde cardiovascular de seus consumidores.

A equipe, liderada por Rafael Llorach, examinou o impacto do consumo de pão (branco e integral) em 275 voluntários mais velhos com alto risco de problemas cardiovasculares.

Os resultados mostraram que o consumo diário de pão, especialmente de farinha integral, tal como um elemento de uma dieta equilibrada, é associado a um perfil lipídico saudável, com níveis mais baixos de insulina no sangue.

"O estudo metabolômico nos levou a identificar os fatores metabólicos potenciais escondidos por trás dos efeitos positivos que o consumo do pão tem sobre o perfil lipídico e que pode ser determinante para uma melhor saúde cardiovascular", afirma a pesquisadora Cristina Andrés-Lacueva.

Os autores identificaram um metabólito relacionado à atividade de PPAR-alfa, receptor nuclear envolvido no metabolismo lipídico que é gerado nos consumidores de pão integral.

O estudo sugere que as pessoas que consomem diariamente pão, branco ou integral, mostram um perfil lipídico saudável, com baixos níveis de colesterol LDL (ruim) e níveis mais elevados de colesterol HDL (bom) do que as pessoas que consomem esporadicamente ou não consomem o alimento.

A equipe notou ainda que o consumo regular de pão está associado a uma menor concentração de insulina. "Este é um dos dados realmente importantes, quando o corpo não responde de forma correta para a ação da insulina, a glicose não pode atingir a parte interior das células e se acumula no sangue", explica Andrés-Lacueva. Este mecanismo de resistência à insulina, é um processo patológico fundamental no desenvolvimento do diabetes e também foi associado a um risco elevado de doença cardiovascular.

Os resultados do estudo coincidem com trabalhos científicos anteriores que mostraram um efeito preventivo derivado do consumo de fibras.

Fonte: Isaude.net

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Estudo brasileiro liga toxina presente em Alzheimer a depressão

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Cérebro com Alzheimer tem a substância que causa sintoma de depressão.
Estudo realizado por brasileiros da UFRJ foi publicado em revista científica.

Estudo realizado por pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta pela primeira vez que uma toxina presente no cérebro de pessoas que sofrem de doença de Alzheimer pode provocar também sintomas da depressão.

A pesquisa, publicada na revista científica “Molecular Psychiatry”, mostra ainda que camundongos que receberam a toxina, chamada de oligômeros de Abeta, para simular sintomas de uma pessoa com Alzheimer e depressão, e que foram tratados com o medicamento antidepressivo fluoxetina apresentaram melhoras na perda de memória e nas alterações de humor.

O cérebro de pessoas com Alzheimer sofre acúmulo desta toxina, que ataca as sinapses, meio pelo qual acontece a comunicação entre um neurônio e outro.

O “ataque” ocasionado pelas toxinas deixa os neurônios desconectados e causa falhas de memória. “Já sabíamos que os oligômeros causavam essa falha de cognição. O que descobrimos é que, além disso, causam depressão”, explica Sérgio Ferreira, professor titular do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e autor responsável pelo estudo.

Segundo ele, testes foram feitos há dois anos com cem camundongos, avaliados em dois períodos distintos: durante as primeiras 24 horas após a aplicação da toxina e oito dias depois da injeção dos oligômeros.

Os resultados mostraram que as cobaias apresentaram perda de memória e alterações compatíveis com comportamento depressivo. A conclusão foi obtida após a aplicação de testes que são utilizados comumente para diagnosticar casos de depressão em roedores, como o nado forçado, suspensão do camundongo pela cauda e preferência pelo açúcar.

Nos dois primeiros tipos de testes, o roedor saudável luta para sobreviver (seja para sair do ambiente com água ou tentar reverter sua posição ao ficar pendurado), enquanto o camundongo depressivo apresenta poucas reações. Já no terceiro teste, o roedor saudável busca a água com sacarose (açúcar), indicando que busca algo que lhe dê mais prazer. O camundongo doente não expressa reação quanto à água açucarada.

