quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Menstruação Sincronizada: o que é

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Menstruação é a causa fisiológica do período fértil da mulher, que se dá caso não haja a fecundação do ovócito, permitindo a eliminação periódica, do endométrio uterino (ou mucosa uterina). Essa descamação é acompanhada de sangue. Isto ocorre porque os ovários reduzem muito a secreção de hormônios, e estes por vários mecanismos, reduzem o estímulo ao endométrio, cujas células morrem e descamam. Este fenômeno ocorre, em média, de 28 em 28 dias, e tem uma duração de 3 a 7 dias.

A menstruação sincronizada

                   Mulheres que convivem por muito tempo acabam menstruando na mesma época

Também conhecida como sincronia menstrual, relatado em 1971, em que os ciclos menstruais de mulheres que viveram juntas (como em casas e prisões e conventos e bordéis e dormitórios, ou quartéis), teriam de se sincronizar ao longo do tempo. A existência de sincronia menstrual ainda não foi definitivamente estabelecida e estudos que a investigam têm sido controversos. A descoberta sobre a menstruação sincronizada foi realizada pela psicóloga Martha McClintock, em 1971.

Os ferormônios são odores não captados pelo olfato humano que são exalados naturalmente pelo corpo. No reino animal, eles são responsáveis pelo “efeito macho”, quando após sentirem o odor do macho, todas as fêmeas entram no cio na mesma época para aumentar a reprodução. Em vez de atuar no próprio organismo, agem no da outra pessoa.

Depois de perceberem a sincronização dos ciclos menstruais entre colegas de dormitório da faculdade, uma pesquisa sobre o assunto surgiu na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. Cientistas deixaram o cheiro (pelo suor) de uma mulher perceptível ao olfato das outras participantes. No fim dos estudos, a maioria delas menstruava na mesma época.

Para se considerar a existência de sincronização os autores utilizam o chamado índice de sincronia. Esse é a medida da diferença entre o tempo entre os inícios das menstruações das duas mulheres e ¼ do tempo médio entre duas menstruações dela. Por exemplo, em um ciclo médio de 28 dias, o valor esperado para a diferença entre os inícios das menstruações é de sete dias (¼ do ciclo) e se o valor encontrado for de cinco dias, é considerado que houve sincronia, mesmo que as menstruações das duas mulheres não coincidam em nenhum dia.

Assim, é considerado que haja uma tendência à sincronização menstrual em mulheres que convivem demais, mas a sincronização real ainda não foi comprovada.

Fonte: R7 - Saúde

Doença rara fará garota de 5 anos perder os movimentos do corpo

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Consciência de Evie Read não será afetada pelo distúrbio.
Pais ainda não contaram à filha sobre a doença.
Evie, à esquerda, abraçando o irmão Wilf e, à direita, caminhando na praia. (Foto: Daily Mail / Reprodução)

Uma garota britânica de 5 anos deve perder o movimento do corpo nos próximos anos por conta de rara doença neurodegenerativa. Ainda que sua consciência seja mantida intacta, Evie Read terá dificuldades cada vez maiores para mexer os músculos responsáveis por atividades como a escrita, a fala, a leitura, andar e até mesmo comer.

A história da menina foi contada no jornal britânico "Daily Mail". Atualmente, Evie tem uma vida feliz, gosta de ler e brincar com os amigos na escola, mas possui "pernas vacilantes", que a fazem perder o equilíbrio de vez em quando. Este costuma ser o primeiro sinal do desenvolvimento da doença, conhecida como ataxia-telangiectasia.
O diagnóstico chega geralmente durante a fase de crescimento da criança, quando as atividades motoras se tornam mais frequentes. No caso de Evie, os pais Toby e Emily receberam a notícia em setembro de 2011, naquilo que afirmam ter sido o pior dia de suas vidas.
Com o passar dos anos, Evie irá perder aos poucos a capacidade de se mexer, porém estará consciente durante todo o processo. Hoje em dia ela já sabe que algo diferente ocorre com o seu corpo, mas os pais ainda não conseguiram explicar à criança sobre o grave problema.
Toby e Emily querem esperar mais alguns anos até revelar a verdade, mas afirmam terem começado a desenvolver exercícios para que a filha enxergue como uma pessoa com deficiência motora também pode levar uma vida normal e feliz.
Para os pais, a grande ironia está no fato da doença comprometer, no futuro, as habilidades motoras que Evie ainda está aprendendo a desenvolver.

No Reino Unido, somente 20 crianças por ano são afetadas pela doença. O problema é causado por uma alteração no gene ATM, que afeta o cerebelo e enfraquece o sistema de defesa do corpo contra infecções.
Crianças portadoras de ataxia-telangiectasia normalmente precisam de cadeiras de rodas ao atingirem 10 anos de idade. São raros os casos de pacientes que sobrevivem após os 20 anos. Não existe cura disponível atualmente.
A doença afeta tanto homens quanto mulheres. Os especialistas acreditam que o número de casos conhecidos no mundo possa estar abaixo da realidade, já que muitas crianças morrem antes da família receber o diagnóstico do distúrbio.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino


Exames preventivos são decisivos para a cura desses tumores 

Desde sua primeira menstruação, é recomendável que a mulher crie o hábito de consultar um ginecologista regularmente. Essa é uma atitude preventiva essencial para que ela cuide da sua saúde íntima e evite que alguma doença seja descoberta apenas em estágios bastante avançados. 

