segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Garoto peruano carrega feto de irmão gêmeo na barriga

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Um garoto de três anos de idade vai passar por uma cirurgia no Peru para retirada do feto de um irmão gêmeo, que ficou alojado dentro de sua barriga.

A operação no jovem Isbac Pacunda estava marcada para esta segunda-feira (30), após exames de tomografia e ecografia terem detectado o feto de 700 gramas e 25 centímetros de tamanho.

Para os médicos que cuidam do caso, a chance de um feto acabar dentro do corpo do irmão gêmeo é de 1 a cada 500 mil nascimentos.

Segundo Carlos Astocondor, cirurgião pediatra que participa dos cuidados ao jovem peruano, casos como o de Isbac acontecem quando o óvulo fecundado está se formando e antes do início da criação do embrião.

O feto dentro de Isbac não chegou a desenvolver cérebro, coração, pulmões ou intestinos, mas possui couro cabeludo no crânio, ossos de membros superiores e inferiores e ossículos nas mãos e nos pés.

O pai do garoto, Leonidas Pacunda, saiu com o filho de Ajachin, uma comunidade de índios aguarunas na região amazônica de Loreto, e viajou por 375 quilômetros até a cidade de Chiclayo, capital da região de Lambayeque, a 660 quilômetros a noroeste de Lima.

Há três anos, os responsáveis pelo parto de Isbac disseram a Leonidas que ele seria pai de gêmeos, mas o agricultor nunca chegou a entender o que havia acontecido com o outro filho. Nenhum feto havia sido detectado no corpo de Isbac até Leonidas resolver levar o jovem até o Hospital Las Mercedes, em Chiclayo.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

HPV oral é mais comum entre os homens

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HPV oral

A infecção oral pelo HPV (Papilomavírus Humano) é mais comum entre os homens do que entre as mulheres.

Enquanto o HPV entre as mulheres vem sendo discutido entre as autoridades de saúde há muito tempo, só mais recentemente se reconheceu que o HPV também é coisa de homem.

A nova descoberta - da maior prevalência do HPV oral em homens - pode explicar porque os homens são mais suscetíveis ao desenvolvimento dos cânceres de cabeça e pescoço, associados ao vírus.

Pacientes com HPV oral tipo 16 (HPV-16) têm até 14 mais chances de desenvolver um desses dois tipos de câncer.

Preferencialmente masculino

A correlação entre o HPV e o câncer oral somente foi estabelecida em 2007, por isso ainda não se sabe muito bem como detectar ou prevenir esses tipos de câncer.

A nova pesquisa, realizada nos EUA, mostrou que 7% da população entre 14 e 69 anos de idade possuem o HPV oral.

A surpresa é que o vírus é três vezes mais comum entre os homens (10,1%) do que entre as mulheres (3,6%).

Especificamente quanto ao HPV-16, a ocorrência é menor, 1% da população, mas novamente os homens se destacam - o vírus é 5 cinco vezes mais comum entre os homens do que entre as mulheres.

"Este estudo da infecção oral pelo HPV é o primeiro passo essencial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção do câncer orofaríngeo," disse a Dra. Maura Gillison, da Universidade do Estado de Ohio, coordenadora do trabalho.


Fonte: Diário da Saúde

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sírio-Libanês assumirá gestão de hospital e atenderá pacientes do SUS

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O Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, passa a atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades estaduais de saúde da capital paulista. O acordo entre o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês e a Secretaria de Estado da Saúde será oficializado nesta sexta-feira (27).

De acordo com a assessoria da secretaria, o hospital fará a gestão do Hospital Geral do Grajaú e do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Interlagos, ambos na Zona Sul. Mais de 2 milhões de moradores dos bairros Capela do Socorro e Parelheiros são atendidos pelos dois serviços.

O Sírio deve receber mais de R$ 600 milhões da pasta para administrar o hospital e o AME nos próximos cinco anos. Para 2012, o orçamento do Hospital Geral do Grajaú cresceu 16,7%, passando de R$ 89 milhões para R$ 103,8 milhões. O AME teve seu orçamento reajustado em 11,5%, passando de R$ 10,4 milhões para R$ 11,6 milhões neste ano.

Referência em maternidade de alto risco e de atendimento de média complexidade, o Hospital Geral do Grajaú deverá ter, conforme o contrato, 14.496 internações e 288 mil atendimentos de urgência no primeiro ano.

Além disso, pelo menos 1.200 exames de ultrassonografia devem ser realizados ainda em 2012. Os contratos são flexíveis e ajustados conforme a demanda. Atualmente, o centro médico tem 246 leitos operacionais e 1.245 funcionários.

No AME Interlagos, referência ambulatorial na região, o contrato prevê a realização de 102.960 atendimentos ambulatoriais por ano entre as 20 especialidades médicas que a unidade oferece, 50.088 atendimentos não médicos, 1.620 cirurgias ambulatoriais e 6.576 diagnósticos em radiologia, endoscopia e especialidades.

Durante a vigência do contrato, a secretaria espera ampliar o número de cirurgias realizadas pelo AME e promover a implantação de um hospital-dia para assistir pacientes que serão submetidos a procedimentos terapêuticos, pequenas cirurgias e aqueles que necessitam de observação de até 12 horas.

No Hospital Geral do Grajaú, a prioridade é rever os fluxos do pronto-socorro e a estrutura física. Segundo a secretaria, aos poucos a unidade deverá se tornar referência em atendimentos especializados em neurotraumas, incluindo a realização de neurocirurgias.

