quinta-feira, 26 de abril de 2012

26 de abril – Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso de Enfermagem em Cardiologia. Acesse e confira!

Nutricionista dá dicas para controle da pressão arterial 

A hipertensão é uma doença que atinge 20% da população brasileira, chegando a 50% nas faixas etárias mais avançadas e sendo uma das dez principais causas de morte no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A pressão alta também é um agravante para as doenças cardiovasculares e uma das principais causas de ataque cardíaco e derrame cerebral.

Para conscientizar as pessoas da importância de cuidar da pressão, o Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial é comemorado hoje (26) . A nutricionista da Ecobenefícios Good Card, Anajara Moraes, explica que o tratamento padrão para a hipertensão é com remédios diuréticos e anti-hipertensivos, normalmente usados por toda a vida. “A utilização de drogas diuréticas é essencial para o controle da pressão arterial, mas é importante que o hipertenso alie com alimentação saudável, controle do peso, tome cuidado com o sal, ingira álcool moderadamente, pare de fumar e pratique exercícios físicos”.

A nutricionista Anajara Moraes está disponível para entrevistas para falar sobre os cuidados com a pressão arterial.

Dicas para o controle da pressão arterial*

- Sempre que possível, prefira uma alimentação mais natural, com refogados, cozidos, grelhados e assados;

- Inclua duas porções de legumes e três porções de frutas na sua alimentação diária;

- Opte por alimentos integrais, rico em fibras e minerais, como pão, arroz, biscoito, macarrão e pizza integral;

- Tempere a comida durante o preparo. Nunca deixe o saleiro à mesa;

- Evite temperos prontos como caldos, sal temperado e molhos para saladas, pois contém grande quantidade de sódio e gorduras;

- Pratique exercícios físicos ou algum hobbie. Realizar uma atividade que gere bem estar mantém o stress afastado.

    *Fonte: Anajara Moraes, nutricionista da Ecobenefícios Good Card

Fonte: Amazonas Notícias

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Grávida recorreu à justiça para fazer aborto de anencéfalo em Pernambuco

O EAD - Enfermagem a Distância além de oferecer cursos gratuitos, está sempre trazendo notícias para você!

Uma grávida de quatro meses, em Recife, que conseguiu liminar na Justiça para abortar um feto com anencefalia, deve ter alta nesta quarta-feira (25), informou o vice-presidente da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), na Região Nordeste, Olímpio Moraes, que acompanha o caso.

Apesar de o STF (Supremo Tribunal Federal) ter decidido que interromper a gestação de anencéfalo não é crime, a gestante teve de recorrer à Justiça porque a decisão da Corte ainda não tinha sido publicada no Diário Oficial da Justiça.

A mulher, de 30 anos, procurou um hospital para fazer o aborto logo após o julgamento do STF, mas foi informada que teria de esperar pois o resultado do julgamento ainda não tinha sido publicado. Grávida do primeiro filho, M.F.A.S buscou ajuda na Defensoria Pública e teve de apelar entrando com a ação judicial.

O juiz da 3ª Vara do Tribunal do Júri de Recife, Pedro Odilon de Alencar, acatou o pedido de interrupção da gestação. A anencefalia foi constatada pelo Cisam (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros), onde a grávida foi internada para o procedimento cirúrgico.

De acordo com Olímpio Moraes, hospitais, médicos e até mesmo advogados estavam em dúvida se o aborto poderia ser feito sem infringir a legislação, antes da publicação oficial da decisão. Após consultas a órgãos jurídicos e até mesmo ao ministro do STF, Marco Aurélio Mello, relator do processo, o esclarecimento é que a interrupção está permitida desde o dia do julgamento.

— Agora, estamos com embasamento. Isso é bom para diminuir a espera da mulher, que é sofrida.

A Febrasgo, segundo o médico, vai orientar maternidades, hospitais e associações médicas de todo o país.

A ata da sessão de julgamento sobre os anencéfalos foi publicada ontem (24) oficialmente, o que respalda a decisão tomada pela maioria dos ministros no dia 12 de março, conforme informou a assessoria do STF.

Por 8 votos a 2, o STF decidiu autorizar a mulher a interromper a gravidez de fetos anencéfalos, sem que a prática configure aborto criminoso. Com essa decisão, a gestante deve ficar livre de recorrer a um juiz. Antes do julgamento, o aborto era permitido somente em caso de estupro ou de risco à vida da grávida. Nos últimos anos, mulheres tiveram de recorrer a ordens judiciais para interromper gestação de bebês com anencefalia.

A anencefalia é uma má-formação fetal congênita e irreversível, conhecida como“ausência de cérebro”, que leva à morte da criança poucas horas depois do parto. Em 65% dos casos, a morte do feto é registrada ainda no útero, segundo a CNTS (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde), entidade responsável pela ação julgada no Supremo.

Fonte: R7 - Saúde

Governo faz campanha de vacinação antigripe entre 5 e 25 de maio


O EAD - Enfermagem a Distância está sempre trazendo notícias para você!

Segundo o governo, serão 33,9 milhões de doses de vacina em 2012.
A partir deste ano, população prisional será incluída no público-alvo.

O governo federal lançou a 14ª edição da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, que ocorrerá entre 5 e 25 de maio nos postos de saúde de todo o país, além de postos móveis que serão instalados para a campanha.

A meta do Ministério da Saúde é imunizar 80% de 30,1 milhões de pessoas consideradas dentro da população vulnerável à manifestação grave da gripe.

Além de idosos, indígenas, crianças com idade entre 6 meses e dois anos, gestantes e profissionais de saúde, que formavam o público-alvo da campanha no ano passado, o governo também prevê vacinar 500 mil detentos do sistema prisional.