Um dos problemas que mais preocupa médicos e pacientes é, sem sombra de dúvida, o câncer, enfermidade que pode atingir os diversos órgãos do aparelho reprodutor feminino. Por isso, a mulher que se preocupa com a sua saúde, também aprende a se conhecer muito bem para identificar os primeiros sintomas de quando alguma coisa está errada. 

De acordo com a especialista em oncologia ginecológica e coordenadora do Programa de Prevenção do Câncer Ginecológico do Hospital Amaral Carvalho de Jaú (SP), Lenira Maria Queiroz Mauad, é preciso primeiramente entender que o aparelho reprodutor feminino é formado por um órgão externo (vulva) e outros internos (vagina, útero, trompas de falópio e ovários). "Todos esses órgãos são passíveis de desenvolver câncer e cada prognóstico irá levar a um tratamento específico", afirma. 

Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino

Mauad explica também que a mama não é considerada órgão do sistema reprodutor, embora esteja intimamente relacionada a ele. "Nos países desenvolvidos, o câncer mais comum é o do endométrio, seguido pelo câncer do ovário e depois, colo do útero, vagina e trompas. Já no Brasil, há diferentes dados de acordo com a região, mas, ao que tudo indica, o mais frequente é o câncer do colo do útero, seguido pelo do endométrio e ovário", esclarece.

Apesar da maior incidência de câncer na mulher ser mesmo o de mama, dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que, no ano de 2008, 4.812 mulheres brasileiras foram vítimas do câncer de colo de útero. Naquele ano, o câncer de mama contabilizou 11.860 mortes. "O que torna um câncer mais perigoso é seu comportamento, como ele se espalha para os outros órgãos. O câncer de mama tende a ser de pior comportamento se considerarmos casos iniciais, porque pode se espalhar pelo sangue e voltar mesmo depois de vários anos de tratamento", diz a médica. 

Causas e sintomas 

A ginecologista esclarece que todos os tipos de câncer apresentam sintomas quando em fases já avançadas. Portanto é imprescindível que as mulheres se submetam a exames periódicos de prevenção e detecção precoce. Alguns dos sintomas mais comuns em cada tipo de câncer do aparelho reprodutor feminino são: 

Câncer do colo do útero: Segundo a especialista, esse tipo muitas vezes está relacionado à infecção pelo vírus HPV, transmitido sexualmente. No entanto, vários fatores de risco associados, como tabagismo, uso de pílulas, higiene inadequada, mudança frequente de parceiros e outras infecções concomitantes, aumentam o risco do aparecimento e progressão das lesões pré-tumorais. 

Em relação aos sintomas, o câncer de colo de útero geralmente provoca corrimento vaginal (às vezes sanguinolento), sangramento nas relações sexuais e dor pélvica em casos mais avançados. "As lesões iniciais e pré-tumorais, não causam sintomas e podem ser detectadas pelo exame ginecológico e pelo teste de Papanicolau", alerta. 

Câncer de endométrio (corpo do útero): De acordo com a especialista, o câncer de endométrio geralmente está relacionado a desequilíbrios hormonais, obesidade na perimenopausa e menopausa, diabetes e pressão alta. "Esse tipo de câncer também pode ser induzido pelo uso inadequado de terapia hormonal para tratamento de sintomas da menopausa", explica. 

Câncer de vulva: Na mulher jovem, o câncer de vulva, muitas das vezes, aparece relacionado à infecção pelo HPV. Nas mulheres mais velhas, pode evoluir a partir da coçadura crônica causada por alterações da pele da vulva. Esse tipo de câncer apresenta como principais sintomas, além das coceiras crônicas, o aparecimento de úlceras, feridas ou gânglios na região inguinal. 

Câncer do ovário: Para Mauad, no caso do câncer de ovário, o fator hereditário é bastante determinante, apesar da doença também se manifestar frequentemente em mulheres que não engravidaram, são inférteis e fizeram múltiplos tratamentos para indução de ovulação. "Embora estes não sejam os fatores causais, aumentam o risco", afirma. 

É possível prevenir? 

A especialista explica que os cuidados com alimentação, prática de exercícios físicos regulares e sexo com proteção, aliados à atitude de evitar vícios, como o cigarro e o álcool, são medidas gerais que ajudam muito a prevenir todos os tipos de câncer

"Mas o grande aliado das mulheres no combate a esses tumores é o seu ginecologista. A realização de exames periódicos e orientação adequada sobre os cuidados a serem tomados nas diferentes fases da vida, é decisiva na luta contra o câncer feminino", finaliza Mauad.

Fonte: Minha Vida

Alimentação Saudável

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Frutas melhoram a saúde dos cabelos e da pele
Jovens brasileiros comem menos frutas do que deveriam

Uma pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que 90% dos brasileiros, principalmente a população jovem, come pouca fruta.

De acordo com os nutricionistas, o ideal é que o consumo seja de três a cinco porções de frutas por dia.

Por serem ricas em vitaminas e fibras, ajudam o funcionamento do intestino e dão ao organismo doses de potássio e ferro e também ajudam a manter a hidratação corporal.

