sexta-feira, 30 de março de 2012

Vacinação contra gripe comum e suína começa em 5 de maio


Doses utilizam três cepas do vírus que mais circularam no país em 2011.
Público-alvo envolve idosos, índios e crianças menores de dois anos.


A campanha nacional de vacinação contra a gripe sazonal ou gripe comum será feita entre os dias 5 e 25 de maio. A vacina utiliza as três cepas de vírus que mais circularam no país no ano anterior e, de acordo com o Ministério da Saúde, vai imunizar também contra a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína. 

O público-alvo da campanha inclui idosos (a partir de 60 anos), população indígena, crianças com idade a partir de 6 meses e menores de 2 anos, grávidas em qualquer período de gestação e profissionais de saúde. As informações são da Agência Brasil.

Dados do ministério indicam que, no ano passado, cerca de 25 milhões de pessoas foram vacinadas contra a gripe sazonal. Em 2011, assim como este ano, quem recebeu a vacina também ficou imunizado contra a gripe suína.

A pasta informou que, apesar dos casos de infecção e morte por H1N1 registrados nas regiões Norte e Nordeste em pleno verão brasileiro, não há previsão de antecipação da campanha.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará, onde pelo menos duas mulheres grávidas tiveram a doença, o período de chuva provoca maior aglomeração de pessoas em ambientes fechados, o que facilita a disseminação do vírus.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

DENGUE

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Vacina contra a dengue será testada em humanos em SP


Segundo governo, 300 voluntários participaram do teste que durará um ano

Uma vacina contra a dengue será testada em humanos a partir de junho em São Paulo. O Instituto Butantan utilizará 300 voluntários, entre 18 e 50 anos de idade, que serão recrutados a partir de abril para os testes. 

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o teste avaliará a segurança e se a vacina imunizará o vírus. A expectativa é que ela proteja contra os quatro tipos de vírus da doença após a administração de apenas uma dose. 

Os resultados serão obtidos no primeiro ano de análises, mas todos os voluntários serão acompanhados por um período de cinco anos após a vacinação, de acordo com o governo. 

São Paulo tem semana contra a doença

A estimativa é de que a vacina esteja disponível para a população daqui a três anos. 

Para o diretor médico do Ensaios Clínicos do Instituto Butantan, Alexander Precioso, a vacina mostrou resultados em estudos anteriores. 

- A vacina já se mostrou segura e imunogênica em estudos anteriores.

Atualmente, o único método de prevenir e combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é a eliminação dos criadouros e possíveis focos de transmissão. Não há vacina disponível. 

O Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com o Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, iniciará até junho os ensaios clínicos da vacina contra a dengue. 

O número de casos de dengue no Estado de São Paulo caiu 93% em 2012 em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o balanço preliminar da Secretaria de Estado da Saúde com base em boletim produzido pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado). 

De janeiro até a última semana houve 2.247 casos autóctones (com transmissão dentro do estado) de dengue. No mesmo período do ano passado houve 32.549 casos confirmados da doença. AA queda ocorre apesar da entrada do vírus do tipo 4 da dengue no Estado, em 2011. 

A cidade de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, lidera o número de casos informados à Secretaria pelo Sinan, com 408, seguida pelo município de Pontal, com 300, e Potim, com 200. As regiões do Vale do Paraíba, Ribeirão Preto e Araraquara concentram 67% do total dos casos de dengue no Estado, com 1.350 confirmações. 

Até o momento foi confirmada uma morte por dengue no município de Pontal, região de Ribeirão Preto, ocorrida em janeiro. No passado houve 50 mortes ocasionadas pela doença e, em 2010, 140 mortes por dengue. Dos 645 municípios do Estado de são Paulo, 490 não registraram nenhum caso da dengue até agora.

Fonte: R7 Saúde

quinta-feira, 29 de março de 2012

Ministério da Saúde anuncia novos exames pré-natais em 228 municípios

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Testes fazem parte do projeto Rede Cegonha, lançado em 2011.
Repasse de verba foi anunciado no Diário Oficial da União.

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (29) que os exames pré-natais oferecidos pela Rede Cegonha chegarão a mais 228 municípios, em 13 estados. O repasse de verbas da União para os municípios, que possibilita os novos exames, foi publicado no Diário Oficial da União.

O programa oferece 14 novos exames voltados à gestante, além dos que o Sistema Único de Saúde (SUS) já garantia. As principais novidades são testes específicos contra doenças, como o de HIV, o de sífilis e o de anemia falciforme. A ultrassonografia também foi ampliada com a medida.

Antes destes 228 municípios, outros já haviam recebido repasses do governo relativos a estes exames, e mais localidades devem ser beneficiadas no futuro.

A Rede Cegonha foi lançada em março de 2011 e depende de um plano de ação que envolve municípios e estados. Por isto, o repasse é feito aos poucos, à medida que os municípios se organizam para oferecer os serviços. Até 2014, o governo pretende investir R$ 9 bilhões no atendimento às gestantes.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

quarta-feira, 28 de março de 2012

TPM

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TPM tem mais de 200 sintomas e pode ser controlada com remédio
Nível extremo da TPM pode atrapalhar atividades cotidianas da pessoa.
Uso de antidepressivos e anticoncepcionais pode ajudar no controle.