Em busca de tratamento

“A partir disto, começamos a pensar em uma forma de tratar os sintomas. Pensamos em utilizar antidepressivos, até que testamos a fluoxetina, utilizada atualmente no tratamento contra a depressão. Sabíamos que o medicamento causaria reação positiva quanto às alterações de humor, mas a nossa surpresa é que o remédio melhorou também a memória dos animais”, explicou.

De acordo com Ferreira, isso abre uma perspectiva de que a fluoxetina pode ser utilizada no tratamento de Alzheimer. “Não podemos dizer que é a cura, mas pode ser um tratamento. É a primeira descoberta na área, mas agora temos que fazer muitos estudos com animais, para chegarmos à conclusão de que esse tratamento pode funcionar com humanos”, disse.

De acordo com o pesquisador, no Brasil, 1 em cada 150 pessoas tem esta doença, que começa a se desenvolver com o avanço da idade. Estimativa dos especialistas da UFRJ é que entre 800 mil e 1,2 milhão de pessoas do país foram acometidas.

Geralmente, o Alzheimer pode apresentar sintomas a partir dos 65 anos. Idosos com idade a partir de 75 anos fazem parte do grupo de pessoas que mais podem ser afetadas pela doença. Pessoas que tiveram depressão ao longo da vida correm um risco maior de desenvolver Alzheimer quando mais velhos. Diabéticos também têm mais chance de serem afetados, principalmente pacientes com diabetes tipo 2.

O principal sintoma, além da depressão, é a perda de memória e a incapacidade de formar novas recordações, de acordo com Ferreira. “Nos casos de sintomas iniciais, a pessoa fica incapaz de reconhecer rostos que ele pode ter visto há pouco tempo ou ainda esquecer coisas recentes como, por exemplo, onde guardou as chaves”, explica o especialista.

Fonte: Bem -Estar

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sancionada lei para SUS atender paciente com câncer em até 60 dias


O texto publicado nesta sexta-feira (23) entra em vigor em 180 dias.
Se caso for grave, prazo pode ser menor. Lei prevê acesso a medicamentos.

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta sexta-feira (23) lei que estabelece um prazo de até 60 dias para que pacientes com câncer recebam o primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). O texto foi publicado na edição desta sexta do "Diário Oficial da União".

Se o caso for grave, o prazo pode ser menor, destaca o texto. Esse intervalo de dois meses é contado a partir da confirmação do diagnóstico, e o tratamento pode ser cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. A lei também prevê acesso "gratuito e privilegiado" a analgésicos derivados do ópio (como morfina) a pacientes que sofram com dores intensas.

Os estados que possuem grandes espaços territoriais sem serviços especializados em oncologia deverão produzir planos regionais para atender à demanda dentro do prazo estabelecido. A lei entra em vigor em 180 dias contados a partir desta sexta-feira (23), data da publicação.

A proposta inicial, feita em 1997 pelo ex-senador Osmar Dias, falava apenas sobre tratamento com remédios contra a dor. Na Câmara, o projeto foi ampliado para essa nova versão.

Segundo a relatora do substitutivo, a senadora Ana Amélia (PP-RS), a demora em começar um tratamento contra o câncer é o principal problema dessa terapêutica no Brasil. Na opinião dela, a aprovação do projeto trará grandes benefícios para as mulheres com câncer de mama.

Ana Amélia disse, ainda, que não se deve esperar que a aprovação da lei "resulte na extinção das mortes por câncer no Brasil", mas que o Estado fará sua parte para combater a doença.

Segundo um levantamento publicado pelo Tribunal de Contas da União em outubro de 2011, o tempo médio que o SUS leva para iniciar um tratamento de quimioterapia é de 76,3 dias após o diagnóstico. Na radioterapia, o tempo aumenta para 113,4 dias.

Dentro da recomendação médica

Para o oncologista clínico Aldo Lourenço Dettino, do Hospital do Câncer A.C. Camargo, em São Paulo, o período de dois meses entre o diagnóstico e o início do tratamento é adequado. Segundo ele, a recomendação da Organização Mundial da Saúde é de entre seis e oito semanas -- ou seja, a nova lei está de acordo.