A falta de fruta no organismo ocasiona uma série de problemas. Como tem pouca caloria, as frutas ajudam a impedir o ganho de peso e faz com que o jovem troque doces e guloseimas por ela.

Fontes de vitaminas e minerais, as frutas ajudam a manter a saúde dos cabelos, pele e unhas.

Comer uma fruta antes de ir se exercitar na academia é uma excelente fonte de energia, pois elas são ricas em carboidratos e frutose, um açúcar natural.

O jovem que não se alimenta com fruta corre um sério risco de ter comprometido o seu crescimento, pois é na fase da infância e adolescência que ele mais necessita dos nutrientes para o seu desenvolvimento.

Fonte: R7 Saúde

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mães vão avaliar qualidade do atendimento recebido no SUS


O Ministério da Saúde avaliará a qualidade dos serviços prestados às gestantes assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de abril, a Ouvidoria do SUS vai realizar contatos telefônicos com as mulheres que tiveram filhos durante o mês de abril com perguntas sobre qualidade da assistência à saúde durante o pré-natal, parto e pós-parto. A Portaria 133 ,publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (27), é resultado de projeto piloto realizado pela Ouvidoria Geral do SUS em Porto Alegre (RS) em novembro do ano passado.

Os números dos telefones serão obtidos nos formulários de Autorização para Internação Hospitalar (AIH), instrumento utilizado pelo Ministério da Saúde para avaliar as ações e serviços do SUS. A AIH, preenchida pelos profissionais de saúde no momento da internação, é ferramenta essencial para a gestão dos hospitais e controle de gastos públicos e integra o Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS), que fornece os dados de quais e quantos procedimentos hospitalares foram realizados, além dos recursos repassados aos estados e municípios para pagamento ao hospital, com regras e critérios pactuados.

Segundo o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, a ação é inédita e faz parte da estratégia da Rede Cegonha, lançada ano passado pelo governo federal. “O preenchimento do campo TELEFONE, na Autorização de Internação Hospitalar (AIH), ajudará a analisar como foi realizado o pré-natal, qualidade da assistência oferecida à gestante, o direito do acompanhante, se o atendimento foi adequado, seguro e humanizado. Essas informações são fundamentais para a melhoria da assistência à saúde”, destaca o Secretário.

Além da avaliação do atendimento às gestantes, a inclusão do campo TELEFONE na AIH possibilitará o aperfeiçoamento na identificação dos usuários, ajudando o Ministério da Saúde a monitorar os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde.

OUVIDORIA ATIVA - A pesquisa será realizada pela Ouvidoria Nacional do SUS. Desta forma, o ministério pretende conhecer o nível de satisfação dos usuários quanto ao atendimento recebido. “A opção de ligar para o paciente é uma ação ativa da Ouvidoria e a pesquisa feita pelo Ministério possibilita que a pessoa fique mais a vontade para avaliar o serviço que lhe foi prestado no SUS”, explica o secretário.

A partir desses resultados, o Ministério também gerará relatórios de avaliação do atendimento e enviará para os gestores locais. “A intenção é identificarmos pontos que precisam ser melhorados”, completou Helvécio Magalhães.

Neste ano, o telefone da ouvidoria foi simplificado: os antigos dez dígitos foram substituídos pelo 136, de fácil memorização e uso pela população. O serviço é gratuito, de telefone residencial, público ou celular.

Em 2011, o Disque-Saúde já recebeu mais de 3,5 milhões de ligações e disseminou 7,5 milhões de informações. Os temas que geraram maior número de ligações foram o Programa Farmácia Popular (23,4%), tabagismo (23%) e aids (9,6%).

Fonte: Portal da Saúde

Como emagrecer com saúde

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Enfermeira de MG emagrece 41 kg após desistir de cirurgia e remédios

Após anos de tentativas frustradas para emagrecer, que incluíram moderadores de apetite, consultas a nutricionistas, endocrinologistas, psicólogos, médicos ortomoleculares e terapias holísticas, além de exames para fazer uma cirurgia de redução de estômago, a enfermeira Beatriz Quirino, de 22 anos, eliminou 41 kg com reeducação alimentar e exercícios físicos.

“Meus pais sempre foram contra a operação bariátrica, pois conheciam casos de pessoas que tiveram depressão, passavam mal ou vomitavam ao comer. Quem faz tem muita coragem e merece respeito, mas, sem o apoio da minha família, não tive coragem”, conta a mineira de Belo Horizonte.

Foi no mesmo mês, em agosto de 2011, que Beatriz aproveitou que uma tia tinha marcado consulta com uma nutróloga, mas não poderia ir, e foi no lugar dela. No entanto, ela não acreditava que conseguiria sair do patamar dos 106 kg.

"Lá, fiz um exame chamado bioimpedância, que mediu a quantidade de ossos, músculos, gordura e água no meu corpo. Tinha 58% de gordura. A conversa durou uma hora e meia e quis 'estrangular' a médica, por tanto terrorismo sobre os malefícios da obesidade”, lembra. Atualmente, seu percentual de gordura está em 39,5%, e quer chegar aos 30% – o normal é entre 18% e 28%.