A Tensão Pré Menstrual (TPM) é um conjunto de sintomas físicos e emocionais que começam no meio do ciclo menstrual da mulher e desaparecem como num passe de mágica quando chega a menstruação. São mais de 200 sintomas que variam de mulher para mulher

Existe uma diferença entre o comportamento dos homens e das mulheres. Os médicos acreditam que o principal motivo dessa diferença é a oscilação hormonal. O homem nasce com uma produção baixa de testosterona, que aumenta na puberdade e se mantém estável até a andropausa, quando cai. Já a mulher nasce com uma quantidade reduzida de estrógeno e progesterona, que aumentam na primeira menstruação e, a partir daí, começam a oscilar freneticamente a cada duas semanas e só cai quando chega na menopausa. A variação hormonal tem o mesmo "desenho" da variação emocional. Enquanto os homens são estáveis e permanentes, as mulheres enfrentam altos e baixos durante todo período fértil.

Um dos pressupostos básicos para que a mulher tenha TPM é ter um ciclo regular de menstruação. A TPM depende dessa oscilação hormonal, e o ciclo regular faz com que ela fique caracterizada. Portanto, a TPM só aparece depois da menarca, a primeira menstruação e última fase da puberdade.

O estrógeno e a progesterona desempenham papeis diferentes no corpo da mulher. Basicamente, na primeira fase do ciclo, o estrógeno está subindo e a progesterona está em baixa quantidade. Após a ovulação, começa a TPM e as mudanças hormonais passam a determinar mudanças físicas e emocionais. As físicas tem mais relação com a progesterona e as emocionais com o estrógeno.

Estrógeno e serotonina: as mudanças hormonais da mulher têm relação com o estrógeno, pois ele está associado à produção e ação da serotonina. As pesquisas mostram que conforme o estrógeno sobe, a serotonina - hormônio que provoca sensação de bem estar - também sobe. E se o estrógeno desce, a serotonina acompanha a queda.

Progesterona e retenção de líquido: a progesterona tem efeito "mineralocorticóide". Basicamente, ela age nos receptores dos rins que fazem a reabsorção da água, estimulando essa reabsorção. Em outras palavras, ela bloqueia parcialmente a liberação de água pelo rim. Isso explica a retenção de líquido durante o período pré-menstrual e consequentemente os principais sintomas físicos, como o inchaço e massalgia (dor na mama).

Tipos de TPM

Os mais de 200 sintomas da TPM variam de mulher para mulher, mas 5 deles são mais comuns. Através destes sintomas, é possível dividir os tipos de TPM como mostra abaixo:

Inchaço: para as mulheres em que o inchaço é o sintoma que aparece com mais força durante a TPM, a recomendação médica é fazer sessões regulares de drenagem linfática, um tipo de massagem que ajuda a combater a retenção de líquido, assim como a dieta sem sal. Atividade física também melhora o inchaço porque melhora a circulação. Para inchaço na perna, a meia elástica pode ajudar. Tomar bastante água ajuda a inibir o hormônio ACTH, o anti-diurético, que é produzido pelo rim e gera a quantidade de água no corpo. Nesse tipo de TPM também é comum a mulher apresentar dores, principalmente na mama (massalgia) e dor de cabeça. Reduzir sal também ajuda a evitar as dores. Evitar roupas muito apertadas também é uma boa dica, porque diminui a pressão no corpo e alivia esse tipo de dor.

Ansiedade: para quem tem irritabilidade, nervosismo e sensibilidade emocional como principal sintoma da TPM, a recomendação médica é fazer atividades que ajudem a relaxar e reequilibrar o corpo, como yoga e meditação. É aconselhável reduzir alimentos ricos em cafeína (café, refrigerante, chá-preto). Cortar álcool também é importante porque o álcool é um excitante do cérebro.

Depressão: não é recomendada a cafeína, porque nesse tipo de TPM, além do cansaço e da depressão, o sono também pode ser afetado. Por isso a primeira dica é tentar dormir mais e melhor. Para isso, o conselho é evitar comer demais e beber álcool logo antes de dormir. Banho morno à noite ajuda a relaxar e fazer atividade física de manhã é a melhor das dicas porque ajuda a dar disposição para enfrentar o dia através da liberação de endorfinas.

Compulsão: é uma das piores queixas das mulheres porque a compulsão as faz engordar e desencadeia outros sintomas. A recomendação neste caso é levar lanches saudáveis e frutas para o trabalho e comer de três em três horas. Alimentos ricos em fibras têm maior poder de saciedade e por isso podem ajudar a controlar a compulsão. Estão na lista aveia, pão e arroz integral, sementes de linhaça e frutas com casca (como maçã, pêra e pêssego).

Ao agendar uma consulta no médico, a mulher pode levar um caderno com anotações dos sintomas que sente normalmente durante a TPM. Isso pode ajudá-lo a resolver o problema.


O uso da pílula faz com que as variações hormonais reduzam bastante, controlando a TPM. Em uma situação normal, a progesterona começa baixinha no começo do ciclo e vai crescendo bem devagar, até que na ovulação dá um pico e se mantém estável até a menstruação, quando cai abruptamente a nível zero. Já o estrógeno sobe gradualmente até a ovulação, quando atinge seu pico. Depois, ele começa a cair levemente e, quando vem a menstruação, cai abruptamente a nível zero. Quando a mulher toma pílula, os dois sobre gradualmente, mas muito menos, até a ovulação, onde atingem um leve pico, depois descem gradualmente, juntos.