"A vacina visa a proteger os grupos mais vulneráveis para reduzir casos graves e óbitos", disse o Secretário de Vigiância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Segundo o Ministério da Saúde, foram investidos R$ 260,3 milhões na aquisição de 33,9 milhões de doses de vacina contra gripe. Outros R$ 24,7 miilhões foram repassados a estados e municípios para custear, por exemplo, a infaestrutura das campanhas e e o deslocamento de equipes para vacinação.

Em 2011, 25,2 milhões de pessoas foram vacinadas durante a campanha de vacinação. O número equivale a 84% dos 29,9 milhões de pessoas consideradas público-alvo da campanha do ano passado. Este ano, a vacina protege contra três tipos do vírus Influenza - H1N1, H3N2 e influenza B.

"É uma vacina diferente das outras, feita exclusivamente para uso em campanha com base nos tipos de gripe de maior transmissão no ano anterior", disse Barbosa.

H1N1

Em 2011, o Ministério da Saúde registrou redução de 64,1% no número de mortes (53) causadas pelo agravamento da gripe do tipo H1N1 na comparação com o ano anterior, quando 148 pessoas morreram. Já o s casos graves notificados diminuíram de 9.383 para 5.230, o que equivale a uma queda de 44%.

"A gripe H1N1 não é mais considerada pandêmica pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas é um tipo de vírus que ainda circula. Se a população se proteger ao se vacinar e se os profissionais de saúde prescreverem corretamente a população, nós podemos reduzir cada vez mais os óbitos nesses casos", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Prevenção

O Ministério da Saúde recomenda como medida de prevenção para evitar a gripe que se mantenham cuidados básicos de higiene. Entre eles está a lavagem frequente das mãos com água e sabão.

O Ministério também sugere que se evite tocar olhos, boca e nariz depois de contato com superfície e que não se compartilhe objetos de uso pessoal. Ao tossir ou espirrar, a boca e o nariz devem ser cobertos com um lenço.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Estudo afirma que câncer de mama é conjunto de 10 doenças diferentes

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso Enfermagem e a Saúde da Mulher. Acesse e Confira!

Cada 'subtipo' tem causas e consequências próprias 
Apenas um deles tem características hereditárias.

Um estudo liderado por uma dupla de cientistas portugueses que trabalha no Reino Unido descobriu que o câncer de mama é, na verdade, um conjunto de dez tumores separados. A pesquisa foi apresentada na revista científica britânica "Nature".

O grupo de pesquisadores europeus e canadenses analisou cerca de dois mil tumores e descobriu que eles podem ser divididos em subtipos causados por mutações genéticas diferentes o suficiente para merecerem tratamentos específicos.

Para eles, cada subtipo é como se fosse uma doença diferente e independente, com causas e consequências próprias. E apenas um deles tem características hereditárias -- ou seja, pode ser passado de mãe para filha.

Alguns desses tumores têm alto risco de morte. Outros são mais fáceis de serem tratados. Segundo os cientistas, se os médicos conseguirem identificar exatamente com qual tumor eles estão lidando, os tratamentos podem ser mais diretos e dar resultados melhores.

Um dos subtipos que mais chamou a atenção foi um que parece ser reconhecido pelo sistema de defesa do organismo. Um dos grandes desafios do tratamento do câncer é fazer com que nossas células de defesa reconheçam o tumor como uma ameaça. A descoberta pode ajudar a abrir caminhos para novas possibilidades de tratamento não apenas para esse tumor, mas também para outros tipos de câncer.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mulheres e álcool: perigo crescente

O EAD - Enfermagem a Distância além de oferecer cursos gratuitos*, está sempre trazendo novidades para você!

Álcool subindo

A droga lícita mais consumida no mundo, o álcool entra cada vez mais cedo na vida de seus usuários.

Pesquisa da Faculdade de Medicina da USP constatou que o uso dessa substância tem sido mais comum entre mulheres, o que favorece comportamentos de risco entre adolescentes, como sexo sem proteção.

A análise investigou a prevalência do uso do álcool - ou seja, o consumo desse produto em algum momento da vida - entre estudantes menores de 18 anos.

Comportamento de risco

Os dados pesquisados incluíram informações sobre aspectos sociodemográficos, uso de álcool por eles mesmos, por familiares e amigos, além do acesso a outras drogas e comportamentos de violência.

Já haviam tido contato com bebida 38,8% dos estudantes do ensino fundamental e 73,5% dos matriculados no ensino médio.

Já o uso da substância no último ano foi relatado por 8,5% dos alunos do ensino fundamental e 40,7% do ensino médio.

"Os jovens são os que apresentam maiores riscos em relação ao consumo do álcool, com consequências negativas diversas, como problemas nos estudos, problemas sociais, prática de sexo sem proteção, maior risco de suicídio ou homicídio e acidentes", frisa a pesquisadora Priscila Lopes Pereira.

Riscos do álcool para as mulheres

O contato com a bebida, segundo o estudo, é facilitado por fatores como pertencer à classe mais alta, estudar em escola pública e não ter prática religiosa.

Essa realidade provoca problemas como a maior propensão dos adolescentes para contrair DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). "Além disso, as mulheres que consomem álcool desenvolvem uma série de doenças graves mais rapidamente que os homens, tais como: fígado gorduroso, hipertensão e anemia", ressalta Priscila.

Para ela, a situação requer atenção da família e da sociedade: "É preciso estabelecer uma política de orientação sobre o álcool para os alunos, bem como programas de prevenção."

Álcool entre as mulheres

A maior propensão para o comportamento de "beber com embriaguez", conforme a pesquisa, está entre estudantes do sexo feminino.

Beber com embriaguez significa o consumo igual ou maior a 5 doses em uma única ocasião para homens, e igual ou superior a 4 doses para mulheres.

Uma dose equivale a 50 ml de destilado com teor alcoólico de 40%; 350 ml de cerveja (teor alcoólico de 4%-5%) ou 150 ml de vinho com teor de 12,5% de álcool.

Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Governo vai investir mais de R$ 500 milhões em tratamento de câncer no SUS

O EAD - Enfermagem a Distância disponibiliza o curso Sistema de Saúde Pública no Brasil. Acesse e Confira!

Com aceleradores lineares, 28,8 mil pacientes devem ser atendidos por ano 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quarta-feira (18) que a pasta vai investir cerca de R$ 505 milhões na rede de unidades oncológicas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Serão R$ 325 milhões em infraestrutura e na compra de aceleradores lineares, e outros R$ 180 milhões em equipamentos usados para radioterapia.

A previsão, de acordo com o ministério, é que nos próximos cinco anos sejam adquiridos 80 aceleradores lineares, expandindo o acesso ao tratamento para mais 28,8 mil pacientes ao ano.

Padilha explicou que a produção nacional desse tipo de equipamento só será possível com a futura instalação de uma fábrica no País, programada para entrar em atividade apenas em 2015. 

— Hoje não existe nenhuma fábrica que produza acelerador linear no nosso País e [há] pouquíssimos fornecedores mundiais — na verdade, apenas dois grandes e outros de menor escala. Isso fará com que a produção de equipamentos também seja cada vez mais sustentável, gere inovação tecnológica e empregos no nosso País. 

As obras e os novos equipamentos devem ampliar tecnologicamente 48 unidades oncológicas que já oferecem radioterapia, além de criar mais 32 serviços.

O objetivo, de acordo com o ministro, é reduzir a desigualdade no acesso aos serviços de radioterapia, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste e no interior do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste. 

Atualmente, 135 dos 269 hospitais habilitados em alta complexidade em oncologia no SUS oferecem serviços de radioterapia. Há ainda 13 serviços fora de hospitais. Ao todo, a rede pública responde por 75% de todos os serviços no País voltados para essa área. 

Apenas este ano, foram identificados 260 mil casos de câncer em mulheres, dos quais 27% são de mama e de colo do útero. O combate a esses dois tipos de câncer é considerado prioridade pela pasta.

Fonte: R7 - Saúde

Pensamento positivo protege o coração, segundo pesquisa

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso Enfermagem em Cardiologia. Acesse e Confira!

Estar de bem com vida faz pessoa fazer mais exercícios e comer melhor.
Otimismo também evita progressão de doenças já instaladas.

Manter o pensamento positivo reduz o risco de ataque cardíaco, derrame e outros problemas cardiovasculares, segundo um estudo da Universidade Harvard, divulgado na revista científica “Psychological Bulletin” . 

Segundo a Associação Americana do Coração, mais de 2.200 americanos morrem de doenças cardiovasculares a cada dia, em uma média de uma morte a cada 39 segundos. Uma a cada 18 mortes de norte-americanos é decorrência do derrame.

"Nós descobrimos que fatores como otimismo, qualidade de vida e felicidade estão associados ao menor risco de AVC (acidente vascular cerebral) sem contar com fatores como idade, status socioeconômico, peso e se é fumante”, diz Julia Boehm, autora do estudo realizado no Departamento de Sociedade, Desenvolvimento Humano e Saúde da Faculdade de Saúde Pública da Universidade Harvard.

“Por exemplo, as pessoas mais otimistas têm aproximadamente 50% menos risco de ter um problema cardiovascular comparado aos menos otimistas”, diz Boehm. O estudo ainda mostra que fatores como otimismo podem ajudar a evitar a progressão da doença.

A pesquisadora também constatou que pessoas que levam em conta a qualidade de vida têm comportamentos mais ligados à preservação da saúde, ou seja, se exercitam e dorme mais e têm uma dieta mais balanceada, o que resulta em pressão arterial e peso menores.

"Essas descobertas sugerem que enfantizar os pontos fortes psicológicos ao invés de simplesmente atenuar os déficits pode melhorar a saúde cardiovascular", disse Laura Kubzansky, co-autora do estudo.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

terça-feira, 17 de abril de 2012

Coração artificial brasileiro deve ser testado em humanos em dois meses

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso Enfermagem em Cardiologia. Acesse e Confira!

Modelo é indicado para pacientes que não respondem a tratamento.
Aparelho nacional custa cerca de R$ 100 mil e importado R$ 367 mil.

Coração artificial desenvolvido pelo Instituto DantePazzanese (Foto: Divulgação)

O novo modelo de coração artificial desenvolvido no Brasil deve começar a ser testados em seres humanos dentro de dois meses. Cinco pacientes da fila de espera do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, serão os primeiros a receber o equipamento, que estabiliza a função cardiológica do doente e possibilita a sobrevida até o transplante do órgão.

O aparelho é indicado para pacientes que não respondem mais ao tratamento clínico. As informações são da Agência Brasil.

O desenvolvimento do coração artificial - produzido para ser colocado dentro do paciente, atuando em auxílio ao coração - teve início em 1998 e foi idealizado por Aron José Pazin de Andrade, coordenador do Centro de Engenharia em Assistência Circulatória do Instituto Dante Pazzanese, onde o dispositivo foi construído.

“O aparelho pode ajudar os dois ventrículos e a situação do paciente não piora mais porque ele reestabelece a boa circulação sanguínea e descarrega o trabalho cardíaco. Então o paciente pode suportar o tempo que for necessário dessa forma, não tem limite de tempo”, diz Andrade.

Há pacientes com dispositivos similares colocados há cerca de seis anos.

A partir dos bons resultados obtidos com o uso do aparelho em animais desde 2004, os pesquisadores do projeto pediram autorização para o Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para testá-lo em humanos.

De acordo com Andrade, os testes deverão ser feitos em dez pacientes, durante um período de um a dois meses. O tempo de testes poderá chegar a 20 meses. Os pacientes escolhidos devem pesar entre 45 quilos e 90 quilos.