A nutróloga recomendou um programa alimentar que previa refeições menores e mais frequentes, muitas fibras, água e caminhadas leves. Foi então que a enfermeira trocou os biscoitos recheados, salgadinhos, refrigerante e fast food por frutas, iogurtes, barrinhas de cereais e legumes como brócolis, couve-flor, abóbora e cenoura no vapor, já que não gosta de salada.

“Também diminuí a carne vermelha de sete para uma vez por semana e aumentei a ingestão de água de 200 ml para 1,5 litro por dia. A acne sumiu da minha pele, e o intestino que era preguiçoso e funcionava uma vez por semana, muitas vezes à base de laxante, hoje está bem regulado”, compara Beatriz.

Para se manter na linha, a mineira comprou uma bolsa térmica onde coloca tudo o que vai comer durante o período em que estiver fora de casa. Além disso, programa o celular para despertar a cada 2h, para não ficar com a barriga vazia nem sentir fome demais.

Caminhadas e academia

Nos primeiros cinco meses de mudança de hábitos, Beatriz fez apenas um controle alimentar, pois cumpria um plantão de 12h por dia no trabalho e, à noite, estudava para um concurso público. A atividade física, então, ficava restrita a caminhadas de 40 minutos aos finais de semana, em uma praça perto de casa.

Passada essa fase, em janeiro a enfermeira se matriculou na academia, aonde vai de segunda a sexta, durante 1h, e faz exercícios aeróbicos e musculação.

“A diferença de um mês para cá foi gigante. Ganhei fôlego, resistência e posso subir uma escada ou ladeira sem cansar”, diz.

Roupas, cabelo e até o pé menores

Ao chegar aos 65 kg em 1,60 m de altura, Beatriz encurtou as roupas e os cabelos, um sonho antigo.

“Sempre quis ter cabelo curto, mas tinha medo de ficar com o rosto muito redondo”, ressalta.

Os vestidos também perderam pano no comprimento e nas laterais: “Antes, eu só usava batas e coisas largas. Passei de uma calça 54 para 42 e de uma blusa GGG para M. Até meu pé diminuiu, porque era inchado. Mudei do número 38 para o 37”, revela.

A enfermeira doou todo o guarda-roupa antigo para instituições de caridade e ainda está comprando peças novas. Vai esperar renovar por completo quando perder mais 5 kg – seu objetivo final.

O único senão da perda de peso foi a flacidez nos braços, abdômen, mamas e parte interna da coxa, que Beatriz pretende um dia corrigir com cirurgia plástica.

Vida nova

A reeducação da enfermeira mudou por completo a forma como ela vê os alimentos. “Sempre idolatrei a comida, achava a coisa mais gostosa do mundo. Minhas recompensas por notas boas na escola ou favores aos meus pais sempre eram com isso”, conta.

Ela agora não perde mais oportunidades como acontecia na infância e na adolescência, como a vez em que deixou de ir a uma viagem com a turma do ensino médio por vergonha de usar roupa de banho.

Além da transformação física, as pessoas perceberam uma melhora no humor de Beatriz. “Estou mais tranquila, engraçada. Sempre fui extrovertida, mas sentia vergonha de me aproximar de pessoas estranhas. Ganhei autoconfiança”, destaca.

O sentimento de inferioridade e desvantagem em relação aos outros acabou, e o apoio da família e do namorado, Wander – que está com Beatriz há dois anos e meio –, foi fundamental nesse processo.

“Todo obeso é uma bomba prestes a explodir. Meu pai é hipertenso, meu avô diabético e há vários casos de problema de peso na minha família. Hoje, tenho orgulho das minhas fotos e quero incentivar todos gordinhos do Brasil a saber que sempre tem uma saída. Apesar de podermos ser lindos independentemente do peso, a saúde tem que estar em primeiro lugar”, completa.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Comer frutas cítricas pode diminuir risco de derrames em mulheres

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Compostos presentes em frutas cítricas podem reduzir o risco de derrames em mulheres, aponta um estudo divulgado em revista da Associação Americana do Coração nesta semana. Conhecidos como flavonoides, são comuns também em vegetais, no vinho tinto e no chocolate amargo.

Os pesquisadores usaram dados colhidos de 69.622 mulheres nos últimos 14 anos no Reino Unido, que relataram o que comiam a cada 4 anos. A equipe de pesquisa analisou seis tipos de flavonoides usados regularmente na dieta de norte-americanos e a relação deles com o risco de isquemias e hemorragias cerebrais.

Quando mulheres consumiam grandes quantidades de frutas cítricas, um tipo de flavonoide presente nos alimentos reduzia em até 19% o risco de derrames provocados por coágulos de sangue -- que entopem os vasos sanguíneos do cérebro.

Este tipo de flavonoide era obtido principalmente de laranja e do suco da fruta (82%). Os cientistas afirmam que a melhor forma de consumir os flavonoides benéficos é por meio das frutas, já que os sucos comerciais possuem muito açúcar.

Estudos anteriores já mostravam a relação entre as frutas cítricas na diminuição do risco de derrames isquêmicos e hemorragia intracraniana.

Na Suécia, uma pesquisa anterior tinha descoberto que o consumo de antioxidantes de frutas e vegetais também levava à redução do risco de derrames em mulheres. Trabalhos também já mostraram os benefícios de frutas como maçãs e pêras para a diminuição nos casos de acidente vascular cerebral.