TPM x chocolate

Muitas mulheres associam o chocolate à TPM. Além de ser doce, ele tem uma grande quantidade de triptofano, um elemento que se transforma em serotonina, o hormônio do bem estar. A serotonina ajuda a aliviar os sintomas da TPM e, portanto, pode e deve ser usada nessa fase do ciclo. No entanto, o chocolate não é o campeão de triptofano.

Por exemplo, uma barra de chocolate ao leite tem 0,13 gramas de triptofano, enquanto um ovo de galinha tem 1g, ou seja, equivale a 7 barras e meia de chocolate. Semente de girassol, abacate e banana também contém esse elemento. Outros alimentos “anti-TPM” que podem ajudar a acelerar a criação da serotonina a partir do triptofano são os ricos em magnésio (abacate, nozes, castanhas, brócolis e folhas verde-escuras) e os ricos em vitamina B6 (banana, batata, feijão, ovo, carne vermelha, pão e cereais).

Fonte: Bem estar

terça-feira, 27 de março de 2012

Tuberculose

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Casos de tuberculose caem 3,5%, mas ainda são 4ª causa de morte
Segundo o governo, foram, no ano passado, 69.245 casos de tuberculose.
Ministro diz que cidades que tiverem redução podem receber mais recursos.

O Brasil registrou em 2011 redução da incidência de tuberculose, quarta causa de mortes por doenças infecciosas no país. Dados do Ministério da Saúde, em Brasília, mostram redução de 3,54% nos casos da doença em todas as regiões do país.

Segundo o ministério, foram, no ano passado, 69.245 casos de turberculose no Brasil, contra 71.790 no ano anterior - a primeira vez em que o país registra menos de 70 mil casos em um ano. Nos últimos 11 anos, diz a pasta, a taxa de incidência caiu 15,9%.

Foram, em 2011, 36 casos da doença para cada 100 mil habitantes em todo o país. A região Norte registrou a maior proporção de casos: 45,2 para 100 mil habitantes. Sudeste, com a maior redução, saiu de 40,6 para 37,6. Nordeste (35,9), Sul (33) e Centro-Oeste (22) também registraram redução.

A taxa de mortalidade, calculada com base em 2010, teve redução nacionalmente: foram 2,4 mortes para cada 100 mil habitantes naquele ano. Em uma década, representou redução, conforme o ministério, de 23,4%. Em 2001, eram 3,1 mortes para cada 100 mil habitantes.

Em cerimônia no Ministério da Saúde, o ministro Alexandre Padilha afirmou que municípios que conseguirem reduzir a incidência de tuberculose e de mortes em decorrência da doença podem receber mais investimentos. Ressaltou que o acompanhamento e a taxa de cura da doença é componente de índices de avaliação dos serviços de saúde do governo e lembrou que bom desempenho nessas avaliações é decisivo para esses repasses.

"Os indicadores de tuberculose eles entram em todas as políticas de avaliação que o Ministério da Saúde desenvolveu, sobretudo aquelas políticas que podem significar incentivos financeiros para estados e municípios, como o IDSUS [índice de avaliação do SUS, divulgado no início do mês]", disse Padilha.

O Brasil, no entanto, ainda não alcançou o patamar recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de curar pelo menos 85% dos casos identificados. Em 2010, o índice de cura no país foi de 70,3%. Em 2009, 73,5%.

Prioridades

Os alvos prioritários do governo, segundo o ministério, são populações em situação de rua, carcerária, indígena e pessoas com HIV/Aids. Entre os casos notificados em 2010, 10% eram desse último grupo.

O ministério recomenda realização de teste anti-HIV em todos os pacientes em que forem diagnosticados com tuberculose. Também em 2010, apenas 60,1% das pessoas que fizeram o teste para tuberculose realizaram, concomitantemente, teste para o vírus da Aids.


Fonte: G1 - Ciência e Saúde

segunda-feira, 26 de março de 2012

Fertilização in vitro no SUS

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Após 7 anos, Saúde estuda incluir fertilização in vitro no SUS em 2012
Medida havia sido aprovada em 2005, mas foi suspensa 4 meses depois.
Grupo de trabalho do Ministério da Saúde analisa impacto financeiro.

O Ministério da Saúde montou um grupo de trabalho para discutir a inclusão da fertilização in vitro na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2012. Sete anos depois da primeira portaria que determinava o atendimento para casais que precisassem do procedimento. Se a medida for aprovada, será a primeira vez que o governo federal vai bancar os custos da mais eficiente forma de engravidar para quem tem problemas de fertilidade - um procedimento que pode custar até R$ 50 mil por tentativa em médicos particulares.

A fertilização in vitro é uma técnica de reprodução assistida onde óvulo e espermatozoide são fecundados em laboratório. Depois, o embrião é implantado diretamente no útero na mãe. A técnica tem mais sucesso que a inseminação artificial, mas também é mais cara. Em clínicas particulares, o custo de uma tentativa gira em torno de R$ 15 mil a R$ 20 mil, mas pode ir a R$ 50 mil. A chance de engravidar na primeira tentativa é de 30%, dependendo da idade da mulher.