“O paciente tem de estar em fila de espera do transplante, com o coração dele bem debilitado, não respondendo mais às drogas que são ministradas para consertar a situação. Se não responde mais ao tratamento clínico, então ele é indicado para um transplante."

O coração artificial, que agrega alta tecnologia e está sendo construído de forma quase artesanal em um laboratório especializado no Dante Pazzanese, deverá custar de R$ 60 mil a R$ 100 mil.

“Aqui no Brasil, o custo do investimento já foi pago com dinheiro público, arrecadação. O que nós vamos cobrar é a despesa de produção do aparelho, e o SUS [Sistema Único de Saúde] consegue, nesses valores bem menores, sustentar a aplicação do aparelho”, destaca Andrade.

No exterior, um aparelho similar custa em torna de US$ 200 mil (R$ 367 mil) e sua aplicação depende do treinamento de uma equipe médica para colocar o aparelho.

No estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria de Saúde, 99 pacientes estão na fila de espera de transplante, 32 apenas na cidade de São Paulo.

O aparelho foi desenvolvido com apoio do Hospital do Coração, do Ministério da Saúde, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Governo investe R$ 437 mi no tratamento de AVC

O EAD - Enfermagem a Distância disponibiliza o curso Enfermagem em Neurologia. Acesse e Confira!

Do total, R$ 370 milhões serão destinados a criação de 1.225 leitos hospitalares 

O Ministério da Saúde informou que investirá R$ 437 milhões até 2014 para ampliar o atendimento às vítimas que Acidente Vascular Cerebral (AVC), que agora terão assistência integral do Sistema Único de Saúde (SUS).

Do total, R$ 370 milhões serão destinados a criação de 1.225 novos leitos hospitalares nos 151 municípios onde se localizam os 231 prontos-socorros, responsáveis pelo atendimento de urgência e emergência especializado em AVC. Outra parcela, R$ 96 milhões, será aplicada na oferta do tratamento com o uso do medicamento trombolítico alteplase.

Também serão criados Centros de Atendimento de Urgência, que serão classificados em três tipos, dependendo do porte e capacidade de atendimento. A criação dos centros, segundo informações do protocolo, será negociada entre governo federal, estados e municípios.

Será implantado o uso do medicamento trombolítico alteplase, que ao ser injetado nas vias sanguíneas, desfaz coágulos localizados nos vasos sanguíneos cerebrais. O medicamento, por sua vez, só é eficaz nos casos de AVC isquêmico agudo. O medicamento será oferecido em hospitais habilitados e diminui em 31% o risco de sequelas do AVC

O Ministério da Saúde alerta que o AVC, conhecido como derrame, atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Destes, seis milhões morrem. Apenas no Brasil, em 2011, foram realizadas 172.298 internações causadas pelo AVC (isquêmico e hemorrágico). As informações são da Agência Saúde. 

Fonte: R7 Saúde

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Supremo decide por 8 a 2 que aborto de feto sem cérebro não é crime

O EAD - Enfermagem a Distância além de oferecer cursos gratuitos está sempre trazendo notícias para você!

Com a decisão, STF libera a interrupção de gravidez de feto anencéfalo.

Lei criminaliza aborto, com exceção dos casos de estupro e risco para mãe.

Após dois dias de debate, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (12) que grávidas de fetos sem cérebro poderão optar por interromper a gestação com assistência médica. Por 8 votos a 2, os ministros definiram que o aborto em caso de anencefalia não é crime.

A decisão, que passa a valer após a publicação no "Diário de Justiça", não considerou a sugestão de alguns ministros para que fosse recomendado ao Ministério da Saúde e ao Conselho Federal de Medicina que adotassem medidas para viabilizar o aborto nos casos de anencefalia. Também foram desconsideradas as propostas de incluir, no entendimento do Supremo, regras para a implementação da decisão.

Plenário do Supremo durante julgamento do aborto de feto sem cérebro nesta quinta (Foto: Nelson Jr. / STF)

O Código Penal criminaliza o aborto, com exceção aos casos de estupro e de risco à vida da mãe, e não cita a interrupção da gravidez de feto anencéfalo. Para a maioria do plenário do STF, obrigar a mulher manter a gravidez diante do diagnóstico de anencefalia implica em risco à saúde física e psicológica. Aliado ao sofrimento da gestante, o principal argumento para permitir a interrupção da gestação nesses casos foi a impossibilidade de sobrevida do feto fora do útero.

“Aborto é crime contra a vida. Tutela-se a vida em potencial. No caso do anencéfalo, não existe vida possível. O feto anencéfalo é biologicamente vivo, por ser formado por células vivas, e juridicamente morto, não gozando de proteção estatal. [...] O anencéfalo jamais se tornará uma pessoa. Em síntese, não se cuida de vida em potencial, mas de morte segura. Anencefalia é incompatível com a vida”, afirmou o relator da ação, ministro Marco Aurélio Mello.

Ao final do julgamento, uma manifestante se exaltou e os ministros deixaram o plenário enquanto ela gritava palavras de ordem. "Eu tenho vergonha. Hoje para mim foi rasgada a Carta Magna. Se ela não protege os indefesos, que dirá a nós", disse Maria Angélica de Oliveira Farias, advogada e participante de uma associação de espíritas.

O voto do ministro Marco Aurélio foi acompanhado pelos ministros Ayres Britto, Luiz Fux, Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello. Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso, presidente da corte, foram contra. O caso foi julgado por 10 dos 11 ministros que compõem a Corte. Dias Toffoli não participou porque se declarou impedido, já que, quando era advogado-geral da União, se manifestou publicamente sobre o tema, a favor do aborto de fetos sem cérebro.