O atraso para começar o tratamento pode dar tempo para que o câncer avance, por isso é importante começar rápido. "No mínimo, quanto antes começar, menor a ansiedade", apontou o especialista.

No entanto, ele ressaltou que o prazo de mais de um mês é necessário para que os médicos escolham o melhor tipo de tratamento para cada caso específico. A decisão entre, por exemplo, uma cirurgia ou a quimioterapia, depende de exames que demoram para ficar prontos.

"Sem ter todos os dados, você pode não julgar idealmente o risco clínico e o risco oncológico", ponderou Dettino.

Fonte: Bem-Estar

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

EUA aprova 'bomba cardíaca' para pacientes à espera de transplante

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Dispositivo ajuda o ventrículo esquerdo do coração enfraquecido a bombear o sangue rico em oxigênio para todo o corpo
Foto: PRNews/Heartware International, Inc. Heartware ajuda pacientes com insuficiência cardíaca avançada


A Food and Drug Administration dos EUA (FDA) aprovou o uso de um dispositivo de bombeamento para ajudar pessoas em estágio final de insuficiência cardíaca que aguardam um transplante de coração.

O Heartware Ventricular Assist System ajuda o ventrículo esquerdo do coração enfraquecido a bombear o sangue rico em oxigênio para o corpo.

Ao contrário dos dispositivos similares que necessitam que componentes sejam implantados no abdômen, o dispositivo Heartware é suficientemente pequeno para ser implantado como uma só unidade, perto do coração.

O dispositivos de assistência ventricular esquerda é projetado para uso dentro ou fora do hospital.

"Para pacientes que aguardam um doador de coração, o Sistema Heartware fornece uma nova opção de tratamento", afirma Christy Foreman, da FDA.

A aprovação foi concedida com base em um estudo clínico de 137 pacientes com insuficiência cardíaca avançada.

A possibilidade de reações adversas graves, incluindo acidente vascular cerebral e infecções, deve ser pesada contra a necessidade do dispositivo, de acordo com a FDA.

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração é incapaz de bombear o sangue normalmente por todo o corpo. Fatores que podem levar a insuficiência cardíaca incluem pressão alta, estreitamento ou obstrução nos vasos sanguíneos do coração, e infecções do coração.

A doença é considerada em estágio final quando a condição subjacente permanece grave e não responde à terapia médica ou outras opções de tratamento. Aqueles com estágio final da insuficiência cardíaca podem precisar de um transplante de coração para sobreviver.

O dispositivo pode ser utilizado como uma "ponte" para estes pacientes até que um coração adequado esteja disponível.

O Heartware Ventricular Assist System é fabricado pela Heartware Inc., no estado de Massachusetts.

Fonte: Isaude.net

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Exame de câncer de mama em 3D tem maior precisão, diz estudo

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Tomossíntese capta diferentes ângulos para compor imagem tridimensional.
Técnica aprovada nos EUA em 2011 também reduz falsos positivos.

Novo exame associado à mamografia aumenta a
precisão do rastreio de câncer (Foto: Reprodução / TV Tem)

Uma técnica recente que usa imagens tridimensionais para rastrear o câncer de mama tem aumentado a precisão do diagnóstico e reduzido as taxas de resultados falsos positivos, segundo novo estudo publicado na revista científica "Radiology".

O exame, chamado tomossíntese, é o primeiro avanço importante na triagem das mamas desde o desenvolvimento da ressonância magnética para avaliar os seios, na opinião da principal pesquisadora, Elizabeth Rafferty, do Centro Avon para Compreensão do Câncer de Mama, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, nos EUA.

Ao contrário de uma mamografia digital, que envolve duas radiografias de cada mama, a tomossíntese – aprovada pela agência americana Food and Drug Administration (FDA) em fevereiro de 2011 – capta várias imagens de diferentes ângulos ao redor dos seios. Esse material é, então, usado para fazer uma reconstrução tridimensional da região.