O Ministério da Saúde confirmou a intenção de colocar o procedimento na tabela do SUS até o fim do ano, mas não quis dar detalhes sobre como e exatamente quando isso iria acontecer. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, preferiu não comentar a movimentação no Ministério sobre o assunto. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, estão sendo discutidos quais seriam os impactos financeiros da medida e onde seria implantado o serviço.

No início de março, o Ministério da Saúde anunciou que estava estudando colocar técnicas de "reprodução assistida" no SUS, sem especificar exatamente qual delas.

Atualmente, são oferecidos pelo SUS 31 procedimentos de reprodução humana assistida - a maioria, exames preparatórios para tratamentos mais complexos, como a própria fertilização. 

A coordenadora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul, de Brasília, Rosaly Rulli, faz parte do grupo de trabalho do Ministério. “Não está sendo discutido nada além da fertilização in vitro. O ministério já tem vários programas para o restante [das áreas da reprodução humana assistida], só a fertilização que não tem”, diz ela.

“Tivemos a primeira reunião no final de fevereiro. Agora, há outra reunião marcada para abril. Estamos avançando”, conta. O hospital é referência em fertilização in vitro gratuita, com verbas do governo do Distrito Federal.

A primeira vez que surgiu a possibilidade de colocar a fertilização no SUS foi em março de 2005, quando o Ministério publicou uma portaria que determinava o oferecimento da fertilização pelo SUS a pessoas com dificuldade para ter filhos. Quatro meses depois, ela foi suspensa para a avaliação dos impactos financeiros.

“A grande dificuldade foi [a falta de] recursos. Esse é um tipo de tratamento que tem um custo elevado. Quando fomos debater a política com estados e municípios, houve um movimento muito forte que pontuou que isso não era prioridade”, lembra o senador Humberto Costa, que era ministro da Saúde em 2005, quando o programa foi lançado.

“Hoje há uma demanda cada vez maior da sociedade. Além disso, ao longo destes últimos anos, muitas coisas que eram consideradas prioridades já foram contempladas por recursos da área da saúde. Acredito que hoje não existiria o mesmo tipo de resistência [para a inclusão da fertilização in vitro no SUS]”, opina Costa.

Onde fazer

Em alguns dos hospitais que já oferecem a fertilização in vitro na rede pública, todo o tratamento é gratuito. Na maioria, no entanto, o casal precisa custear medicamentos para estimular a ovulação e a maturação dos óvulos. Os gastos variam de R$ 3 a R$ 10 mil, segundo os centros de reprodução assistida que oferecem o serviço.

Para ter acesso ao tratamento, os casais precisam passar por uma série de exames que verifiquem que a fertilização in vitro é a única opção para ter filhos. O tempo de espera pode ser de anos. Segundo gestores de programas de fertilização, a inclusão da fertilização in vitro na tabela do SUS possibilitaria a ampliação de vagas e diminuiria o tempo na fila.

“O Hospital das Clínicas da UFMG há muitos anos se vira para oferecer o tratamento gratuitamente e temos uma fila muito grande. A única forma de aumentar [o número de ciclos de fertilização in vitro] seria com o financiamento do SUS”, diz Francisco de Assis Nunes Pereira, subcoordenador do laboratório de reprodução humana do HC da UFMG.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

sexta-feira, 23 de março de 2012

Câncer de Mama

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Sexualidade não precisa ser prejudicada pelo câncer de mama

Mito desfeito

Pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP) apontou alguns resultados surpreendentes com relação à sexualidade das pacientes afetadas pelo câncer de mama.

O maior impacto esperado está entre aquelas que passam pela mastectomia, a retirada da mama. Mas os dados mostram um quadro bastante diversificado.

Há pacientes que tiveram a vida sexual prejudicada pelas alterações corporais e psicológicas trazidas pela doença, há aquelas que relatam não ter sentido diferença e há também as que afirmam que a vida sexual melhorou após o câncer.

"Essas últimas disseram que o medo da morte fez com que o relacionamento com o parceiro melhorasse e isso teve impacto na vida sexual. Existe a ideia de que pacientes com câncer ficam deprimidos, não saem de casa e não fazem sexo. Isso não é verdade", conta a Dra. Elisabeth Meloni Vieira, coordenadora do estudo.

Idade e situação conjugal

Segundo a pesquisadora, 56,8% das pacientes que participaram da pesquisa quantitativa afirmaram ter tido ao menos um parceiro sexual no último ano e 48,9% disseram ter feito sexo no último mês.

"Essas mulheres têm, em média, seis relações sexuais por mês, ou seja, têm uma vida sexual ativa", disse.

Mas os dados mostram dois extremos bem destacados quanto à sexualidade: 33,8% das pacientes fizeram sexo na última semana, 5% disseram que a última relação ocorreu entre um e seis meses, 3% afirmaram que foi entre seis meses e um ano. No final do espectro, porém 38,8% afirmaram que a última relação sexual ocorreu há mais de um ano.

"Os dados quantitativos ainda estão sendo analisados, mas nossa hipótese é que a idade e a situação marital são fatores que pesam mais do que o próprio câncer no caso das pacientes sem relação sexual há mais de um ano. Muitas ficaram viúvas, por exemplo", disse Elisabeth.

Falta de orientação

O estudo mostrou também que os profissionais de saúde não estão preparados para orientar as pacientes afetadas pelo câncer de mama sobre questões ligadas à sexualidade.

A doença, porém, costuma trazer complicações. "Muitas pacientes entram em menopausa precoce por causa da terapia com hormônios usada no combate ao tumor. Isso tem consequências como diminuição da libido e secura vaginal", disse.

Além disso, muitas têm dificuldade para lidar com a perda da mama ou de parte dela, com a calvície temporária provocada pela quimioterapia e com o inchaço nos braços causado pela retirada de gânglios linfáticos das axilas.

"Essas mulheres precisam conversar sobre isso com alguém. Querem saber se podem ter relação sexual, quando e como. Os profissionais de saúde precisam estar preparados", afirma Elisabeth.

Mas não é isso o que acontece na prática.

A pesquisa qualitativa feita com as enfermeiras, da qual participaram todas as profissionais que atuam na área oncológica da Faculdade, indicou que a maioria evita tratar do tema.

"Não falam e não deixam a paciente perguntar. Primeiro porque nunca foram orientadas para isso, então se sentem inseguras. Depois, existe a ideia preconcebida de que doente não faz sexo, por isso consideram o assunto desnecessário. E também tem a questão da vergonha", disse Elisabeth.

Para a pesquisadora, é fundamental que os cursos de especialização em enfermagem oncológica incluam o tema da sexualidade nos currículos. "Às vezes a paciente precisa simplesmente de um lubrificante vaginal e a enfermeira não sugere", disse.

Fonte: Diário da Saúde

quinta-feira, 22 de março de 2012

Infarto

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Novo exame de sangue pode prever infarto semanas antes


Teste detectou tamanho anormal em células de pessoas infartadas.
Dado poderá servir como marcador para prever ataque cardíaco iminente.

Um novo exame de sangue pode ser útil para ajudar os médicos a prever quem está prestes a sofrer um infarto. A descoberta tem como base um estudo realizado pelo Instituto Scripps de Pesquisa, de La Rolla, na Califórnia, divulgado na revista "Science Translational Medicine".

Durante um infarto – ou ataque cardíaco - a pessoa sente dor no peito em pontadas, aperto ou queimação e tem sudorese. No Brasil, ao menos 300 mil pessoas morrem por ano em decorrência de doenças do coração, como o infarto e o AVC, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Os principais fatores de risco são o tabagismo, estresse, pressão alta, colesterol alto, diabetes, sedentarismo e a história de infarto na família.

A pesquisa americana conclui que as células provenientes da medula óssea e que circulam nos vasos sanguíneos de pacientes que sofreram ataques cardíacos tinham tamanhos diferentes e maiores do que o normal, além de frequentemente aparecerem com núcleos múltiplos. Isso indica que elas poderiam sinalizar um risco de ruptura da placa de gordura dentro da artérie – que causa o infarto.

"A capacidade de diagnosticar um ataque cardíaco iminente tem sido considerada o 'santo Graal' da medicina cardiovascular", disse ao G1 Eric Topol, principal pesquisador do estudo e diretor do instituto.

Segundo o especialista, a descoberta é importante e “pode ajudar a mudar o futuro da medicina cardiovascular”.

Metodologia

O estudo envolveu 50 pacientes que sofreram infartos em quatro hospitais de San Diego, na Califórnia. Os pesquisadores descobriram que as células do músculo cardíaco e as que circulam nos vasos sanguíneos tinham sido drasticamente alteradas nessa população quando comparado às de pessoas saudáveis.

Com co-autoria de médicos e cientistas da Scripps Health, e de um grupo de empresas do ramo da saúde, a pesquisa teve financiamento de US$ 2 milhões (R$ 3,6 milhões) do Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês), dos Estados Unidos.

Os resultados podem ser considerados significativos, se for levado em conta que mais de 2,5 milhões de pessoas nos Estados Unidos sofreram um ataque cardíaco ou um AVC (acidente vascular cerebral), de acordo com Paddy Bennett, principal pesquisador do Instituto Scripps.
"A esperança é ter este teste desenvolvido para uso comercial no próximo ano ou em dois", afirma Raghava Gollapudi, MD, então principal pesquisador da Sharp HealthCare, uma das empresas envolvidas no estudo.

"Este seria um teste ideal para realizar na sala de emergência para determinar se um paciente está à beira de um ataque cardíaco ou prestes a sofrer um nas próximas duas semanas. Mas por agora só podemos testar para detectar se um paciente acabou de sofrer um ou teve recentemente um ataque cardíaco. "

Médico brasileiro questiona

O cardiologista Rui Fernando Ramos, diretor da Sociedade Paulista de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) não está tão otimista com o teste. Segundo ele, faltou avaliar mais pessoas que não tinham sofrido infarto para concluir, de fato, se elas poderiam apresentar previamente as mesmas deformidades nas células.