"Um bebê anencéfalo é geralmente cego, surdo, inconsciente e incapaz de sentir dor. Apesar de que alguns indivíduos com anencefalia possam viver por minutos, a falta de um cérebro descarta complementamente qualquer possibilidade de haver consciência. [...] Impedir a interrupção da gravidez sob ameaça penal equivale à tortura”, disse o ministro Luiz Fux.

O entendimento do Supremo valerá para todos os casos semelhantes, e os demais órgãos do Poder Público estão obrigados a respeitá-lo. Em caso de recusa à aplicação da decisão, a mulher pode recorrer à Justiça para interromper a gravidez.

A decisão foi tomada pelo STF ao analisar ação proposta em 2004 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, que pediu ao Supremo a permissão para, em caso de anencefalia, ser interrompida a gravidez.

Os ministros se preocuparam em ressaltar que o entendimento não autoriza “práticas abortivas”, nem obriga a interrupção da gravidez de anencéfalo. Apenas dá à mulher a possibilidade de escolher ou não o aborto em casos de anencefalia.

“Faço questão de frisar que este Supremo Tribunal Federal não está decidindo permitir o aborto. [...] Não se cuida aqui de obrigar. Estamos deliberando sobre a possibilidade jurídica de um médico ajudar uma pessoa que esteja grávida de feto anencéfalo de ter a liberdade de seguir o que achar o melhor caminho”, disse Cármen Lúcia.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Depressão pós-parto

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso Enfermagem Obstétrica. Acesse e Confira!

Disfunção hormonal pode causar tristeza, rejeição pelo bebê e choro constante 

A depressão pós-parto atinge mais mulheres do que se imagina, e os sintomas podem ser graves.

É um transtorno comum, que afeta em níveis diferentes a mãe logo após o parto. Cerca de 70% a 80% das mulheres apresentam sintomas de depressão, que acabam desaparecendo em até duas semanas. Apenas 15% terão depressão propriamente dita. 

Como acontece: Antes de ocorrer a ovulação na mulher, mais ou menos no meio do ciclo menstrual, o estrógeno prepara o útero para a gravidez. Se a mulher engravidar, o estrógeno aumenta 30 vezes, aumentando a libido (e é, sim, permitido ter relação sexual durante a gravidez). 

Além disso, a progesterona também aumenta, cerca de 10 vezes. Ela é responsável pelos enjôos que a mulher sente. E a placenta também aumenta a produção destes dois hormônios. Quando o bebê nasce, abruptamente nos cinco primeiros dias os hormônios caem na corrente sanguínea, e imediatamente o cérebro passa a sentir falta deles. Para contornar a situação, o cérebro começa a produzir substâncias que inibem os impulsos elétricos — e a mulher começa a ficar triste, rejeitar o bebê, não querer alimentar a criança. 

Sintomas: Para detectar a depressão pós-parto, é preciso ficar atento a cinco sintomas principais: tristeza incontrolável; rejeição ao filho; desafeto pelo bebê; falta de cuidados; e choro constante da mãe, até sem causa. 

Tratamento: O transtorno pode ser superado com remédios e tratamento psicológico. A indicação é levar a mulher ao ginecologista e/ou ao psiquiatra, o quanto antes. O caminho geralmente é passar pelo ginecologista, que pede exames, e paralelamente encaminha para o psiquiatra, para terapia e medicamento. Em poucos meses a situação pode ser sanada. Mas, se não for tratada, a depressão pode ficar crônica. 

Alternativas: O SUS tem um departamento especial para cuidar de depressão pós-parto. O Hospital das Clínicas também. Pergunte a seu ginecologista pelo tratamento mais indicado. 

Marido: Muitos casamentos ficam abalados pelo problema. E até o homem pode ter depressão pós-parto, mas não é hormonal. Cerca de 10% dos homens têm. Às vezes, o marido tem a depressão pós-parto mesmo sem a mulher ter. O tratamento é simples: procurar psiquiatra, medicação e achar uma válvula de escape.

Fonte: R7 - Saúde

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Supremo começa a julgar se é crime aborto de feto sem cérebro

O EAD - Enfermagem a Distância está sempre trazendo notícias para você!


Tema é um dos mais polêmicos da Corte, onde tramita desde 2004.
Permissão para aborto de anencéfalo foi pedida por trabalhadores da saúde.

Protesto em frente ao Supremo é contra a liberação de aborto de feto sem cérebro (Foto: Natalia Godoy / G1)
Protesto em frente ao Supremo é contra a liberação de aborto de feto sem cérebro (Foto: Natalia Godoy / G1)

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou às 9h35 desta quarta-feira (11) o julgamento da ação que pede que seja liberada a interrupção da gravidez de feto anencéfalo (sem cérebro). Atualmente, a lei brasileira considera o aborto como crime e não há exceção para o caso de anencéfalos. Para interromper a gravidez nesses casos, as mães precisam de autorização judicial.

A ação analisada é uma arguição de descumprimento de preceito fundamental - utilizada para fazer valer um princípio da Constituição -, apresentada em 2004 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde. Para a confederação, impedir o aborto nesses casos fere uma garantia fundamental: a dignidade da mãe.

O ministro José Antônio Dias Toffoli se declarou impedido de participar do julgamento. O motivo é o fato de o ministro ter participado do processo enquanto era advogado-geral da União e ter emitido parecer a favor da legalidade da interrupção da gravidez nos casos de fetos sem cérebro.

Em parecer enviado ao STF, em 2009, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também pede que o STF autorize a "antecipação terapêutica" de parto nos casos de fetos anencéfalos. Para a PGR, impedir a mulher de decidir sobre a interrupção da gravidez nesses casos fere o direito à liberdade, à privacidade e à autonomia reprodutiva, o princípio da dignidade da pessoa humana e o direito à saúde.

A decisão do Supremo será seguida pelas demais instâncias da Justiça em casos semelhantes.