A pesquisa envolveu 1.192 mulheres em cinco lugares diferentes, das quais 997 tinham dados completos. Cada uma das participantes foi submetida a uma mamografia digital padrão, seguida de uma tomossíntese – que pode ser feita no mesmo equipamento da mamografia e tem doses de radiação inferiores ao limite aprovado pela FDA.

Os autores então escolheram 622 casos e os dividiram em dois estudos: um com 312 mulheres e 48 casos de câncer, e outro com 310 mulheres e 51 registros de tumor. Doze radiologistas participaram do primeiro trabalho e 15 do segundo.

O uso conjunto da mamografia digital com a tomossíntese aumentou a precisão do diagnóstico para todos os médicos. No primeiro estudo, a precisão foi elevada em 10,7% e no segundo, em 16%. Já as taxas de falso positivo diminuíram 38,6% na primeira pesquisa e 17,1% na segunda – evitando, assim, a repetição desnecessária de exames.

A autora Elizabeth Rafferty destaca que os ganhos de sensibilidade ao usar técnicas combinadas podem ajudar principalmente na detecção de cânceres mais invasivos, com maior risco de metástase – quando a doença se espalha rapidamente para outros órgãos do corpo.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer dos EUA, há evidências de que a mamografia seja capaz de reduzir a mortalidade por câncer de mama em mulheres entre 40 e 74 anos. Apesar disso, cerca de 30% desse tipo de tumor não é detectado no exame.

Outros 10% das pacientes recebem um diagnóstico falso positivo, ou seja, quando o câncer não está presente no organismo, mas o primeiro resultado diz que sim.

Fonte: Bem - Estar

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Canadense de 58 anos 'aluga' barriga para dar à luz sétimo neto


Cathy Donnely ajudará filha que ficou incapaz de engravidar.
Gestação em mulheres com idade avançada envolve riscos, diz médico.

Cathy, à esquerda, é a avó canadense que vai se tornar
mãe para ajudar a filha. (Foto: Caters)

Cathy Donnely, uma canadense de 58 anos, vai ser avó pela sétima vez. O fato, que não chega a ser grande novidade, chamou a atenção da mídia internacional já que ela está grávida de seu próprio neto.

Cathy virou “mãe de aluguel” para sua filha, Shannon Fischer, que descobriu ser incapaz de engravidar devido a problemas no útero.

Avó de seis, Cathy, que vive na cidade de Londres, em Ontário, no Canadá, se sentiu mal por Shannon e o marido que acabou se oferecendo para gerar o novo membro da família.

“Apenas pensei: o que são nove meses da minha vida? Eles vão ter um filho pelo resto da vida deles”, disse.

Segundo a “mãe-avó”, o processo para engravidar envolveu altas doses de medicamentos para fertilidade.

“Eu estava na fila para tomar um café quando recebi um telefonema do meu médico informando que estava grávida. Comecei a gritar tanto, que as pessoas devem ter pensado que alguém próximo havia morrido”, explicou. A gestação é de uma menina, prevista para nascer em três meses.

Gravidez de risco

Michael Murray, especialista do Centro Médico de Fertilidade da Carolina do Norte, disse que já houve casos de mães que atuaram como substitutas para suas filhas na geração de filhos, mas são casos que, segundo ele, a comunidade médica não aconselha.

“Geralmente é uma amiga próxima ou a irmã que atuam como mãe de aluguel. Mulheres com idade acima de 45 anos, normalmente, podem não gozar de boa saúde”, disse. Ainda de acordo com o especialista, a gravidez para mulheres mais velhas é arriscada, com possíveis complicações como pressão alta, diabetes gestacional ou parto prematuro da criança.

Cathy aceitou ser mãe novamente mesmo sabendo dos riscos, mas admite que a gravidez não tem sido fácil – apesar de não ter apresentado complicações até o momento. A filha de Cathy, Shannon, disse que vai colocar no bebê o nome de Zoey Hope Catherine, em homenagem à mãe e avó.