Fonte: Bem Estar

Entenda a Lei do Ato médico

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O ato médico (AO 1945: acto médico) é o conjunto das atividades de diagnóstico, tratamento, encaminhamento de um paciente e prevenção de agravos ao mesmo, além de atividades como perícia e direção de equipes médicas. Diversos países já elaboraram suas legislações sobre as competências dos profissionais de Medicina e agora os médicos brasileiros reivindicam especificação de funções. O Projeto foi bastante movimentado, de acordo com o que consta na Câmara dos Deputados. 

O projeto de lei estabelece quais atos ou procedimentos serão privativos de médicos, quais serão compartilhados com outros profissionais de saúde e quais serão exclusivos desses outros profissionais. O texto proposto tem suscitado debates sobre as competências de cada categoria profissional. Diversas vertentes se posicionaram contra o projeto, como profissionais de Psicologia e de Biomedicina, enquanto organizações de médicos se posicionaram a favor dele. 

Toda a polêmica que se dá em volta desse assunto justifica-se com o fato de que muitos profissionais das outras áreas temem que com essa lei eles se vejam "sob tutela" dos médicos - dependendo de como se interpretar o conceito de invasivo, por exemplo, tatuadores e acupunturistas poderão ser obrigados a só atuar com autorização médica.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou no dia: 08/02/2012 o projeto de Ato Médico, que define as atividades da profissão. A versão retirou pontos polêmicos, como a exclusividade dos médicos, concedida no projeto aprovado pela Câmara em 2009, para executar procedimentos como Papanicolau e diagnóstico de problemas nutricionais.

Dos cinco pontos mais criticados, o relator Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) abrandou quatro. O texto afirma que diagnóstico de doenças pode ser feito só por médicos. Mas abre espaço para que outros diagnósticos, como a avaliação sobre a capacidade de articular sons, sejam feitos por outras especialidades, como fonoaudiologia.

Exames como biópsias e citologia poderão ser feitos por farmacêuticos e biomédicos. Ainda assim, médicos continuam tendo exclusividade na emissão de laudos de endoscopia e exames de imagem. “Procuramos definir o que é ato médico, mas resguardar garantias de outras profissões”, disse Valadares.

O texto ainda tem de ser submetido à avaliação das comissões de Educação e de Assuntos Sociais antes de ir ao plenário do Senado. O relator também retirou a exclusividade de médicos na aplicação de injeções subcutâneas, intramusculares e intravenosas. Mas não esclareceu se técnicos em acupuntura e tatuadores terão o direito de seguir com suas atividades. 


Fontes: UOL Notícias / Estadão.com

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Saúde registra 705 mortes maternas no primeiro semestre de 2011

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O Ministério da Saúde informou nesta quinta (23) que foram registradas no primeiro semestre do ano passado 705 mortes de mulheres em decorrência da gestação, o que, de acordo com a pasta, representa queda de 19% em relação ao mesmo período de 2010.

O ministério classifica como morte materna a morte ocorrida durante a gestação ou em até 42 dias após o parto. O prazo para o fechamento dos dados do segundo semestre de 2011 é de até 120 dias após o término do ano.

A principal causa de morte das mulheres grávidas, segundo o ministério, é a hipertensão (13,9 óbitos por 100 mil nascidos vivos), seguida por hemorragia (7,9 por 100 mil), infecção pós-parto (4,4 por 100 mil), infecção puerperal, doenças do aparelho circulatório (4,2 por 100 mil) e aborto (3 por 100 mil).

Entre 1990 e 2010, a mortalidade materna caiu pela metade, de acordo com o ministério - de 141 óbitos por 100 mil nascidos vivos para 68 por 100 mil.

“Estamos prevendo para 2011 a melhor redução da taxa de mortalidade desde o ano 2000”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Segundo o ministro, a queda nas mortes de mulheres por complicações na gravidez se deve à melhoria no acesso ao atendimento hospitalar e no acompanhamento médico da gestação.

De acordo com o ministério, em 2011, foram realizadas 20 milhões de consultas pré-natais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que representa alta de 133% em relação aos 8,6 milhões de procedimentos de 2003.

Regiões

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, em 2010, o Sudeste foi a região com mais mortes maternas registradas - 569. O Nordeste aparece em segundo no número de óbitos (537), seguido pelo Norte (193), Sul (184) e Centro Oeste (131).

O ministro da Saúde ressalvou, contudo, que é preciso considerar a quantidade de mortes por nascidos vivos para saber qual a região que, proporcionalmente, registrou mais óbitos.

Ele disse que a prioridade da Rede Cegonha, programa voltado ao acompanhamento médico das gestantes, serão as regiões Norte e Nordeste, que, segundo ele, têm as maiores taxas de mortalidade.

Rede Cegonha

Durante a entrevista coletiva sobre mortalidade materna, Padilha anunciou contrato celebrado com a Caixa Econômica Federal para pagamento às gestantes atendidas pelo SUS de auxílio financeiro para deslocamento às consultas de pré-natal e à unidade de saúde onde o parto será realizado.

O pagamento do valor de até R$ 50 será feito por meio de cartão magnético emitido pela Caixa a partir de abril. O benefício será pago em até duas parcelas. Para receber o valor integral, a gestante deve fazer o requerimento até a 16ª semana de gestação e realizar uma consulta.