Consultoria

Nesta manhã, durante assinatura da parceria, o governador Geraldo Alckmin afirmou que o estado está contratando uma consultoria para avaliar os trabalhos das organizações sociais.

“Nós até estamos contratando uma consultoria para todas as OS, aqui é algo diferente, mas nós estamos fazendo para todo o estado. A avaliação é muito positiva. Você ganha em agilidade, em qualidade, em resultados, o hospital precisa ser público, para a população. Mas a gestão pode ser da sociedade civil organizada”, afirmou. “Ela vai avaliar qualidade, resultados e custos. Sempre a gente faz um contrato de gestão, onde você estabelece as metas e acompanha.”

Segundo o governo, a licitação está em andamento e os trabalhos devem ser iniciados no segundo semestre.

Fonte: G1 Notícias

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Usuário vai poder opinar sobre atendimento no SUS

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Começou na quarta-feira (25) a entrega aos estados da Carta SUS, nova ferramenta do Ministério da Saúde que permitirá aos usuários avaliar o atendimento e os serviços prestados nos hospitais da rede pública ou unidades conveniadas. Além das críticas ou elogios, por meio da carta, os cidadãos poderão denunciar irregularidades, como a cobrança de procedimentos nos hospitais do SUS. A distribuição começa por Curitiba (PR), onde a Diretoria Regional dos Correios, parceira nesta ação, produziu o primeiro lote de cartas. Até o momento, foram impressas 57mil correspondências, mas o total para o mês de janeiro é de 648 mil.

Essa ação foi lançada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no dia 30 de novembro de 2011. Com o envio das cartas, que será permanente, serão gerados relatórios de avaliação do atendimento."Isso vai servir para o Ministério da Saúde poder, inclusive, incentivar aqueles hospitais que tratam bem as pessoas, que tem qualidade de atendimento, e poder fazer ações em hospitais que tenham baixa qualidade de atendimento”, reforça Padilha. Em caso de irregularidades, serão desencadeados processos de auditoria para averiguar se houve desvio de recursos ou má aplicação de verba pública

O envio da Carta SUS será mensal e terá o porte-pago, ou seja, sem despesas para o usuário. Está sendo esperada uma média de um milhão de correspondência por mês, de acordo com a demanda detectada pelo Departamento de Regulação, Avaliação e Controle do Ministério da Saúde. Porém, antes de informar a quantidade de correspondências a ser produzida, os dados serão avaliados pelo Departamento de Informática do SUS para a eliminação de duplicidades no banco de informações.

Em julho do ano passado, Pedro Viana, 56 anos, empresário de Curitiba, sofreu um acidente de moto e machucou a coluna e a cabeça, e foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro em Porto Alegre. “Fui muito bem atendido lá e se não fossem eles, eu não estaria aqui. O atendimento foi muito bom. Fiquei 15 dias internado, cinco dias na UTI”, diz Viana, o primeiro usuário a receber a carta. “Foi uma surpresa e uma honra saber que fui o primeiro a receber a correspondência”, disse.

Transparência – Além do questionário para a avaliação do paciente, a Carta SUS trará dados como a data da entrada no hospital, o dia da alta e o motivo da internação. O usuário poderá conferir se os dados estão corretos e correspondem ao serviço prestado de fato e conhecerá o custo total da internação.A carta pode ser respondida tanto pelo paciente, quanto por um familiar.

Os endereços serão obtidos nos formulários de Autorização para Internação Hospitalar (AIH), instrumento utilizado pelo Ministério da Saúde para avaliar as ações e serviços do SUS. A AIH integra o Sistema de Informação Hospitalar, que fornece os dados de quais e quantos procedimentos hospitalares foram realizados e os recursos repassados aos estados e municípios para pagamento ao hospital, com regras e critérios pactuados. Portanto, o formulário é instrumento essencial para a gestão dos hospitais e controle de gastos públicos.

Ouvidoria ativa – O Ministério da Saúde está aprimorando os mecanismos de comunicação direta com o cidadão para aperfeiçoar o atendimento e ampliar a transparência do SUS. Neste ano, o telefone da ouvidoria foi simplificado: dos antigos dez dígitos, passou a responder pelo 136, de mais fácil memorização e uso pela população. O serviço é gratuito, de telefone residencial, público ou celular.

Em 2011, o Disque-Saúde já recebeu mais de 3,5 milhões de ligações e disseminou 7,5 milhões de informações. Os temas que geraram maior número de ligações foram o Programa Farmácia Popular (23,4%), tabagismo (23%) e aids (9,6%).

Fonte: Portal da Saúde

Substituir carne vermelha por outras fontes de proteína diminui risco de derrame

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Uma dieta rica em proteínas pode trazer benefícios à saúde, mas tudo depende do tipo de proteína consumido. Segundo estudo da Harvard School of Public Health, consumir carne vermelha em excesso aumenta o risco de acidente vascular encefálico (conhecido como AVE ou AVC), enquanto consumir aves diminui a probabilidade. Os resultados foram publicados no periódico Stroke. 


A conclusão veio de mais de 20 anos de estudo, com análise de aproximadamente 1.400 homens e 2.600 mulheres que tiveram derrame. Para verificar a influência de diversos tipos de proteínas alimentares em casos de AVEs, os pesquisadores dividiram os participantes do estudo de acordo com a quantidade ingerida de carne vermelha, aves, peixes, laticínios e outras fontes de proteínas. 

Os pesquisadores observaram as mudanças no risco de AVE de acordo com a substituição de fontes de proteína na alimentação. Trocar uma porção de carne vermelha pela mesma quantidade de ave abaixou o risco da doença em 27%. Já substituir a mesma porção de carne por oleaginosas ou peixe resultou na queda de 17% nas chances de ter um derrame, e a troca de uma porção de carne vermelha por laticínios fez com que o risco caísse de 10 a 11%. 

Homens que comiam mais de duas porções de carne vermelha por dia - quantidade considerada a maior dentro das ingeridas dentro do estudo - tinham risco 28% maior de sofrerem um acidente vascular encefálico, em comparação àqueles que comiam, em média, um terço de porção de carne vermelha por dia - considerada a menor porção dentro do estudo. Os pesquisadores consideraram uma porção de carne vermelha como 100 a 170g de carne. 

Entre as mulheres, aquelas que comeram até duas porções de carne vermelha por dia tiveram um risco 19% maior de sofrer derrames do que aquelas que comem menos de metade de uma porção diariamente. Um aumento de 19% no risco de AVE significa que, em vez de 26 a cada 1.000 pessoas sofrerem da doença, 31 a cada 1.000 provavelmente passarão por isso. 

Coma menos carne vermelha e viva mais

Um estudo recém-publicado pela revista Archives of Internal Medicine demonstra que quem come menos carne vermelha e carnes processadas vive mais. A pesquisa acompanhou por 10 anos mais de meio milhão de pessoas com idades entre 50 e 71 anos. A quinta parte das pessoas que mais ingeria carne vermelha (média de 62.5g / 1000 Kcal por dia) foi a que apresentou maior mortalidade independente da causa, e também maior mortalidade por doenças cardiovasculares e câncer, quando comparada à quinta parte que menos ingeria carne vermelha (média de 9.8g / 1000 Kcal por dia). 

Essa mesma relação de risco foi observada com o consumo de carnes processadas de maior consumo e maior risco de mortalidade. No caso da carne branca, os resultados foram exatamente opostos. A quinta parte das pessoas que mais ingeria carne branca tinha menor risco de mortalidade geral, assim como por doenças cardiovasculares e câncer, quando comparada à quinta parte que menos comia carne branca. 

Os pesquisadores calculam que entre 11 e 16 % das mortes poderia ser evitada se as pessoas comessem menos carne vermelha, e a redução do risco de mortalidade por doenças cardiovasculares poderia chegar a 21%. As carnes vermelhas contêm grande quantidade de gordura saturada que por sua vez está associada ao aumento dos níveis de colesterol, da pressão arterial e do risco de câncer. As carnes vermelhas ainda possuem reconhecidos compostos carcinogênicos, que podem ser ainda mais concentrados nas carnes processadas. 

Para o neurologista Ricardo Teixeira, não é o caso de radicalizar e recomendar que todo mundo adote a dieta vegetariana. Limitar o consumo de carnes vermelhas e processadas a menos de 10% das calorias diárias já é o suficiente. Nesse sentido, dietas com altos teores de carne vermelha como fonte de proteína (ex: dieta do "Dr. Atkins") não garantem bons resultados à saúde quando se pensa a longo prazo.

Fonte: R7 Saúde

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Fritura em azeite ou óleo de girassol não eleva risco cardíaco, diz estudo

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Um estudo de pesquisadores espanhóis afirmou que fritar alimentos com azeite de oliva ou óleo de girassol não faz mal para o coração.

O estudo da Universidade Autônoma de Madri não achou correlação entre frituras com estes dois tipos de óleo ricos em gordura não saturada e problemas cardíacos ou mortes prematuras.

Em um artigo na revista científica online BMJ.com, os pesquisadores alertaram, entretanto, que as conclusões não se aplicam a outros óleos de cozinha, como os óleos de origem animal.

Quase 41 mil adultos, residentes em cinco diferentes regiões da Espanha e hábitos alimentares variados, foram acompanhados ao longo de 11 anos. Eles deram detalhes sobre sua dieta em uma semana típica, incluindo a forma como preparavam e cozinhavam os alimentos.

No início da pesquisa, nenhum deles tinha sinais de doença cardíaca. Ao fim do período, tinham ocorrido 606 incidentes relacionados a problemas cardíacos e 1.134 mortes.

Quando os pesquisadores analisaram os detalhes dos incidentes, não encontraram qualquer ligação destes com o consumo de alimentos fritos, e isso, segundo os especialistas, se deve ao tipo de óleo usado na fritura, no caso azeite e óleo de girassol.

Dieta mediterrânea

Não é de hoje que a dieta dos países do Mediterrâneo, entre os quais está a Espanha, é apontada como saudável por causa da abundância de peixe fresco e frutas e legumes plenos de fibras e de baixas calorias.

Inúmeros estudos já apontaram que uma dieta saudável pode reduzir o risco de doenças cardíacas e mesmo câncer.

Em um editorial que acompanha o estudo, o especialista Michael Leitzmann, da Universidade de Regensburg, na Alemanha, escreveu que "como conjunto, o mito de que comida frita geralmente é ruim para o coração não é confirmado pela evidência disponível".