Para que o aborto seja totalmente permitido nos casos de anencefalia, e o procedimento não tenha que esperar por uma decisão judicial em cada caso, o Congresso teria de aprovar uma lei descriminalizando o aborto de anencéfalos. Atualmente, tramitam no Congresso duas propostas relacionadas ao tema, e nenhuma tem previsão para ser votada.

Um grupo de religiosos protesta em frente ao Supremo Tribunal Federal contra a liberação do aborto de fetos anencéfalos (sem cérebro).

O padre Pedro Stepien, do movimento religioso Provida, acredita que o julgamento não deveria ser feito pelo Supremo Tribunal Federal. "São 11 ministros que não foram escolhidos pelo nosso povo, mas pela presidente. O julgamento [de legalidade do aborto] desrespeita ao Congresso Nacional, a deputados e senadores".

O religioso afirmou estar em vigília na frente do tribunal desde às seis da tarde desta terça (10) e garantiu que permanecerá até o final do julgamento.

Anencefalia

A chamada anencefalia é uma grave malformação fetal que resulta da falha de fechamento do tubo neural (a estrutura que dá origem ao cérebro e a medula espinhal), levando à ausência de cérebro, calota craniana e couro cabeludo. A junção desses problemas impede qualquer possibilidade de o bebê sobreviver, mesmo se chegar a nascer.

Estimativas médicas apontam para uma incidência de aproximadamente um caso a cada mil nascidos vivos no Brasil. Cerca de 50% dos fetos anencéfalos apresenta parada dos batimentos cardíacos fetais antes mesmo do parto, morrendo dentro do útero da gestante, de acordo com dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Um pequeno percentual desses fetos apresenta batimentos cardíacos e movimentos respiratórios fora do útero, funções que podem persistir por algumas horas e, em raras situações, por mais de um dia.

O diagnóstico pode ser dado com total precisão pelo exame de ultrassom e pode ser detectado em até três meses de gestação.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

terça-feira, 10 de abril de 2012

Mais brasileiras fazem exames de prevenção de câncer, diz Saúde


Proporção entre as que fizeram mamografia e papanicolau chega a 73,3%.
Baixa escolaridade reflete em quase 20% a menos de mamografias feitas.

As brasileiras estão mais atentas ao risco de câncer e fazendo os exames necessários para prevenir a doença, segundo dados publicados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (10). Nos últimos anos, cresceu o número de mamografias – que podem detectar o câncer de mama – e o de citologias oncóticas – ou exames “papanicolau”, para o diagnóstico do câncer de colo de útero. 

Dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011) revela que a proporção de brasileiras que se submeteu ao exame de mamografia nos últimos dois anos subiu para 73,3%, enquanto que, em 2006, esse índice era de 71,2%.

Quanto à prevenção ao câncer de colo do útero, cerca de 80% das brasileiras fizeram o exame de citologia oncótica, mais conhecido como “papanicolau”, nos últimos três anos.

Foram entrevistados 54 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal, entre janeiro e dezembro de 2011.

Baixa escolaridade = menos exames

Ainda de acordo com o Vigitel 2011, quanto mais baixa a escolaridade da mulher, menor é a frequência da realização dos dois exames. O percentual das entrevistadas com mais de 12 anos de estudo que fizeram a mamografia foi de 87,9%, quase 20% a mais do que as mulheres com até oito anos de escolaridade (68,5%).

Já em relação ao papanicolau, 89,6% das mulheres com 12 ou mais anos de estudo realizaram o exame, 12,7% a mais do que as mulheres com até oito anos de escolaridade (76,9%).

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

O que fazer quando alguém bate a cabeça?

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso Enfermagem em Neurologia. Acesse e confira!

Pancadas na cabeça

Você não precisa ser lutador de boxe para sofrer uma concussão cerebral e nem cabeceador profissional para sentir os impactos diretamente em seu cérebro.

Milhões de pessoas sofrem lesões cerebrais no seu dia-a-dia, em quedas no banheiro, em uma calçada mal pavimentada ou simplesmente batendo a cabeça em um parque de diversões.

A maioria dessas ocorrências envolve crianças, adolescentes e adultos acima de 65 anos.

E o que fazer quando isto acontece?

Como cuidar de alguém que bateu a cabeça?

Esclarecer isto é a intenção do Dr. Chris Hummel, da Universidade Ithaca, em Nova Iorque (EUA), principalmente porque há muitos mitos e descobertas recentes que colocaram de cabeça para baixo as recomendações médicas na área.

Por exemplo, se você for chamado à escola porque seu filho acabou de bater a cabeça, você vai permitir que a criança durma enquanto você dirige até o médico?

"Houve uma época em que deixar uma pessoa que sofreu uma concussão adormecer era considerado um risco de vida," disse Hummel.

"Mas as pesquisas atuais mostram o contrário. Dormir é realmente a melhor coisa para um indivíduo que levou uma pancada na cabeça. O descanso físico e mental ajuda a pessoa a se recuperar de uma concussão," esclarece o pesquisador.

Ele acrescenta que cuidar de concussões, sobretudo aquelas que levam a um estado de choque, é muito complicado e deve ser feito apenas por pessoas com treinamento especializado nesse tipo de acidente.

Ainda assim, é importante que os pais, amigos, colegas e parentes saibam a diferença entre fato e ficção quando o assunto são os cuidados básicos que envolvem pessoas que levaram pancadas na cabeça.

FICÇÕES

Uma tomografia computadorizada normal consegue descartar uma lesão cerebral

"Uma concussão resulta de um evento neurometabólico causado pelo trauma," explica Hummel. "De forma bem simples, há um desequilíbrio dos produtos químicos necessários, ou do combustível que ajuda o funcionamento do cérebro quando alguém sofre uma concussão.

"Isso não é uma lesão estrutural, então uma tomografia computadorizada não vai identificá-la. A tomografia computadorizada consegue visualizar apenas danos estruturais."