A partir daí, receberá R$ 25 no mês seguinte ao do pedido. A segunda parcela será paga após a 30ª semana. Para ter acesso ao auxílio, é preciso se cadastrar no site do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Pré-Natal, Parto, Puerpério e Criança (Sisprenatal).


Fonte: G1 - Ciência e Saúde

Obesidade

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Especialistas americanos aprovam novo remédio contra obesidade

Qnexa é a primeira medicação apresentada ao governo americano em dez anos

Um painel de especialistas da agência de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) recomendou nesta quarta-feira a aprovação do Qnexa, um novo remédio contra a obesidade.

Por 20 votos contra 2, o painel recomendou à FDA que aprove a venda do Qnexa, revertendo sua última avaliação, em 2010, que rejeitou o medicamento por razões de segurança.

Fabricado pela empresa de biotecnologia da Califórnia Vivus, o Qnexa é a primeira droga contra a obesidade apresentada à FDA em mais de dez anos.

O Qnexa combina duas drogas: o supressor de apetite fentermina e o topiramato, um anticonvulsivo utilizado em associação a outros remédios para a perda de peso.

A FDA não é obrigada a seguir as orientações do painel de especialistas, mas geralmente acata suas sugestões.

A decisão é esperada para o dia 17 de abril.

Fonte: R7 Saúde

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Spinning dispara mesmos indicadores de ataque cardíaco

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Dor no peito

Uma curta sessão de spinning pode disparar os mesmos indicadores bioquímicos presentes quando da ocorrência de um ataque cardíaco.

Isto não significa que sessões despinning causem ataques cardíacos, mas que o corpo reage de forma semelhante.

Segundo os médicos que descobriram esses efeitos, a reação é, provavelmente, natural e sem risco.

Contudo, eles alertam que a informação deve ser levada em conta pelos profissionais de saúde quando pacientes procurarem atendimento com dores no peito.

Biomarcadores cardíacos

Um ataque cardíaco aumenta a secreção de enzimas conhecidas como biomarcadores cardíacos, que podem ser medidas em um exame de sangue simples.

Isto é importante para que o tratamento seja iniciado o mais rapidamente possível.

Entretanto, os níveis desses biomarcadores também aumentam em situações que não têm nada a ver com ataques cardíacos, como longos períodos de exercícios físicos extenuantes, o que inclui maratonas, triatlos e corridas de esquis.

A diferença agora descoberta é que as sessões de spinning são curtas em relação a essas situações já conhecidas, mas também são muito intensas e fisicamente extenuantes.

Troponina

O nível da enzima troponina T, usada como biomarcador cardíaco, dobrou uma hora após a sessão.

Em pelo menos dois praticantes de spinning, o biomarcador atingiu o nível considerado limite para um ataque cardíaco.

"Os níveis voltaram ao normal em todos [os participantes] do estudo 24 horas depois da sessão de spinning," conta a Dra. Smita Duttaroy, da Universidade de Gotemburgo (Suécia).

"Quando alguém com dores no peito chegar a um pronto-socorro, e o exame de sangue mostrar que os biomarcadores cardíacos estão subindo, é importante reconhecer que esse tipo de aumento também pode ocorrer em pessoas saudáveis depois de uma sessão normal de exercícios," diz a pesquisadora.

Fonte: Diário da Saúde

CARNAVAL 2012


O EAD - Enfermagem a Distância apoia a Campanha contra a AIDS no carnaval 2012!


Campanha contra a Aids no Carnaval 2012 foca uso da camisinha

O Ministério da Saúde iniciou a campanha do carnaval com um pôster dirigido às travestis que mostrava um casal homossexual trocando carícias em uma boate. Foi a primeira vez que o Ministério da Saúde apresentou um material específico para esse público na campanha de carnaval. 


Entretanto, houve mudança de planos, não haverá um casal homossexual, como o vídeo postado no site do Ministério da Saúde e retirado em seguida. Foi um erro, segundo a pasta, ter disponibilizado o vídeo no site. A retirada gerou críticas de entidades da sociedade civil de combate à aids e é vista como um recuo do governo.

Com o tema ‘No Carnaval rola de tudo, só não rola sem camisinha’, o vídeo para a rede nacional de TV é apresentado por dois jovens – um homem e uma mulher – que falam sobre a incidência da aids, o aumento de 10% de casos da doença entre os jovens gays e o uso regular de preservativos por apenas 43% dos jovens.


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que a mensagem dá prioridade aos dados epidemiológicos e busca sensibilizar a juventude para o fato de que a aids não tem cura. A ideia, segundo ele, é usar estratégias de comunicação diferentes para a população em geral e o público gay. “O conteúdo que queremos passar na TV aberta para o conjunto da sociedade não era possível fazer naquela estratégia de vídeos para o público específico”, disse o ministro. Com informações da Agência Brasil.

Independente das críticas, os vídeos focam a principal forma de combater a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis: o uso regular de preservativos, o que é feito por apenas 43% dos jovens brasileiros.

Além disso, as peças trazem a mesma mensagem, de sensibilizar a juventude para o fato de que a Aids não tem cura e é preciso atenção redobrada durante a festa de Carnaval.

Não importa de que lado você esteja, USE CAMISINHA!