"Mas isso não quer dizer que refeições frequentes compostas de frituras não terão consequências para a saúde. O estudo sugere que aspectos específicos das frituras fazem diferença, como o tipo de óleo usado e outros aspectos da dieta", avaliou.

A Fundação Britânica para o Coração atualmente recomenda aos indivíduos trocar óleos ricos em gordura saturada, como manteiga e óleos de origem animal e de palma por outros ricos em gordura não saturada, como azeite de oliva e óleo de girassol.

A especialista em dieta da entidade, Victoria Taylor, lembra que "independentemente do método de cozinha utilizado, o consumo de alimentos de alto valor calórico implica um alto consumo calórico, que pode levar a ganho de peso e obesidade, fatores para doenças cardíacas".

"Uma dieta equilibrada, com abundância de frutas e legumes e apenas uma pequena quantidade de alimentos ricos em gordura é melhor para a saúde do coração", afirmou.

Fonte: UOL Notícias

Avó de 53 anos tem novo filho mesmo tomando anticoncepcional

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Uma avó de 53 anos no Reino Unido ficou grávida e recebeu um novo filho mesmo após tomar remédio anticoncepcional. Debbie Hughes imaginava que só iria cuidar de suas netas para o resto de sua vida, mas tornou-se uma das mulheres mais velhas a conceber um bebê no país, sem métodos de reprodução assistida. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

Debbie começou a suspeitar que algo estava errado em seu corpo em março de 2011, quando já estava carregando, sem saber, um feto há cinco meses. Ela fez um teste de gravidez e, após colocar os óculos de leitura, ficou espantada com o resultado.

O novo filho se chama Kyle e nasceu em junho do ano passado no Hospital Geral de Northhampton, pesando quase 3,5 quilos. e seu irmão mais velho, Mark, tem 26 anos a mais.

Ela já havia dado à luz três outros filhos e tomava o remédio contraceptivo por precaução. Além de Mark, a britânica é mãe de Branson, com 11 anos. Sua filha Hayley morreu antes de completar 18 anos.

No mundo, a mulher mais velha a ter gerado um filho naturalmente que se tem notícia foi Dean Guernsey, que em 1997 deu à luz um bebê aos 59 anos de idade. Para os especialistas em fertilidade, engravidar acima de 53 anos é raríssimo.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quedas de idosos

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As quedas e suas conseqüências para as pessoas idosas no Brasil têm assumido dimensão de epidemia. Os custos para a pessoa idosa que cai e faz uma fratura são incalculáveis. E o pior, atinge toda a família na medida em que a pessoa idosa que fratura um osso acaba hospitalizada e frequentemente é submetida a tratamento cirúrgico. Os custos para o sistema de saúde também são altos.

A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. Em 2009, foram R$ 57,61 milhões com internações (até outubro) e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose. Em 2006, foram R$ 49 milhões e R$ 20 milhões respectivamente. Para promover a saúde do grupo populacional o Ministério da Saúde chamou as secretarias estaduais e municipais de saúde a realizarem esforços conjuntos para redução das taxas de internação por fratura do fêmur na população idosa.

A quantidade de internações aumenta a cada ano e as mulheres são as mais atingidas. Entre as mulheres foram 20.778 mil internações em 2009 e entre eles 10.020 mil (dados até outubro). Por causa da osteoporose, elas ficam mais vulneráveis às fraturas. Os homens caem, mas não fraturam tanto quanto as mulheres. Em 2001, esses números eram bem menores, 15 mil internações do sexo feminino e 7 mil do sexo masculino.

A queda em idosos pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida desse grupo populacional, podendo acarretar em imobilidade, dependência dos familiares, sem falar no índice de mortalidade pós-cirúrgico.

Nos casos mais graves, pode levar até a morte. Considerando todo o país, somente em 2005, foram 1.304 óbitos por fraturas de fêmur. E em 2009 esse número subiu para 1.478.

Com o intuito de reduzir esses valores e promover a saúde na terceira idade, o Ministério criou um comitê assessor instituído para prevenção e melhora da atenção (portaria nº. 3.213, de 20 de dezembro de 2007). O comitê assessor é formado por técnicos do Ministério da Saúde e representantes da Confederação das Entidades Brasileiras de Osteoporose e Osteometabolismo. Esse grupo promove oficinas para debater estratégias de prevenção de quedas e de osteoporose e os cuidados necessários para aquelas pessoas que caem e fraturam.

CAUSAS - A queda em pessoas idosas está associada à dificuldade de visão, auditiva, uso inadequado de medicamentos, dificuldade de equilíbrio, perda progressiva de força nos membros inferiores, osteoporose, dentre outras situações clínicas que culminam para maior probabilidade de uma pessoa idosa cair.

Por questões de segurança, todo idoso deve avisar ao seu médico se caiu nos últimos seis meses. Isto porque é comum a pessoa cair uma primeira vez e não ter maiores conseqüências além do susto. Mas na próxima vez pode ser que o susto se transforme em pesadelo. A queda pode ser notificada através da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa e, assim, a equipe de saúde da família, por exemplo, assume as medidas necessárias para que outra queda não ocorra.

No Brasil, estima-se que exista uma população de 19 milhões de idosos.

Fonte: Portal da Saúde

Reação alérgica grave a vacinas é ‘extremamente rara’, diz estudo


Um estudo publicado afirma que o choque anafilático – o ponto mais agudo de uma reação alérgica – causado pela aplicação de uma vacina é algo “extremamente raro”. A pesquisa foi publicada online pela revista “Archives of Disease in Childhood”.A reação alérgica é uma resposta exagerada do corpo a algum fator externo, e pode até levar à morte nos casos mais graves. Ela pode ser provocada por vários fatores, como alimentos específicos, elementos presentes no ar ou picadas de inseto, por exemplo.

Os autores usaram dados de casos em que havia suspeita de reação alérgica à vacina em crianças e adolescentes menores de 16 anos no Reino Unido e na Irlanda, nos anos de 2008 e 2009. Todos os relatos vieram de médicos.

Dos 15 casos suspeitos, em apenas sete foi confirmado o choque anafilático. Nesse período, cerca de 5,5 milhões de crianças foram imunizadas.

Na vacina contra o HPV, foram registrados 14 casos para cada 100 mil doses. A vacina contra o sarampo se mostrou ainda mais segura: 12 casos em cada 100 mil.

“São dados extremamente tranquilizadores para o público em geral e para os profissionais de saúde”, concluíram os pesquisadores no artigo.

G1 - Ciência e Saúde

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mioma: saiba quando este mal prejudica sua fertilidade


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Quando o mioma reduz a chance de engravidar?

Uma das principais queixas que atendemos em nossa Clínica é a dificuldade de engravidar associada à presença de um mioma. O motivo é simples: por ser frequente em mulheres com mais de 30 anos de idade, não é incomum encontrar nódulos de mioma em pacientes com infertilidade ou abortamentos de repetição. Para se ter ideia, estima-se que aproximadamente metade das mulheres do mundo sejam portadoras de miomas. Assim, será que estes miomas são os únicos responsáveis por essa dificuldade de engravidar? Em uma grande parte dos casais, a resposta é não. 

Primeiramente, é importante ressaltar que o mioma é um tumor benigno - ou seja, não se transforma em câncer - e que acomete mulheres que têm em geral entre 30 e 50 anos de idade, sendo o principal responsável pelas cirurgias para retirada do útero. O principal sintoma do mioma é o aumento do fluxo menstrual, ou seja, sangramentos mais intensos e mais duradouros que o habitual. 

No entanto, apesar de comum, o mioma uterino é responsável único por apenas 3% de todos os casos de infertilidade. Ou seja, na grande maioria das vezes, a sua presença não impede ou atrapalha a gestação

Quais tipos de mioma dificultam engravidar?

Antes de mais nada, é importante entendermos que o útero tem formato de pera e sua cavidade interna, o endométrio, é o local onde ocorre o crescimento do bebê. Os miomas que comprovadamente reduzem a chance de gestação são os chamados submucosos, ou seja, que ocupam a cavidade interna do útero

Outro tipo de mioma que também prejudica a fertilidade é aquele que fica na parede do útero (intramural) e que o distorce. Isso acontece com miomas volumosos, ou seja, com diâmetro acima de 4 a 5 cm. Já os miomas que crescem para fora do útero, chamados de subserosos, não costumam atrapalhar a fertilidade, com algumas raras exceções. 

Quando é preciso realizar a retirada do mioma?

A cirurgia está indicada em pacientes com infertilidade e miomas como os descritos acima: localizados na cavidade do útero e/ou maiores de 4 a 5 cm. Outras situações que também devem ser consideradas são: abortamentos de repetição ou sintomas importantes (aumento do abdome e sangramento menstrual intenso). 

A retirada do mioma, ou miomectomia, pode ser realizada através de três tipos de cirurgia: a laparoscopia, a histeroscopia e a laparotomia. As duas primeiras são consideradas minimamente invasivas e são feitas através de câmeras de vídeo e pinças delicadas inseridas por pequenos orifícios na pele ou no útero. Assim, proporcionam uma recuperação mais rápida e com menos complicações. A laparotomia é a técnica tradicional, com uma maior incisão abdominal. A escolha da técnica depende da localização, do número e do tamanho dos miomas, bem como do treinamento do médico e de sua equipe. 

Uma alternativa à cirurgia é a embolização das artérias uterinas. É uma técnica de exceção, mas que pode ser usada nos casos de miomas muito volumosos e numerosos. 

Por fim, como o mioma raramente é a única causa de infertilidade, é essencial também que investiguemos todos os outros possíveis fatores que dificultam a gravidez. Muitos miomas são assintomáticos e não precisam ser tratados. Assim, a avaliação de um especialista é importante para definir a melhor abordagem para o casal. 

Fonte: Minha Vida

Operação cardíaca pouco invasiva eleva sobrevida de idoso

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Risoleida Franco Bandeira, de 105 anos, conta que um dos segredos para se manter com saúde é não parar de se mexer. "Leio jornal, faço palavras cruzadas. Faço de tudo para não ficar paradona." Com tanta vitalidade, nem parece que ela foi submetida a dois procedimentos cardíacos nos últimos anos. Dona Risoleida, que nasceu em Belém (PA) e mora no Rio, é a paciente mais velha do país a ter trocado a válvula aórtica por cateter, de maneira pouco invasiva. Ela fez o procedimento quando tinha 103. E, no ano passado, precisou colocar um stent ("mola" que abre a artéria) por causa de uma angina.

Antes da troca, sentia falta de ar e muito cansaço. Hoje, diz estar "muito bem". "Já posso tomar meu vinho e minha cervejinha", conta.

A substituição da válvula é indicada para quem tem estenose aórtica grave. A doença é típica da terceira idade --atinge até 5% dos idosos com mais de 75 anos.

O problema é causado pela calcificação natural da válvula, o que pode dificultar ou até impedir a passagem do sangue do ventrículo direito do coração para o resto do corpo.

Até há pouco tempo, a troca era feita apenas por meio da cirurgia convencional, em que se abre o peito do paciente, um procedimento que requer internação longa (de dez a 12 dias, incluindo UTI) e um pós-operatório difícil.

"Alguns podem levar até dois anos se recuperando, por conta da idade", diz Luiz Antonio Carvalho, coordenador do Laboratório de Intervenção Cardiovascular do Pró-Cardíaco, no Rio.

Mas um terço dos pacientes que precisam fazer a troca da válvula por ter estenose grave não pode ser submetido à cirurgia por causa de idade avançada ou doenças que aumentam o risco de morte na operação.

Seria o caso de dona Risoleida, mas ela pôde ser operada por meio de um cateter, que entra pela virilha do paciente e leva ao coração uma válvula nova, feita de metal e material biológico.

"É uma solução quase mágica. Os pacientes voltam para casa em poucos dias e têm recuperação plena, considerando as limitações próprias da idade", diz Carvalho.

COMPROVAÇÃO

A troca de válvula por cateter já é praticada há quatro anos no Brasil e estudos agora comprovam sua eficácia na redução da mortalidade.

Uma pesquisa publicada no "New England Journal of Medicine" mostrou que o procedimento reduz o risco de morte dos idosospela metade em um ano. Estima-se que, sem o tratamento, a estenose grave provoca a morte em até dois anos.

Mas, segundo Marcos Valério de Resende, chefe do serviço de ecocardiografia do Hospital São Luiz, ainda não se sabe se a nova válvula é segura como a outra, usada na cirurgia convencional. "Não temos o resultado a longo prazo porque é algo novo."

Fonte: Folha.com

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Saúde do Trabalhador


Em vigor desde 2004, a Política Nacional de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde visa à redução dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, mediante a execução de ações de promoção, reabilitação e vigilância na área de saúde.

Suas diretrizes, descritas na Portaria nº 1.125 de 6 de julho de 2005, compreendem a atenção integral à saúde, a articulação intra e intersetorial, a estruturação da rede de informações em Saúde do Trabalhador, o apoio a estudos e pesquisas, a capacitação de recursos humanos e a participação da comunidade na gestão dessas ações.

A Renast, regulamentada pela Portaria nº 2.728/GM de 11 de novembro de 2009, é uma das estratégias para a garantia da atenção integral à saúde dos trabalhadores. Ela é composta por Centros Estaduais e Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) - ao todo, até novembro de 2009, 178 unidades espalhadas por todo o País - e por uma rede de 1.000 serviços sentinela de média e alta complexidade capaz de diagnosticar os agravos à saúde que têm relação com o trabalho e de registrá-los no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-NET).

Os Cerest recebem recursos financeiros do Fundo Nacional da Saúde, de R$ 30 mil para serviços regionais e R$ 40 mil para as unidades estaduais, para realizar ações de promoção, prevenção, vigilância, assistência e reabilitação em saúde dos trabalhadores urbanos e rurais, independentemente do vínculo empregatício e do tipo de inserção no mercado de trabalho.

Além disso, em esfera interinstitucional, o Ministério da Saúde desenvolve uma política de ação integrada com os ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social, a Política Nacional sobre Saúde e Segurança do Trabalho (PNSST), cujas diretrizes compreendem:

I - Ampliação das ações, visando a inclusão de todos os trabalhadores brasileiros no sistema de promoção e proteção da saúde;
II - Harmonização das normas e articulação das ações de promoção, proteção e reparação da saúde do trabalhador;
III - Precedência das ações de prevenção sobre as de reparação;
IV - Estruturação de rede integrada de informações em Saúde do Trabalhador;
V - Reestruturação da formação em Saúde do Trabalhador e em segurança no trabalho e incentivo à capacitação e à educação continuada dos trabalhadores responsáveis pela operacionalização da política;
VI - Promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e Saúde do Trabalhador.

Fonte: Portal da Saúde

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Baixinhas têm risco maior de sofrer doenças de coração

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As pessoas com baixa estatura, principalmente as mulheres, têm um risco de 1,5 vezes maior de sofrer alguma doença cardiovascular do que os indivíduos mais altos.

Esta é a análise realizada por pesquisadores da Universidade de Tampere (Finlândia) e publicado no European Heart Journal, divulgado pela Sociedade Espanhola de Cardiologia.

O estudo considerou como pessoas de baixa estatura as que medem menos de 1,60m (1,65m os homens e 1,53m no caso das mulheres), e como altos aqueles que medem mais de 1,73m (1,77 em homens e 1,66 em mulheres).

Os resultados também indicam um maior índice de mortalidade por doença cardiovascular entre mulheres de baixa estatura, com um risco 1,55 vezes superior ao das mulheres altas, enquanto o risco entre os homens baixos é 1,37 vezes maior do que os altos.

A análise, que se baseou no estudo de mais de três milhões de indivíduos, destaca como possível explicação nas diferenças do risco cardiovascular, que as pessoas mais baixas têm uma largura arterial menor, o que facilitaria a obstrução dos vasos sanguíneos.

Também de acordo com os estudiosos, outra causa poderia ser que as pessoas que pertencem a um nível socioeconômico baixo teriam maiores infecções e desnutrição durante a época da gestação, o que poderia derivar em um menor crescimento do indivíduo e também em uma proteção reduzida de diversas doenças.

Fonte: Bem estar: saúde - Terra

Tratamento elétrico abranda sintomas do Parkinson

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Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, divulgaram os primeiros resultados de testes clínicos mostrando que a estimulação profunda do cérebro com corrente contínua — um dos tratamentos cirúrgicos aplicados em pessoas com Doença de Parkinson — foi eficaz na melhora dos sintomas dos pacientes com a doença em estado avançado. Os resultados foram divulgados na versão online do periódico The Lancet Neurology.

A estimulação profunda do cérebro é uma técnica já utilizada no tratamento de pessoas com a Doença de Parkinson e, embora não cure o problema, pode abrandar os sintomas mais comuns, como tremores, incapacidade motora e movimentos involuntários.

A estimulação pode ser feita com corrente contínua, que envia impulsos elétricos aos neurônios. Embora tenha se mostrado eficaz clinicamente, nenhum estudo havia antes observado seu grau de segurança. Essa pesquisa, que também foi realizada por outros 14 centros médicos, testou justamente a segurança e a eficácia desse tipo de estímulo.

A pesquisa — Foram selecionados 136 pacientes que tinham Doença de Parkinson há pelo menos cinco anos quando o estudo começou. Todos passaram por cirurgia e receberam um implante de eletrodo. Depois disso, eles foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos: um que começou a receber estimulação profunda do cérebro por corrente contínua logo após a cirurgia e outro que só teve a estimulação iniciada três meses depois. Todos os participantes foram acompanhados por 12 meses.

Durante esses meses, todos os pacientes mostraram resultados positivos e passaram por longos períodos de controle efetivo dos sintomas. Mas o tempo sem os sintomas do Parkinson foi maior em pacientes que logo receberam o estímulo: eles ganharam 4,27 horas a mais nesse período ausente de sintomas, enquanto esse aumento foi de 1,77 hora no outro grupo. Os pacientes também relataram uma melhoria de qualidade em suas atividades diárias, mobilidade, estado emocional, apoio social e conforto físico.

"Acho que é seguro dizer que, desde que o tratamento dopamina surgiu, na década de 1960, a estimulação profunda do cérebro tem sido o maior avanço para os pacientes com sintomas da Doença de Parkinson", afirma Michael S. Okun, coordenador do estudo. "Esse estudo valida o uso de leves correntes elétricas entregues a estruturas específicas do cérebro, a fim de melhorar os sintomas da doença em pacientes com sintomas avançados”.

Para Okun, sua pesquisa marca uma evolução na melhoria da tecnologia de estimulação profunda do cérebro. "Na minha opinião, vamos ver, ao longo dos próximos dez anos, uma corrida para construir dispositivos cada vez melhores. E esta evolução irá ajudar, além dos pacientes com a Doença de Parkinson, todos aqueles com outras doenças neurológicas".

Fonte: Veja

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Governo inclui duas novas vacinas no calendário infantil


O governo federal anunciou, na tarde desta quarta-feira (18), a introdução de duas novas vacinas no calendário básico de vacinação infantil. Serão introduzidas, a partir do segundo semestre, a vacina injetável contra a poliomielite e a vacina pentavalente, que reúne em uma única dose imunizações contra cinco doenças.

Segundo o Ministério da Saúde, as duas novas vacinas serão utilizadas a partir do mês de agosto. A vacina contra a pólio será feita com o vírus inativado. A dose injetável, contudo, será aplicada apenas nas crianças que estão iniciando o calendário de vacinação.

Ao todo, serão 8 milhões de doses da nova vacina, que já começaram a ser compradas pelo governo a partir de dezembro de 2011. A aplicação da dose injetável não irá retirar do calendário de vacinação as doses orais, já aplicadas nas campanhas de imunização. Segundo o governo, será aplicado um esquema sequencial, com as duas vacinas. A imunização injetável será aplicada aos dois e aos quatro meses de idade, e a vacina oral será usada nos reforços, aos seis e aos 15 meses de idade.

"Vamos adotar como uma fase de transição a vacinação combinada", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Já a vacina pentavalente reunirá em uma única dose imunizações contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza tipo B e hepatite B. Atualmente, a imunização para estas doenças é oferecida em duas vacinas separadas.

Novo calendário

Outra mudança será feita no calendário básico de vacinação a partir do segundo semestre. Na primeira etapa, a ser realizada no dia 16 de junho, todas as crianças menores de cinco anos receberão uma dose da vacina oral contra a poliomelite.

Na segunda etapa, que será em agosto, todas as crianças menores de cinco anos precisarão comparecer aos postos de saúde, com o cartão de vacinação. A cardeneta será avaliada para atualização das vacinas que tiverem em atraso.

Fonte: G1 Ciência e Saúde

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Mudanças no cérebro da mamãe após o parto

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O corpo da mulher entra em ebulição na gravidez. Muita coisa muda. As transformações no corpo se sucedem junto com a mudança de comportamento. A cabeça da mulher muda com a chegada do pequeno queridinho. Na verdade, o cérebro também cresce (é sério!). Coisas que só a natureza explica.

Na verdade não é um grande aumento, mas o suficiente para ser alvo de estudos. O neurocientista Pilyoung Kim, autor do artigo The Plasticity of Human Maternal Brain: Longitudinal Changes in Brain Anatomy During the Early Postpartum Period publicado na revista Behavioral Neuroscience, argumenta que o aumento cerebral é feito pelas mudanças hormonais após o nascimento do bebê.

cérebro da mulher passa por um crescimento após o parto que modifica comportamentos e aumenta a motivação. A área aumentada do cérebro, segundo informa o neurocientista, envolve o raciocínio, motivação, emoções. Desta forma, o lado mãe fica mais aflorado, determinante para contribuir no cuidado e desenvolvimento com a criança, reforça o pesquisador.

Trazendo essa pesquisa para o dia a dia, podemos reforçar o discurso do quão é delicado o papel de mãe. Mesmo sem você saber, seu corpo cria mecanismos para encarar uma situação totalmente diferente na vida.

Aquela força de acordar de madrugada sem ter dormido quase nada ou o desejo de cuidar do bebê e tudo aquilo que pensávamos ser instinto maternal pode ser algo ativado mais por uma nova construção cerebral.

Para chegar à afirmação de que o cérebro da mulher grávida sofre alteração no tamanho, o neurocientista realizou duas ressonâncias magnéticas em 19 mamães: uma nas primeiras semanas após o parto, e a segunda entre o terceiro e quarto mês após o nascimento.

O que foi revelado pelas imagens dos exames das mamães são pequenos, mas significantes, aumento no volume de massa cinzenta em várias partes do cérebro, incluindo o hipotálamo (área associada com motivação e sentimento maternal), a substância negra e amígdala (recompensa e processamento emocional), o lobo parietal (integração sensorial) e o córtex pré-frontal (raciocínio e julgamento).

O aumento cerebral é feito pelas mudanças hormonais após o nascimento, como o aumento dos níveis de ocitocina, estrogénio e prolactina. Isso modifica o comportamento das novas mamães, interagindo melhor com seus filhos.

Essa pesquisa também é importante para que se estudem estratégias contra a depressão pós-parto, onde, segundo os cientistas, as áreas do cérebro ao invés de aumentarem, sofrem reduções.

Fonte: Bruno Rodrigues

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Confortos da modernidade e falta de exercícios aumentam risco de infarto

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Doença da modernidade

A atividade física, seja durante o trabalho ou em momentos de lazer, reduz significativamente os riscos de infarto, tanto em países desenvolvidos ou em desenvolvimento.

A novidade, mostrada por uma nova pesquisa internacional, é que, em países emergentes e nos mais pobres, ter carro e TV está associado com um maior risco de desenvolver problemas cardíacos.

Embora andar de carro e ficar assistindo TV sejam exemplos comuns da falta de atividade física, o estudo permitiu uma comparação precisa entre estilos de vida, dando suporte ao conceito de "doenças da modernidade", condições médicas geradas pelos estilos de vida associados com o desenvolvimento econômico.

Estudo mundial

Os resultados são do estudo Interheart, que avaliou mais de 20 mil pessoas em 262 localidades em 52 países nas Américas, Ásia, Europa, Oriente Médio, África e Oceania. Na América do Sul participaram pessoas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala e México.

"Poucos estudos até agora focaram nos diferentes aspectos da atividade física tanto durante o trabalho como nos momentos de lazer em relação ao risco de ataques cardíacos," disse Claes Held, do Hospital Universitário de Uppsala, na Suécia, um dos autores do estudo.

"Os resultados indicam que a atividade física leve ou moderada durante o trabalho ou em qualquer nível durante os períodos de lazer reduzem os riscos de infarto, independentemente de outros fatores de risco tradicionais, em homens e mulheres de todas as idades, na maior parte das regiões do mundo e em países com diferentes rendas per capita", disse.

Atividade física leve

Os cientistas compararam os hábitos de 10.043 pessoas que tiveram infarto com os de 14.217 outros que não tiveram o problema. Os resultados do estudo levaram em consideração diversos fatores que podem contribuir com aumento nos riscos de desenvolver problemas cardiovasculares, como idade, renda, consumo de álcool e de bebida alcoólica e dieta.

Pessoas cujos trabalhos envolvem a realização de atividades físicas leves ou moderadas apresentaram risco de 11% a 22% menor de ter um infarto em comparação com aqueles cujas ocupações são eminentemente sedentárias.

Por outro lado, atividade física pesada durante o trabalho não reduz o risco de infarto.

Durante os momentos de lazer, o risco de infarto se mostrou menor para todos os níveis de exercício quando comparados com o sedentarismo, reduzindo de 13% (para atividades físicas leves) a 24% (para atividades moderadas ou intensas).

Mexa-se

De qualquer forma, qualquer atividade física é melhor do que sua nenhum exercício físico.

Mesmo entre aqueles que se exercitavam nos momentos de lazer muito menos do que o indicado apresentaram menor risco de desenvolver infarto do que os totalmente sedentários.

Quando às "modernidades", pessoas que tinham tanto automóvel como televisor em casa apresentaram um risco 27% maior de ter infarto do que aqueles que não possuíam nenhum dos bens.

O estudo observou que menos pessoas praticavam atividades físicas em momentos de lazer em países mais pobres do que nos mais ricos.

"Isso pode ser explicado em parte por diferenças em educação e em outros fatores socioeconômicos ou culturais", disseram os autores.

"Manter-se em forma durante a vida é uma das formas mais simples, baratas e eficientes de evitar problemas coronários", concluíram.

Fonte: Diário da Saúde