Um indivíduo que tenha ficado inconsciente sofreu um dano pior do que alguém que não perdeu a consciência

"Uma pessoa não tem que ser nocauteada para ter tido uma concussão grave," disse Hummel. "Em alguns casos, as pessoas que ficam inconscientes podem sofrer traumas menos graves. Em ambos os casos, a gravidade da lesão não pode ser definida por dias ou semanas."

Um impacto de grau um é menos grave do que um choque de grau três

"Nós costumávamos classificar as concussões em graus durante o diagnóstico inicial, mas não fazemos mais isto porque agora sabemos que é difícil avaliar com precisão a gravidade de uma concussão imediatamente," esclarece Hummel. "Temos que esperar e ver como os sintomas desaparecem com o tempo antes que possamos determinar se a concussão é grave ou não."

Quanto maior é o impacto, maior é o dano cerebral

"Nem sempre um forte impacto na cabeça produz uma lesão cerebral," disse Hummel. "Qualquer contato com a cabeça ou com o corpo que force um movimento rápido da cabeça pode causar uma concussão cerebral."

Uma pessoa pode voltar a trabalhar logo depois de uma concussão

"Não," diz Hummel. "Normalmente, leva de uma a duas semanas para os sintomas da concussão desaparecerem e para o cérebro voltar a funcionar a plena capacidade.

"Não é só porque alguém afirma que tudo 'clareou' novamente que deve retomar suas atividades normais. Isso pode não ser seguro."

Capacetes evitam lesões cerebrais

"Capacetes para ciclistas, skatistas e trabalhadores da construção civil são projetados para prevenir fraturas no crânio, e não lesões cerebrais," esclarece Hummel.

"Se um capacete se ajusta e está adequadamente colocado, ele pode reduzir o risco ou a gravidade dos danos, mas um capacete não é capaz de evitar uma concussão cerebral, ainda!"

FATOS

Um indivíduo que teve uma lesão cerebral tem maior probabilidade de ter outra do que uma pessoa que nunca sofreu um acidente desse tipo

"Uma vez que alguém teve uma concussão, o limiar para sofrer outra concussão pode ser diminuído. Além disso, se uma pessoa sofre outro golpe antes de estar totalmente recuperada, os sintomas resultantes podem ser agravados e resultarem em uma recuperação mais prolongada.

"Há também um fenômeno raro, chamado Síndrome do Segundo Impacto, que pode causar diminuição do fluxo sanguíneo cerebral, ou mesmo a morte, se um indivíduo sofrer outro trauma antes de ter-se recuperado completamente."

Concussões devem ser tratadas e administradas em uma base individual

"O cérebro é um órgão incrivelmente complexo, o mesmo acontecendo com os processos neuroquímicos que o governam," disse Hummel. "Não há duas concussões exatamente iguais, da mesma forma que os cérebros de dois indivíduos quaisquer nunca são idênticos."

Se você suspeitar que alguém teve uma concussão, assuma que é uma concussão

"Se uma pessoa descreve dor de cabeça ou tonturas, mostra sinais de problemas de equilíbrio, ou dificuldade para lembrar-se das coisas, assuma que o indivíduo teve uma concussão cerebral e leve-a para uma avaliação por pessoal médico qualificado," concluiu Hummel.

Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Obesidade na infância

O EAD - Enfermagem a Distância além de oferecer cursos gratuitos*, está sempre trazendo novidades para você!

Pesquisadores identificam novos genes que aumentam risco de desenvolver a obesidade na infância
Estudo pode ajudar os médicos a buscarem maneiras de prevenir e tratar o problema

Dois novos genes, que aumentam o risco de desenvolver obesidade na infância, foram identificados por um consórcio internacional de geneticistas. 

Estudos anteriores identificaram mutações genéticas que contribuem para a obesidade do adulto ou obesidades presentes em síndromes raras, mas se sabe muito pouco sobre os genes implicados na obesidade corrente da criança, afirmam os cientistas, cujos trabalhos foram publicados neste domingo na edição digital da revista americana especializada Nature Genetics. 

Para certificar sua análise, os autores cruzaram os resultados de 14 estudos de associação pangenômica (que cobre o conjunto do genoma) realizados nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Europa, sobre uma amostra de 5.530 crianças obesas e 8.300 não obesas (como grupo testemunha), todos eles de ascendência europeia. 

Os cientistas do consórcio EGG (Early Growth Genetics) citaram os genes OLFM4, situado no cromossomo 13, e HOXB5, no cromossomo 17, que até agora não tinham sido implicados na obesidade. 

Segundo os dados da literatura científica, estes genes atuam nos intestinos. 

As observações determinaram um vínculo entre o gene OLFM4 e a flora microbiana intestinal que estaria envolvida no aumento de peso e na obesidade. 

A associação pangenômica pretende sistematizar o genoma para buscar a quase totalidade das variações genéticas mais frequentes em um grupo de indivíduos. 

As variações de predisposição podem ser identificadas porque são mais frequentes no grupo composto por pacientes que no grupo testemunha, composto por pessoas não afetadas. 

Resta muito trabalho adiante, mas esses resultados poderão ajudar a criar métodos de prevenção (alimentação, atividade física) e tratamentos para as crianças, baseando-se no genoma individual, afirma um dos principais autores, Struan Grant.

Fonte: R7 - Saúde

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Dengue mata cinco em uma semana no Rio

O EAD - Enfermagem a Distância está sempre trazendo notícias para você!

Já são sete mortes no Estado. Seis casos foram registrados na capital e um em Niterói

A Secretaria Estadual de Saúde informou que chegou a sete o número de mortes por dengue no Estado em 2012. Até o último dia 27, duas pessoas haviam morrido por causa do vírus.

Ainda segundo a secretaria, seis óbitos foram registrados na capital fluminense e um em Niterói, na região metropolitana.

Em todo o Estado, foram registrados 38.527 casos suspeitos de dengue. Exames sanguíneos comprovaram a existência do tipo 1 da doença em Barra do Piraí, Itaboraí, Mesquita, Nova Iguaçu, Valença e Vassouras. Há notificações do tipo 4 em Belford Roxo, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, São Gonçalo e São João de Meriti.

No Rio, foram comprovados os tipos 1, 3 e 4. O município contabilizou 27.859 casos até o último dia 31. No mesmo período do ano passado, a capital fluminense havia registrado 17 mortes, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.

Em 2008, quando foi considerada a última epidemia, foram 114 pessoas mortas pela doença nos três primeiros meses do ano.

Dengue pode ser mais grave em pessoas com problema de coração

Especialistas da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro chamaram a atenção para o aumento do risco da doença em pessoas com doenças cardiovasculares. Segundo eles, esses pacientes podem ter o quadro agravado, principalmente em relação à queda da pressão arterial e síndrome do choque. A maior preocupação é com pessoas que já fazem uso de anticoagulantes e antiagregantes, medicamentos que evitam a formação de coágulos nas artérias, por tornarem o sangue “mais fino”.

Como o vírus da dengue ataca as plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea, e o uso desses medicamentos também reduz a quantidade dessas células, existe um risco aumentado de hemorragias, como explicou o médico Wolney Martins.

– Somente um especialista pode determinar como será o tratamento de cada paciente. Na grande maioria dos casos, o benefício trazido pelos antiagregantes e anticoagulantes é superior ao risco de sangramento e, dessa forma, mantém-se a utilização desses medicamentos durante a dengue. Nas situações quando o risco de sangramento ultrapassa o benefício que o medicamento traz, é preciso recorrer à suspensão temporária, com retorno após a recuperação da dengue.

Fonte:R7 - Saúde

terça-feira, 3 de abril de 2012

Mamografias de rotina aumentam falsos positivos de câncer de mama

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso Enfermagem e a Saúde da Mulher. Acesse e Confira!

Prevenção assustadora

Um novo estudo realizado na Universidade de Harvard (EUA) concluiu que as mamografias de rotina levam a um exagero de falsos positivos, detecções de casos que nunca resultariam em danos à saúde da mulher.

Mette Kalager e seus colegas mostraram que até 1 em cada 4 casos de câncer de mama detectados pelo exame de rotina nunca chegaria a apresentar qualquer sintoma.

O estudo, que analisou quase 40.000 mulheres na Noruega, revelou que entre 15% e 25% dos cânceres detectados nas mamografias de rotina eram falsos positivos.

Críticas às mamografias de rotina

Não é a primeira vez que a mamografia de rotina é criticada por especialistas, devido a estudos que vêm mostrando que seus efeitos podem não ser tão bons quanto médicos, hospitais e laboratórios tentam passar.

Um estudo ainda mais amplo, cobrindo cinco países, realizado em 2009, concluiu que até um terço dos casos de câncer detectados por mamografias poderia ser inofensivo.

Em 2010, uma equipe da Holanda mostrou que a mamografia de rotina pode aumentar o risco de câncer de mama em mulheres mais jovens.

Em 2011, uma revisão de todas as pesquisas na área, cobrindo 600.000 mulheres no mundo todo, concluiu que não se pode afirmar com segurança que a mamografia preventiva faça mais bem do que mal.

Com tantas evidências, entidades médicas começaram a pedir alterações nas orientações passadas à população sobre o assunto.

Cientistas defendem mudanças nas orientações sobre mamografia para prevenção do câncer de mama.

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer recomenda que as mulheres entre 50 e 69 anos façam a mamografia preventiva a cada dois anos, mas campanhas de entidades com interesses comerciais frequentemente fazem "recomendações" para mulheres muito mais jovens.

Benefícios e riscos da mamografia

"A mamografia pode não ser apropriada para uso no rastreamento (screening) para câncer de mama porque esse exame não consegue distinguir entre um câncer progressivo e um não-progressivo," disse a Dra. Kalager, que trabalha no Hospital Telemark, na Noruega.

"Os radiologistas vêm sendo treinados para encontrar mesmo os menores tumores, na tentativa de detectar tantos cânceres quanto seja possível, com vistas a aumentar a chance de cura.

"Entretanto, nosso estudo dá suporte ao crescente corpo de evidências de que essa prática tem causado um problema para as mulheres: um diagnóstico de câncer de mama que nunca causaria sintomas ou a morte," explica a pesquisadora.

Segundo ela, as mulheres devem ser bem informadas não apenas sobre os potenciais benefícios da mamografia, mas também sobre seus possíveis danos, incluindo o estresse de receber um diagnóstico de câncer, biópsias, cirurgias, ou quimioterapia e tratamentos hormonais para uma doença que poderia nunca gerar qualquer sintoma.

Escolha complicada

O estudo levantou a hipótese de que, se a mamografia preventiva fosse benéfica, ela deveria levar a um decréscimo nos casos de câncer de mama em estágio avançado, já que detecções precoces evitam que a doença chegue ao estágio final.

Mas essa pretensa redução nos casos avançados da doença não foi encontrada. O que apareceu foi um aumento substancial nos falsos positivos.

Com base nos seus números, os cientistas calcularam que, em um grupo de 2.500 mulheres que façam mamografias preventivas, entre 2.470 e 2.474 nunca receberão um diagnóstico de câncer de mama, e 2.499 delas nunca morrerão por causa de um câncer de mama.

Assim, apenas uma morte terá sido evitada pela prática da mamografia preventiva.

O problema é que, no mesmo grupo, entre 6 e 10 mulheres receberão um falso positivo de um câncer de mama.

Fonte: Diário da Saúde