Fonte: Ministério da Saúde / Rank Brasil
Adaptação: Ana Laís

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Bebê nos EUA recebe marca-passo para coração após 15 minutos de vida

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Um bebê passou por uma cirurgia para a instalação de um marca-passo no coração quando tinha apenas 15 minutos de vida, se tornando possivelmente a pessoa mais jovem a receber o dispositivo que auxilia o ritmo cardíaco no mundo. A operação foi realizada no Hospital Lucile Packard, ligado à Universidade Stanford, nos Estados Unidos.

Durante os exames de pré-natal, a mãe Leanne Maharaj e o pai Kamneel Maharaj foram alertados pelos médicos sobre como o coração da pequena Jaya estava com um ritmo de batimentos abaixo do normal.

Logo ao nascer, a pequena garota tinha um ritmo de apenas 45 batimentos cardíacos por minuto. Recém-nascidos saudáveis apresentam entre 125 até 150 batimentos. O problema ocorria por conta do próprio sistema de defesa da mãe, que atacava por "engano" os nervinhos ligados à frequência do ritmo do coração de Jaya.

Para Katsuhide Maeda, responsável pela cirurgia que instalou o dispositivo em um coração de tamanho parecido com o de uma noz, o procedimento era necessário para garantir a sobrevivência de Jaya. A bebê nasceu com 9 semanas de antecedência e viveria apenas por horas caso a operação não fosse feita. A cirurgia foi feita por uma equipe de 20 profissionais.

Após a cirurgia, Jaya conseguiu ganhar peso e aliviou os médicos, que precisaram antecipar o parto para garantir que o marca-passo fosse colocado o quanto antes. O bebê também precisava crescer o suficiente para desenvolver órgãos que o garantissem a vida fora do útero da mãe. Ao ser retirada do útero da mãe, Jaya pesava menos de 1,6 quilo.

Para os médicos, o marca-passo no peito de Jaya deve durar pelos próximos 10 anos. Normalmente, médicos costumam realizar duas cirurgias para instalar o marca-passo, mas Maeda optou por instalar o dispositivo com um único procedimento de uma hora. Agora, três meses após o nascimento, Jaya está com 3,6 quilos e segue melhorando a cada dia.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

Novidade no Brasil sobre Células - Tronco

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Procedimento médico inédito pode ajudar a salvar vida de criança em SP


Irmã foi gerada após embrião ser selecionado com base em análise de DNA.
Células de cordão umbilical da recém-nascida serão usadas em transplante.

O nascimento de uma menina em São Paulo pode ajudar a salvar a vida da irmã. O bebê foi gerado com a ajuda de um procedimento inédito no Brasil, que selecionou embriões com base em análises de DNA. E as células do cordão umbilical da criança serão usadas em um futuro transplante, informa o Jornal Nacional. 

O clima é o de sempre, em torno de um bebê, mas com um gosto especial: a chegada de Maria Clara trouxe esperança de cura para a irmã Maria Vitória, de 5 anos. Ela é portadora de talassemia major, doença genética no sangue. 

“Ela faz transfusão a cada 20, 21 dias, mas tem todo o controle de exames que precisam ser feitos”, conta Jenyse Carla, mãe da menina. Eduardo e Jenyse, os pais de Maria Vitória, pensaram em ter mais um filho, sem a doença e que pudesse ser doador em um transplante de medula para Vitória. Descobriram que era possível, por meio de uma reportagem do Jornal Nacional. 

Depois de muita pesquisa, o casal se submeteu a uma fertilização in vitro. Células retiradas dos dez embriões foram analisadas. Dois eram compatíveis e um acabou vingando. 

“Os outros embriões foram descartados porque eles todos tinham a doença”, diz Jenyse. “Toda novidade, principalmente na área da medicina, em se tratando de reprodução humana, sempre é muito delicado", afirma Ciro Martinhago, médico geneticista. 

"A gente não pode confundir o que é avanço com o que é retrocesso. Eu não tenho dúvida em afirmar que a medicina reprodutiva moderna poder proporcionar a transferência de embriões geneticamente normais e/ou livre de doenças é um tremendo avanço”, destaca Arthur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. 

Essa seleção, ou separação de embriões, como é chamada, ainda gera polêmica, mesmo dentro da classe médica. Envolve questões morais, éticas, religiosas. Em sua busca pelo Brasil, e até no exterior, os pais de Maria Vitória logo se depararam com isso. Mas fizeram uma opção. 

“A gente começou a selecionar as pessoas que a gente deveria ouvir e não deveria ouvir”, conta Jenyse. Às vésperas do dia marcado para o parto e a coleta do cordão umbilical, feitos por equipes diferentes, a natureza atropelou o planejamento. 

“No final da tarde rompeu a bolsa. E às 20h30 conseguimos fazer esse encontro multidisciplinar para coletar células-tronco e fazer o parto", relata a médica Poliani Prizmic. 

“A gente está muito contente com tudo o que está acontecendo na nossa vida, né? Para a gente, fechou um ciclo, com vitória, com esperança”, diz o pai, Eduardo. A previsão é que o transplante seja feito até o fim do ano.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Exposição a poluição aumenta risco de ataque cardíaco, diz estudo

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Menos de uma semana de exposição aos principais poluentes do ar é suficiente para aumentar o risco de infarto, de acordo com um estudo publicado na edição desta quarta-feira (15) da revista “JAMA”, da Associação Médica Americana. O trabalho é uma revisão de 34 pesquisas anteriores sobre o tema – o que os cientistas chamam de "metanálise".