"A minha crítica que vai para a pesquisa é que eles têm que fazer outra experiência porque isso já envolveu pacientes infartados, entre os quais foi notado que as células eram deformadas. Mas isso não quer dizer que se eu for infartar daqui uma semana e colher o sangue hoje, minhas células estarão deformadas. Eles não tiveram a capacidade de confirmar a deformidade da célula no infarto agudo semanas antes da pessoa infartar”.

Mas Ramos reconhece que o estudo vai além ao detectar o formato anormal das células em pessoas que sofreram o infarto. Dado que pode ser significativo na hora de analisar exames de sangue.

Não há exames disponíveis no Brasil que possam detectar precocemente um infarto, segundo o médico. Por isso, a melhor maneira de manter-se longe do risco é fazer exames períodicos, se tiver casos na família, e cuidar do corpo e da alimentação, indica ele.

"Não fumar, fazer exercícios diários, manter uma alimentação saudável e a pressão arterial e a taxa de gordura no sangue baixas ajudam a evitar o acúmulo de gordura nas artérias".

Nova descoberta para o AVC

Um estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, também divulgado nesta quarta, mostra um avanço em casos de AVC (acidente vascular cerebral). Pesquisadores da Escola de Medicina da universidade mostraram que a remoção de um conjunto de moléculas, que normalmente ajudam a regular a capacidade do cérebro para a formação e eliminação de conexões entre as células nervosas, pode ajudar consideravelmente na recuperação de um AVC até mesmo dias após o ocorrido.

O AVC, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada, em definição do Ministério da Saúde.

Em experiências com ratos, os cientistas demonstraram que quando estas moléculas não estão presentes, a capacidade dos camundongos de se recuperar melhorou significativamente.
Estes efeitos benéficos cresceram ao longo de uma semana após o AVC, o que sugere que, no futuro, os tratamentos, tais como as drogas concebidas para reproduzir os efeitos em seres humanos, podem funcionar mesmo vários dias após ocorrer um acidente vascular cerebral.

Para Corey Goodman, especialista em desenvolvimento de drogas que envolvem biotecnologia,o resultado da pesquisa é "animador". No entanto, ele adverte que a mesma metodologia em humanos demanda mais esforços.

"Para levar isso em testes em seres humanos você precisa de uma molécula que pode entrar no cérebro e isso é muito específico para os tipos de moléculas testadas".

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

quarta-feira, 21 de março de 2012

Câncer e Metástase

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Aspirina pode reduzir risco de câncer e metástase, sugerem estudos
Especialistas advertem que droga também eleva riscos de sangramentos e que pessoas devem consultar médicos sobre opções.

Tomar uma dose baixa de aspirina diariamente pode prevenir e possivelmente até ajudar a tratar alguns tipos de câncer, segundo novos estudos recém-publicados pela revista científica 'The Lancet'.

Muitas pessoas já tomam doses diárias de aspirina para prevenir problemas cardíacos.

Mas os especialistas advertem que ainda não há provas suficientes para recomendar o consumo diário de aspirina para prevenir câncer e advertem que a droga pode provocar efeitos colaterais perigosos, como sangramentos estomacais.

Peter Rothwell, da Universidade de Oxford, e sua equipe, já haviam relacionado anteriormente a aspirina a um risco menor de câncer, particularmente de intestino. Mas seu trabalho anterior sugeria que as pessoas precisavam tomar a droga por mais de dez anos para ter alguma proteção.

Agora os mesmos especialistas acreditam que o efeito de proteção pode ocorrer em muito menos tempo - de três a cinco anos -, baseados em uma nova análise de dados de 51 estudos envolvendo mais de 77 mil pacientes.

Metástase

A aspirina parece não somente reduzir o risco de desenvolver muitos tipos diferentes de câncer, mas também impede a doença de se espalhar pelo corpo.

Os exames tinham como objetivo comparar os pacientes que tomavam aspirina para prevenir doenças cardíacas com aqueles que não tomavam.

Mas quando Rothwell e sua equipe viram como muitos dos participantes desenvolveram e morreram de câncer, verificaram que também poderia haver uma relação entre o consumo da aspirina e a doença.

Segundo o estudo, o consumo de uma dose baixa (75 a 300 mg) de aspirina parecia reduzir o número total de cânceres em cerca de um quarto em um período de três anos - houve nove casos de câncer a cada mil pacientes ao ano no grupo que consumia aspirina, comparado com 12 por mil entre os que consumiam placebo.

A droga também reduziu o risco de morte por câncer em 15% num período de cinco anos (e em menos tempo se a dose fosse maior que 300 mg).

Se os pacientes consumiam aspirina por mais tempo, as mortes relacionadas a câncer caíam ainda mais - 37% após cinco anos.

Doses baixas de aspirina também pareciam reduzir a probabilidade de o câncer, principalmente no intestino, se espalhar para outras partes do corpo (metástase), em até 50% em alguns casos.

Em números absolutos, isso poderia significar que a cada cinco pacientes tratados com aspirina, uma metástase de câncer poderia ser prevenida, segundo os pesquisadores.

Sangramentos

A aspirina já vem sendo usada há tempos como prevenção contra o risco de ataques e derrames, mas ela também aumenta o risco de sangramentos graves.

Porém o aumento do risco de sangramento somente é verificado nos primeiros anos de tratamento com a aspirina e cairia depois.

Críticos apontam que algumas das doses analisadas no estudo eram muito maiores que a dose típica de 75 mg dada para pacientes com riscos de problemas cardíacos. Outros estudos grandes sobre o consumo de aspirina realizados nos Estados Unidos não foram incluídos na análise.

Rothwell admite as lacunas ainda deixadas pelo estudo e diz que para a maioria das pessoas saudáveis, as coisas mais importantes para reduzir o risco de câncer ao longo da vida é não fumar, se exercitar e ter uma dieta saudável.

Mas ele afirma que a aspirina parece reduzir o risco ainda mais - apenas em uma pequena porcentagem quando não há nenhum outro fator de risco, mas consideravelmente quando o paciente tem um histórico familiar de cânceres como o colorretal.

Os especialistas advertem, porém, que as pessoas devem discutir suas opções com seus médicos antes de tomar qualquer remédio.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

terça-feira, 20 de março de 2012

Gravidez saudável

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Uso de celulares durante gravidez pode gerar filhos com hiperatividade
 


Radiação de celulares na gravidez

A exposição à radiação de telefones celulares durante a gravidez afeta o desenvolvimento cerebral dos recém-nascidos.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Yale (EUA), as alterações verificadas no cérebro podem levar ao surgimento da hiperatividade.

Os resultados, baseados em estudos realizados em camundongos, foram publicados na Scientific Reports, uma publicação da revista científica Nature.

"Esta é a primeira evidência experimental de que a exposição do feto à radiação de radiofrequência dos telefones celulares de fato afeta o comportamento quando adulto," disse o coordenador do estudo, Dr. Hugh S. Taylor.

Hiperatividade e redução na memória

Taylor e seus coautores expuseram as camundongos grávidas à radiação de um telefone celular, ligado e com uma chamada ativa, mas sem transmissão de voz, posicionado acima da gaiola.

Um grupo de controle foi mantido sob as mesmas condições, com o telefone ligado, mas sem a chamada ativa.

Depois que os camundongos nascidos dessas mães ficaram adultos, a equipe mediu a atividade elétrica dos seus cérebros, e fizeram uma bateria de exames psicológicos e comportamentais.

Eles descobriram que os camundongos que foram expostos à radiação tendem a ser mais hiperativos e apresentam redução na capacidade de memória.

Telefone celular

Taylor atribui as mudanças comportamentais a um efeito induzido pela radiação do celular durante a gravidez sobre o desenvolvimento dos neurônios na região do cérebro chamada córtex pré-frontal.

O Transtorno de Déficit Atenção/Hiperatividade (TDAH) é uma desordem desenvolvimental associada com uma neuropatologia localizada primariamente na mesma região do cérebro, e é caracterizada pela desatenção e pela hiperatividade.

"Nós demonstramos que os problemas comportamentais nos camundongos, que lembram a TDAH, são causados pela exposição [à radiação do] telefone celular quando ainda no útero," disse o Dr. Taylor. "O aumento das desordens comportamentais nas crianças humanas pode em parte ser decorrente da exposição do feto à irradiação dos telefones celulares."

Efeitos no ser humano

O pesquisador afirma que serão necessárias pesquisas adicionais em humanos para se compreender melhor os mecanismos por trás dessas descobertas, e para estabelecer limites seguros de exposição à radiação dos telefones celulares durante a gravidez.

De qualquer forma, afirma ele, a limitação da exposição do feto parece ser algo a ser necessariamente feito.

Nesses casos, a transposição dos resultados para os seres humanos deve se basear em pesquisas com animais, uma vez que nenhuma comissão de ética aprovaria pesquisas com mulheres grávidas que possam, ainda que eventualmente, resultar em danos aos seus filhos.

Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 19 de março de 2012

Injeção de células-tronco alivia sintomas de Parkinson

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Modelo de Parkinson

Macacos que tiveram induzidos sintomas semelhantes aos do Mal de Parkinson apresentaram uma grande melhoria recebendo uma injeção de células-tronco embrionárias humanas.

As células-tronco foram aplicadas diretamente no cérebro dos animais, por meio de uma injeção.

A equipe do Dr. Jun Takahashi, da Universidade de Quioto (Japão), danificou o cérebro dos animais com um composto químico que destrói neurônios que produzem dopamina, gerando sintomas como os do Mal de Parkinson.

As células-tronco embrionárias humanas foram cultivadas até que se maturassem em uma forma inicial de uma célula nervosa, sendo então aplicadas no cérebro dos animais.

Neurônios funcionais

Seis meses depois, os macacos recuperaram entre 20 e 45% dos movimentos que haviam perdido antes do tratamento.

Análises post-mortem realizadas um ano após a aplicação das células-tronco mostraram que estas haviam gerado neurônios produtores de dopamina totalmente funcionais.

"Macacos com começaram com tremores e rigidez começaram a se mover suavemente, e animais originalmente condenados a permanecer sentados foram capazes de andar," disse Takahashi.

A equipe afirma que serão necessários vários estudos adicionais antes que um teste clínico possa ser feito em humanos, o que eles estimam levará de quatro a seis anos.

Fonte: Diário da Saúde

sábado, 17 de março de 2012

Doenças sexualmente transmissíveis

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Definição - O que são as DSTs?


"Doenças sexualmente transmissíveis são infecções transmitidas através de uma relação sexual com alguém que já seja portador da infecção".

Estas infecções são geralmente transmitidas através do coito, mas podem ainda ocorrer através de outros tipos de contato sexual, como a relação sexual anal e oral. Elas podem ser causadas por parasitas, bactérias ou vírus. A importância destas doenças está no fato de, além do alto risco de disseminação, poderem ocasionar graves danos à saúde do indivíduo acometido. As conseqüências podem ser desde distúrbios emocionais, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade, lesões fetais, até câncer, além de facilitar a transmissão do vírus da AIDS (HIV)".

A incidência das DST vem aumentando nos últimos anos, sendo considerada como um problema de Saúde Pública. Este aumento ocorre em conseqüência das baixas condições socioeconômicas e culturais, das péssimas atuações dos serviços de saúde, do despreparo dos profissionais de saúde e de educação, e da falta de uma educação sexual adequada, principalmente voltada para os jovens. Hoje, as DST estão entre as doenças mais comuns em todo o mundo. As mais comuns são a AIDS, sífilis, gonorréia e clamídia.

Quem pode pegar uma DST?

Qualquer pessoa que tenham atividade sexual tem risco de contrair uma DST. O risco maior ocorre quando a pessoa tem relação com vários parceiros, ou quando o parceiro teve ou tem parceiros múltiplos. Ainda, quando a relação sexual foi realizada (ou costuma ser) sem a utilização de preservativo (camisinha).

Os principais sintomas das DSTs são:

- Coceira ao redor da vagina e/ou corrimento vaginal
- Corrimento/secreção na uretra peniana no homem
- Dor durante o sexo, ao urinar, ou na região da pelve
- Dores de garganta após sexo oral
- Dores no ânus após sexo anal
- Lesões de tipo cancro, não dolorosas na área genital, ânus, língua e/ou garganta
- Urina escura; urinar a todo momento; fezes mais claras
- Pequenas vesículas ou nódulos que se rompem na área genital
- Febre, dor no corpo, gânglios linfáticos aumentados
- Perda de peso, suores noturnos, cansaço inexplicável, infecções raras acontecendo
- Verrugas cor da pele na área genital

Diagnóstico

A maioria das DSTs podem ser diagnosticadas por um exame local pelo médico. Exames de sangue e culturas de secreções retiradas das áreas genitais podem também identificar o agente causador da doença.

Prevenindo as DSTs

Todas as pessoas que tem relações sexuais estão sob risco para as DST. Assim, alguns cuidados são importantes ao escolher o parceiro sexual, e no ato sexual propriamente dito. As principais recomendações são:

1. Escolha do parceiro(a) sexual - O ideal é que as relações sejam monogâmicas estritamente
2. Se isso não for possível, evite relações com pessoas portadoras de DSTs
3. Limite o número de parceiros(as) sexuais - quanto maior o número, maior o risco que você se contaminar, ou de disseminar uma infecção da qual você seja o portador
4. Procure por sinais de DSTs em seu parceiro(a) - verrugas, secreções, lesões de pele, etc.
5. Não tenha relações sexuais se você está em tratamento para uma DST
6. Use sempre a camisinha, inclusive para sexo oral e anal - lembre-se, estas também são formas de relação sexual e través das quais uma doença pode ser transmitida
7. Use espermicida (nonoxinol-9) juntamente com as camisinhas - o espermicida pode ajudar a matar alguns dos germes que causam as DSTs
8. Lave os genitais com água e sabão e urine logo após a relação sexual - isso pode ajudar a limpar germes (caso existam), antes que eles tenham a chance de infectá-lo(a) 

Preservativos Masculinos (camisinha)

Os preservativos de látex masculinos reduzem o risco de pegar uma DST. Eles devem ser usados corretamente, todas as vezes que houver uma relação sexual, e durante todos os tipos de relação. Os preservativos femininos não são tão eficazes como os masculinos, mas se o parceiro masculino se recusar a usa-lo, e se a mulher ainda assim quiser ter a relação sexual, o preservativo feminino deveria ser usado por ela.

Os preservativos não têm 100% de segurança, e não irão preveni-lo de ter contato com lesões que estão próximas da área genital, como as verrugas que surgem na infecção pelo HPV. 

O uso da Camisinha

- Use um preservativo todas as vezes que tiver uma relação sexual, ou que haja algum tipo envolvimento com o pênis do parceiro
- Coloque a camisinha com o pênis ereto antes do contato íntimo
- Comece a inserção desde a ponta do pênis e insira até a base
- Deixe um espaço vazio sem ar na ponta da camisinha para coletar o sêmen (o ar na ponta do preservativo dede ser removido antes da relação)
- Não use lubrificantes à base de óleo mineral ou vegetal ou de petróleo - podem danificar o preservativo.
- Após a ejaculação, remova o pênis e retire o preservativo cuidadosamente, para não espalhar o sêmen.
- Use o preservativo apenas uma vez
- Se achar que a camisinha esteja danificada, ou sua coloração ou a textura esteja modificada, NÃO A USE.
- Geléias espermicidas podem ser usadas com uma camisinha e diminuem ainda mais a chance de transmissão do vírus

Fonte: Boa Saúde