Fonte: Bem-Estar

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Tudo azul: Dia Mundial do Diabetes é comemorado hoje (14)

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Monumentos ficam iluminados para marcar a data e conscientizar a população sobre a doença 

Cor representa o céu unindo todos os países e a bandeira das Nações Unidas

Nesta quarta-feira (14), diversos monumentos no Brasil, como o Cristo Redentor e o Obelisco do Ibirapuera, e de vários outros países serão iluminados de azul para marcar o Dia Mundial do Diabetes e chamar a atenção da população sobre a necessidade de prevenção. A cor representa o céu unindo todos os países e a bandeira das Nações Unidas.

A data, escolhida por ser aniversário de Frederick Banting — um dos descobridores da insulina, tem como logo um círculo azul que representa vida e saúde. A iniciativa começou em 1991 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela IDF (Federação Internacional de Diabetes) como resposta ao aumento dos casos da doença no mundo. Em 2007, a ONU (Organização das Nações Unidas) abraçou a causa e incluiu oficialmente essa data no seu calendário.

Esse ano, o tema da campanha mundial é "Educação e Prevenção em Diabetes" que, como o próprio nome sugere, reforça a necessidade de educação sobre a doença e incentiva o aumento de programas de prevenção. Para o endocrinologista Dr. Balduíno Tschiedel, presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), só assim será possível combater essa epidemia global.

— O diabetes é uma doença crônica que cresce de forma desenfreada no mundo, especialmente por causa do aumento da obesidade e do sedentarismo. No entanto, é totalmente possível preveni-lo. Acredito que só com educação é que conseguiremos conscientizar a população da importância de adotar hábitos de vida saudáveis.

Os dados são alarmantes: três pessoas são diagnosticadas com diabetes a cada dez segundos, de acordo com dados da IDF. Os últimos números divulgados pela instituição em 2011 revelam que 366 milhões de pessoas da população adulta mundial vivem com a doença e esse número deve aumentar para 552 milhões de pessoas até 2030.

— Um dos grandes desafios das entidades médicas é conter o avanço da doença e, nos casos já diagnosticados, estimular a adesão ao tratamento para retardar o aparecimento das complicações, como infarto, cegueira e até amputações. Mas, apesar das barreiras, estou confiante de que venceremos essa batalha.

Fonte: R7 - Saúde

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Estudo identifica redes de genes ligadas à esquizofrenia


Análise ainda revelou que redes são similares às que agem no autismo.
Genes são muito ativos durante fase de desenvolvimento pré-natal.

A influência da genética sobre o aparecimento da esquizofrenia já era algo conhecido pela ciência. Um novo estudo publicado na revista "Nature Neuroscience", identifica duas redes de genes relacionadas à doença e, além disso, indica que há uma conexão entre ela e o autismo.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores da Universidade de Columbia, nos EUA, analisaram com computadores uma coleção de centenas de mutações de genes que foram anteriormente identificadas como relacionadas à esquizofrenia. Os cientistas notaram que muitos desses genes, que antes eram considerados isolados, podem ser organizados nas duas redes. Também verificaram que essas redes são muito similares às ligadas ao aparecimento do autismo.

“Isso mostra como as redes genéticas do autismo e da esquizofrenia estão entrelaçadas”, observa Dennis Vitkup, do Centro Médico da Universidade de Columbia. A conclusão levanta o questionamento de como mutações nos mesmos genes podem influenciar o aparecimento de duas doenças muito distintas.

Partes de ambas as redes detectadas são muito ativas durante o desenvolvimento pré-natal, o que sugere que as mudanças no cérebro que causam a esquizofrenia numa pessoa ocorrem muito cedo.

A esquizofrenia é um distúrbio crônico que atinge o cérebro, causando alucinações e delírios. Há remédios eficazes para controlar as crises, afirmam os médicos, mas eles precisam ser tomados com frequência para evitar que o paciente tenha surtos e eles se agravem.

Além dos sintomas de delírio, o paciente pode ter a sensação de que uma voz está mandando que ele faça algo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial tem esquizofrenia.

Fonte: Bem -Estar