O trabalho liderado por Hazrije Mustafic, da Universidade Paris-Descartes, na França, levou em conta os principais poluentes do ar: ozônio, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e material particulado. Desses, apenas o ozônio não está relacionado ao aumento do risco de infarto.

O estudo destaca que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nos países industrializados, e que a suspeita de relação entre poluição e problemas do coração já existe há mais de 50 anos.

Os autores reconhecem que a poluição é um fator de risco menor se comparado ao fumo, à hipertensão e à diabetes. Contudo, eles ressaltam que, em geral, as pessoas que têm esses problemas vivem no ambiente urbano e, portanto, respiram ar poluído.

Danos ao cérebro

Também nesta semana, um estudo publicado pela “Archives of Internal Medicine”, outra revista da Associação Médica Americana, associou a poluição a problemas no cérebro. Mais especificamente, a pesquisa mostrou que o material particulado afeta a capacidade cognitiva de mulheres idosas em longo prazo.

O estudo avaliou mulheres com entre 70 e 81 anos de idade, ao longo de um período de quatro anos. De forma geral, as que tiveram maios exposição a esse tipo de poluente sofreram maior perda cognitiva.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

Vacina anti-HIV é feita com células do próprio voluntário

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Vacina terapêutica

Cientistas belgas testaram uma nova "vacina terapêutica" contra o HIV em voluntários humanos.

A novidade é que os voluntários foram vacinados com suas próprias células.

Os cientistas filtraram determinados glóbulos brancos do sangue dos participantes, "carregaram-nos" com células dendríticas de pacientes soropositivos, e reaplicaram-nas de volta nos voluntários.

O resultado mostrou que o sistema imunológico dos voluntários aumentou a capacidade de atacar e eliminar o HIV.

Mas a vacina ainda não é capaz de curar a doença.

Células dendríticas

Pacientes infectados com HIV passaram a ter uma vida praticamente normal depois do desenvolvimento do chamado coquetel de drogas antirretrovirais.

Contudo, esses medicamentos não eliminam o vírus do corpo - se o paciente parar com a medicação, o HIV volta a atacar o organismo.

Os cientistas acreditam saber porque isso acontece: o problema são as células CD8, as "forças especiais" do nosso sistema imunológico, que não conseguem recrutar "soldados" suficientes, as células dendríticas, para combater o ataque.

As células dendríticas apresentam em seu exterior partes típicas do vírus a ser atacado.

Contudo, as células dendríticas humanas não são boas em coletar informações do HIV.

Vacina anti-HIV

O que os cientistas belgas fizeram foi inserir as células dendríticas de pacientes soropositivos nas células de pacientes saudáveis, incluindo as instruções para montagem das proteínas do HIV - informações genéticas na forma de RNA mensageiro.

Uma vez no corpo, as células carregadas executam as instruções, passando a apresentar uma parte típica do HIV em sua superfície, o que ativa as células de defesa.

Os voluntários receberam uma pequena quantidade de suas próprias células dendríticas retrabalhadas, em quatro doses, com intervalos de quatro semanas.

Após cada vacinação, suas células CD8 passaram a reconhecer o HIV cada vez melhor - os testes foram feitos coletando amostras do sangue dos voluntários e submetendo-a ao HIV em tubos de ensaio.

A vacinação não mostrou qualquer efeito colateral para os voluntários.

Enganador

Mas o HIV se mostra um inimigo difícil: ele continua sendo capaz de mudar suas proteínas rápido o suficiente para que alguns deles escapem das células retrabalhadas introduzidas pela vacina.

Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Células-tronco cardíacas do próprio paciente reparam dano no coração

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O uso de células-tronco tiradas dos próprios pacientes está se concretizando como uma forma de tratamento para vítimas de infarto. Resultados positivos do uso da técnica em pacientes foram publicados por um estudo da revista médica “The Lancet”. Nos últimos anos, os cientistas têm criado novas formas de obter tecido cardíaco a partir de células-tronco, tendo em vista a recuperação de pacientes infartados.

Nessa pesquisa, foram usadas células cardíacas obtidas a partir do próprio coração do paciente. Cada um recebeu entre 12 milhões e 25 milhões dessas células em uma cirurgia minimamente invasiva.

O estudo acompanhou 25 pacientes em recuperação de infarto, com idade média de 53 anos, no Instituto do Coração Cedars-Sinai, em Los Angeles, e no Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, ambos nos EUA. Desses, 17 receberam a terapia com células-tronco e os outros oito foram tratados da forma tradicional.

A principal vantagem em relação à terapia tradicional foi a redução do tamanho da cicatriz no coração – em 50%. Percentualmente, os pacientes que usaram as células-tronco tiveram mais complicações, mas os médicos disseram que em apenas um dos casos o problema estava possivelmente relacionado ao tratamento.

“Essa descoberta contesta a sabedoria comum de que, uma vez estabelecida, a cicatriz cardíaca é permanente e que, uma vez perdido, o músculo cardíaco não pode ser refeito”, afirmou o estudo liderado por Eduardo Marbán, Instituto do Coração Cedars-Sinai.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde