quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dia sem tabaco: veja dados das cidades mais fumantes do país

O EAD - Enfermagem a Distância está sempre trazendo notícias para você!

Porto Alegre lidera ranking de porcentagem de fumantes, seguido por Curitiba e São Paulo







Hoje, dia 31 de maio, comemora-se o Dia Mundial Sem Tabaco. A data, criada em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem como objetivo lembrar os perigos do fumo, discutir as estratégias da indústria para seduzir novos usuários e provocar ações contra o tabaco. De acordo com a OMS, o tabagismo continua a ser a principal causa de morte evitável em todo mundo, pois é um importante fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas, como câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares. Cerca de 1/3 da população mundial é fumante e 5 milhões morrem por ano em consequência do uso do cigarro.

Acompanhe os rastros que o cigarro deixa no seu corpo

No Brasil a situação é grave, pois o número de fumantes chega a quase 32 milhões. Segundo levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA) o tabaco é responsável por cerca de 200 mil mortes por ano. A pesquisa Vigitel Brasil 2011, realizada pelo Ministério da Saúde, mostrou que a frequência de adultos fumantes varia muito de acordo com a cidade. O índice mais baixo apareceu em Maceió, 7,8%, enquanto Porto Alegre esse número chegou a 22,6%. A capital gaúcha é seguida no ranking por Curitiba, com 20,2% e São Paulo, com 19,3%.

Porto Alegre também lidera entre os dois sexos com 24,6% entre os homens e 20,9% entre as mulheres. Curitiba tem 24,4% de fumantes na população masculina e 16,5% na feminina. Já São Paulo, que fica em terceiro lugar no ranking dos homens com 22,2%, tem 16,8% de fumantes entre as mulheres.

Os fumantes têm entre 20 e 30 vezes mais chances de desenvolver câncer de pulmão. Porém, os riscos não param por aí. A lista de danos à saúde inclui doenças cardiovasculares, respiratórias, impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, osteoporose e até catarata. Para as mulheres o cigarro associado ao uso de anticoncepcionais também aumenta em 10 vezes o risco de sofrer derrame e infarto. “O fumo realmente acarreta uma série de doenças, que podem ser prevenidas com a interrupção desse hábito”, afirma Christina Pinho, pneumologista do Hospital São Vicente de Paulo. Porém, ela recomenda que o fumante que pretende largar o tabaco busque ajuda profissional que possa ajuda-lo a controlar os sintomas da abstinência.

Os danos do tabaco, no entanto, não se restringem ao uso. De acordo com o INCA, ao longo da cadeia de produção o meio ambiente também é afetado. Por isso, o tema nacional para o Dia Mundial Sem Tabaco deste ano é “Fumar: faz mal para você, faz mal para o planeta”. Dessa vez as ações, palestras e eventos espalhadas pelo Brasil também devem destacar os danos causados pelo tabaco desde seu cultivo até a dependência química dos usuários.

Outro problema que ganha destaque é o tabagismo passivo, inalação da fumaça do cigarro por não fumantes, que convivem com fumantes em lugares fechados. “Adultos que são regularmente expostos à fumaça possuem 30% a mais risco de desenvolver um câncer de pulmão e até 24% a mais de risco de ter um infarto”, explica Christina Pinho. A especialista ainda alerta para aumento do índice de doenças respiratórias em crianças com pais fumantes.

O cigarro contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas. Além das mais conhecidas, como nicotina e monóxido de carbono, a fumaça do cigarro possui substâncias radioativas como polônio 210 e cádmio (aquele das baterias dos carros). Por isso, o corpo já é capaz de sentir mudanças depois de apenas 20 minutos após parar de fumar.

Fonte: TERRA - Saúde

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Marcha das Vadias: um convite à reflexão

O EAD - Enfermagem a Distância apoia essa luta!

Na tarde de sábado (26), mulheres de diferentes faixas etárias participaram da 2ª edição da Marcha das Vadias, um movimento que pedia o fim da violência contra a mulher, fosse ela verbal, sexual ou física. 

Algumas manifestantes traziam dizeres pintados nos corpos e usavam itens sensuais femininos, como meia arrastão. Representantes do sexo masculino também aderiram à causa e participaram da marcha.

Marcha das Vadias um convite à reflexão

A Marcha das Vadias tem como fonte de inspiração o "Slut Walk", um movimento mundial criado em abril de 2011. Tudo começou quando um oficial da polícia de Toronto (Canadá), disse que as mulheres deveriam parar de se vestir como vadias para evitar estupros.

Além de lutar pelo fim do julgamento da mulher pela sua sexualidade e aparência, a manifestação tinha também o objetivo de ratificar os direitos femininos e de acabar com a responsabilização das vítimas. Neste caso, a mulher passaria a ser culpada pelo dano que sofreu, isentando o abusador da culpa. 

"Não sou objeto, pra você usurpar. Eu quero liberdade, e calada não vou ficar! Não somos estupráveis! não somos controláveis."

Vai acontecer no dia 02 de Junho em Cuiabá (MT), a Marcha das Vadias. Um dia para se marchar, lutar e defender a liberdade feminina.

"Nosso corpo não nos pertence, libertação sexual é só uma farsa voltada aos interesses dos homens? Unicamente aos interesses dos homens?"

Um exemplo tupiniquim de machismo e desrespeito com as mulheres, que também impulsionou a marcha em São Paulo, foi a declaração do humorista Rafinha Bastos: "Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia! Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso não merece cadeia, merece um abraço", disse o humorista. O mais triste de tudo isso, é que esse tipo de comentário não vem só de homens. Há casos, e mais casos, onde mulheres recriminam outras pela forma como se vestem.

Nada justifica a violência contra a mulher.

E mediante a tudo isso, está mais do que claro que a liberdade sexual para a mulher é uma farsa. Estupros não são piadas, são violências e causam um enorme sofrimento às vítimas. Protestos como esses servem para fazer a sociedade abrir os olhos e perceber que do jeito que está não dá para ficar.

Fonte: Vila Mulher
Adaptação: Ana Laís

terça-feira, 29 de maio de 2012

Após morte de filha, mãe cria fundo para tratar crianças com câncer raro

O EAD - Enfermagem a Distância, além de oferecer cursos gratuitos*, está sempre trazendo notícias para você!


Muitas crianças morrem antes que quantia para tratamento seja arrecadada.

câncer raro
Chelsea, de 3 anos, filha de Emma, sofria de neuroblastoma, doença para o qual não há tratamento no país 

Depois que sua filha de três anos morreu de um tipo raro de câncer em 2009, Emma Knighton e seu marido Andy criaram uma entidade não governamental na Grã-Bretanha para ajudar famílias com o mesmo problema a levantar fundos para o tratamento.

Chelsea sofria de neuroblastoma, câncer raro, para o qual não há tratamento no país. A doença atinge principalmente crianças e é localizado na glândula supra-renal.

Os custos médicos nos Estados Unidos eram de 450 mil libras (mais de R$ 1,4 milhão ou cerca de US$ 700 mil) em média. A família de Chelsea estava tentando levantar a quantia quando a filha morreu.

'Essas crianças não têm tempo', diz Emma, explicando que muitas famílias não conseguem arrecadar a quantia rápido o suficiente.

'Depois de diagnosticadas, ou quando as famílias percebem que não há tratamento no país, muitas começam a arrecadar dinheiro para chegar aos US$ 700 mil necessários para o tratamento nos EUA.'

'Sabemos que existem alguns testes disponíveis, mas a menos que o paciente se enquadre exatamente no que desejam os pesquisadores, ele não é disponibilizado.'

'Não havia nada para a Chelsea, portanto começamos a levantar dinheiro.'

'Esses podem ser os últimos meses da vida do seu filho, e lá está você, correndo freneticamente para levantar dinheiro para uma operação que pode salvar sua vida. É errado', diz ela.

'Criança nenhuma deveria morrer porque não foi arrecadado dinheiro o bastante.'

O Departamento Nacional de Saúde, equivalente ao Ministério da Saúde, diz que neste ano deve aumentar o número de tratamentos experimentais para casos adiantados de neuroblastoma.

No entanto, o órgão ressalta a decisão de disponibilizar grátis o tratamento nos hospitais locais.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Aumento do número de idosos faz crescer número de fraturas no Brasil

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso Enfermagem e a Saúde do Idoso. Acesse e confira!

Até lá, 37% da população terá mais de 50 anos e correrá mais risco.
Osteoporose afeta principalmente idosos e mulheres após a menopausa.

Um novo relatório mundial sobre a osteoporose mostrou que o Brasil deverá ter um aumento de 32% no número de fraturas por causa da doença até 2050. De acordo com o levantamento da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, na sigla em inglês), o motivo é o envelhecimento da população brasileira, que deve ter mais idosos nos próximos 38 anos. 

A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos e os torna mais suscetíveis a fraturas. Esse tipo de problema afeta principalmente os idosos, e lesiona com mais frequência a coluna vertebral e o quadril, causando a maioria dos casos de problemas de saúde nessa época da vida.

As fraturas de quadril são a maior causa de sofrimento, incapacidade e morte prematura de idosos. Vários estudos internacionais mostram que cerca de 20% dos que sofrem fratura no quadril morrerão dentro de um ano por causa do problema. E, se sobrevivem, tornam-se deficientes e perdem a capacidade de viver uma vida produtiva e independente, em dados do relatório.

Atualmente, cerca de 20% da população brasileira tem 50 anos ou mais de idade e 4,3% está com 70 anos ou mais – faixa etária da doença. Com o esperado aumento da expectativa de vida do brasileiro nos próximos anos, estima-se que a população total aumentará para 260 milhões. Com isso, se chegará a 37% da população com mais de 50 anos de idade, e 14% (cerca de 36 milhões de pessoas) com 70 anos ou mais, diz o relatório.

Essas projeções servem como um aviso às autoridades de saúde, bem como a instituições sociais que cuidam de idosos. No Brasil, em média ocorrem 153 a 343 fraturas de quadril entre cada 100 mil pessoas com 50 anos ou mais. Enquanto hoje os dados mostram que acontecem 121.700 fraturas de quadril por ano no país, segundo o relatório, esses números devem aumentar em 16% em 2020, e em 32% em 2050.

"Dadas às projeções futuras, a osteoporose e as fraturas por fragilidade tornaram-se um problema de saúde de preocupação imediata. Temos de implementar ações em nível nacional para a prevenção precoce, assegurando que as pessoas em situação de risco e, especialmente, pessoas que já sofreram uma fratura, sejam devidamente diagnosticadas e tratadas para prevenir fraturas futuras ", alerta Segundo Bruno Muzzi Camargos, presidente da Associação Brasileira da Avaliação da Saúde Óssea e Osteometabolismo (Abrasso).

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

Governo busca alternativa para manter auxílio a grávidas

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso Enfermagem Obstétrica. Acesse e confira!

Presidente da Câmara avisou que o polêmico texto não será colocado em votação 

Depois de irritar feministas, causar desconforto dentro do próprio governo e ser modificada para tentar reduzir a polêmica, a medida provisória que cria o cadastro de acompanhamento de gestantes perderá validade amanhã, terça-feira. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), avisou que o texto não será colocado em votação. Com o desfecho, o governo tenta agora encontrar alternativas para manter um programa contido na MP - e defendido pelo Ministério da Saúde - o auxílio de R$ 50 para deslocamento da gestante às consultas de pré-natal.

O assunto vem sendo discutido na Casa Civil, com representantes da Saúde e da Secretaria de Políticas para Mulheres. Uma das alternativas seria incluir o benefício no texto de projetos que já estão em discussão no Congresso. Outra saída seria revogar a MP antes de ela caducar. Isso permitiria que o governo apresentasse uma nova MP prevendo o mesmo benefício - sem o risco do ressurgimento da polêmica do cadastro das gestantes.

O auxílio deslocamento já vem sendo concedido a 1.291 gestantes cadastradas. Para essas mulheres, as parcelas do recurso estão garantidas. Mas governo quer que o benefício seja estendido, uma medida que, avaliam, ajudaria a garantir a adesão das gestantes ao pré-natal.

Publicada pela primeira vez no dia 28 de dezembro, a MP causou turbulência entre feministas por dois motivos. O cadastro de gestantes poderia colocar em risco mulheres que, depois das primeiras consultas do pré-natal, decidissem pela interrupção da gravidez. O texto ainda falava do direito dos nascituros, esquecendo-se da garantia do direito ao aborto nos casos de risco de vida para a mãe ou quando a gravidez é resultado de estupro.

Críticas

A medida causou mal-estar no próprio governo. "Pode parecer paranoia, mas não é", afirmou no início do ano Elizabete Saar, então gerente da Secretaria Especial das Mulheres. Em audiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), ela observou que, diante do conservadorismo do Congresso, o texto pode levar a uma discussão desnecessária. Lurdinha Rodrigues, da Liga Brasileira de Lésbicas, disse:

— Era levantar uma lebre. Abrir uma brecha para que a ala conservadora, que estava relativamente quieta, novamente se manifestasse.

Diante da polêmica, o governo revogou a primeira versão em janeiro e, em um segundo texto, retirou o direito dos nascituros. Nas palavras do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a alteração colocava um fim em um mal-entendido sobre o assunto.

O descontentamento persistiu e movimentos feministas continuaram lutando contra a MP. Um grupo destacado pelo conselho para avaliar a MP também manteve posição contrária à medida - batizada de ?famigerada? por Maria do Espírito Santo Tavares dos Santos, do CNS.

Fonte: R7 - Saúde

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Governo prorroga em uma semana campanha de vacinação contra gripe



Aplicação de doses acabaria nesta sexta; meta não foi atingida.
Até esta quinta-feira, 15,8 milhões de pessoas já foram imunizadas.

O Ministério da Saúde prorrogou para 1º de junho o encerramento da 14ª Campanha de Vacinação contra Gripe. O prazo foi ampliado em uma semana, já que terminaria nesta sexta-feira (25), para possibilitar que mais pessoas sejam imunizadas contra a doença.

De acordo com o governo, até esta quinta-feira (24) 15,8 milhões de brasileiros foram vacinados, o equivalente a 65,5% da meta da campanha, que pretende atingir 24,2 milhões de pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, crianças que tenham entre seis meses de vida e dois anos, além de gestantes e indígenas.

Dos que já receberam a vacina, os idosos são maioria (10,7 milhões). A dose trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como "gripe suína", e é distribuída gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país

A mesma vacina também pode ser encontrada em laboratórios particulares, onde podem recorrer as pessoas fora do grupo priorizado pela campanha. Nestes locais, a vacina pode ter grande variação de preço, de R$ 50 a R$ 119.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Vacinação contra gripe acaba esta semana em todo o país


Meta do governo é imunizar 24 milhões de pessoas 

vacina

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe será encerrada sexta-feira (25) em todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, não há previsão de que o prazo seja prorrogado. Idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestação, indígenas e profissionais de saúde devem procurar os postos de saúde das 8h às 17h. 

A dose protege contra os três tipos de vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2011, inclusive o causador da influenza A (H1N1) – gripe suína. A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas em todo o país, o equivalente a 80% do público-alvo. O último balanço indica que 13,4 milhões de pessoas já foram vacinadas (44,7% do público-alvo). 

O maior alcance, de acordo com o Ministério da Saúde, foi verificado entre o público infantil: 2,2 milhões de crianças vacinadas (51,9% do público-alvo). Mais de 1 milhão de trabalhadores de saúde também foram imunizados (43,5%), além de 888,3 mil gestantes (41,1%), quase 9,1 milhões de idosos (44,3%) e 193,3 mil indígenas (32,9%). 

Os grupos foram escolhidos para tomar a vacina depois que estudos demonstraram que eles são mais suscetíveis a doenças respiratórias. Crianças que serão imunizadas pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado devem receber apenas uma este ano. Os demais grupos devem tomar dose única. 

A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo ou apresentou reações adversas às doses anteriores. Pacientes com doenças agudas, neurológicas ou febre devem consultar um médico antes de tomar a vacina. O Ministério da Saúde garante que a dose não provoca efeitos colaterais. A pessoa pode sentir apenas dor leve ou sensibilidade no local da injeção. 

Em 2011, de acordo com dados da pasta, 25,134 milhões de pessoas foram vacinadas – 84% do público-alvo definido. No mesmo período, foi registrada uma redução de 64% nas mortes provocadas pelo vírus Influenza H1N1. Ao todo, 53 mortes foram confirmadas. Também no ano passado, houve queda de 44% nos casos graves da doença, que totalizaram 5.230.

Fonte: R7 - Saúde

terça-feira, 22 de maio de 2012

Apneia aumenta risco de doenças cardíacas e AVC, diz pneumologista


O EAD - Enfermagem a Distância oferece os cursos Enfermagem em Cardiologia e Enfermagem em Neurologia. Acesse e Confira!

Técnica em química de São Carlos não dorme bem por causa do problema. 
Médico explicou que a associação entre apneia e pressão alta é comum.

A apneia, ou seja, a dificuldade para respirar durante o sono, aumenta risco de doenças cardíacas, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), disse o médico pneumologista Antonio Delfino. Segundo o especialista, a associação entre apneia e pressão alta também é muito comum.

A técnica em química Ana Paula Sena Lima, de São Carlos (SP), sofre com esse problema. Ela não tem dificuldade para pegar no sono. O problema é conseguir dormir bem a noite toda. “Qualquer instante que eu encostar eu estou dormindo. Só que eu não consigo levar adiante, um sono tranquilo e inteiro o resto da noite. Aí eu acabo tendo alguns despertares durante a noite. Chego a acordar de seis a sete vezes”, disse.

Para dormir um pouco melhor, Ana Paula usa até quatro travesseiros para conseguir respirar. Mas, na maioria das vezes, nem isso ajuda. “Funcionar acaba não funcionando, mas alivia, porque eu acabo dormindo sentada e a respiração até parece que está melhor. Mas depois que eu pego no sono, aí muda o jeito, a posição de dormir, acabo perdendo os travesseiros, acordando de bruços e aí lá se vai a noite de sono”, explicou.

O médico explicou que o principal fator envolvido na formação da apneia do sono é a obesidade. Segundo ele, o peso tem relação direta com o problema. “Existem outros fatores relacionados à anatomia da via aérea da pessoa”, apontou.

Ronco

Ainda de acordo com o especialista, o tratamento da apneia do sono é baseado no nível de gravidade que a pessoa tem. E, o principal sintoma da apneia é o ronco, um problema antigo para Ana Paula. “Eu era magra e não acontecia nada. O excesso de peso fez agravar bastante”, disse.

A mãe de Ana Paula, Carmezita Sena Lima, disse que muitas vezes acorda durante a noite por causa do ronco da filha. “Ela ronca muito e puxa a respiração de um jeito e parece que ela não vai mais voltar”, contou.

Epidemia

Alguns médicos já falam de uma epidemia da doença, já que o estudo mais recente feito pela Escola Paulista de Medicina apontou que 30% dos moradores da cidade de São Paulo sofrem com a apneia.

Especialistas também disseram que nem todo mundo que ronca tem apneia, para saber se o paciente tem a doença é preciso fazer um exame chamado polissonografia.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mamografia fotoacústica substitui raios X por laser e ultrassom

O EAD - Enfermagem a Distância disponibiliza o curso Enfermagem e a Saúde da Mulher. Acesse e Confira!

Riscos da mamografia

A mamografia é um instrumento valioso na luta contra o câncer de mama, embora venha sofrendo ataques recentes em razão de um alegado uso excessivo do exame.

Além de não ter a precisão que se gostaria, dando muitos falsos positivos e falsos negativos, a mamografia usa raios X.

As baixas doses de radiação que mulher recebe durante o exame são consideradas seguras - mas os médicos são unânimes em considerar que seria melhor não receber radiação nenhuma.

Por exemplo, já se demonstrou que a radiação do exame preventivo pode ser suficiente para aumentar risco do câncer de mama em mulheres sob alto risco.

É por isso que inúmeras equipes ao redor do mundo estão trabalhando em um exame de mamografia que elimine a necessidade dos raios X.

Distinguindo benigno de maligno

A novidade mais recente vem da Universidade de Twente, na Holanda.

A equipe da Dra. Michelle Heijblom terminou a primeira fase de testes de um novo equipamento de imageamento médico que usa uma mistura de luz e som para substituir a perigosa radiação ionizante dos raios X.

Os testes iniciais da técnica fotoacústica, feitos com 12 pacientes, mostraram que o aparelho consegue identificar com perfeição os tecidos malignos, graças a imagens de elevada contraste, superiores às obtidas com os aparelhos atuais.

Isso poderá permitir que o exame separe inclusive o que são tumores malignos daqueles que são tumores benignos, evitando o estresse causado pelos falsos positivos da mamografia.

"Ainda estamos nos estágios iniciais do desenvolvimento desta nova tecnologia, mas ela é muito promissora," disse a médica. "Nossa esperança é que esses primeiros resultados nos levem a um método seguro, preciso e confortável para detectar tumores de mama."

Mamografia fotoacústica

A mamografia fotoacústica é resultado de uma tecnologia híbrida, fruto da junção da mamografia óptica com o ultrassom.

A mamografia óptica usa luz vermelha e infravermelha, detectando tumores porque a hemoglobina do sangue absorve bem os comprimentos de onda mais avermelhados do espectro, o que revela um contraste claro entre as áreas mais densamente irrigadas, características dos tumores, e o tecido normal.

Contudo, é difícil focar uma área específica do corpo usando essa técnica.

Por isso, os cientistas estão combinando-a com ultrassom, que pode ser dirigido com precisão, para distinguir entre tumores malignos e tumores benignos.

Ao contrário da agressiva e desconfortável manipulação da mama, típica da mamografia atual, o novo exame é feito com a paciente deitada confortavelmente sobre uma cama.

Mamografia a laser

Para o exame, a luz de um laser de luz vermelha é projetado e movido de forma a fazer uma varredura completa da mama.

A temperatura do tecido sobe levemente conforme o corpo absorve a luz do laser.

Com a elevação da temperatura, a expansão térmica cria uma onda de pressão que é detectada por um aparelho de ultrassom colocado do lado da mama.

Os sinais resultantes são então processados por um programa de computador, que os transforma em imagens.

Estas imagens revelam áreas anormais em alta intensidade (tecidos tumorais) em contraposição com áreas de baixa intensidade (tecido benigno).

Cientistas suecos também estão trabalhando em uma alternativa aos raios X, mas usando micro-ondas: Micro-ondas substituem raios X na mamografia.

Fonte: Diário da Saúde

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Música dos hemisférios pode explicar esquizofrenia


O EAD - Enfermagem a Distância oferece os cursos: Enfermagem em Neurologia e Enfermagem em Saúde Mental. Acesse e Confira!
Música dos hemisférios pode explicar esquizofrenia
Música dos hemisférios cerebrais

Desde que os cientistas descobriram que nosso cérebro toca sua própria música, mais e mais estudos têm encontrado conexões entre essa musicalidade natural e condições neurológicas.

O fato é que, ao ver os sinais do cérebro, não mais como chaves que apenas estalavam em um constante liga e desliga, os cientistas passaram a contar com um quadro mais amplo e mais integrado da atividade neuronal.

Agora, pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, identificaram importantes relações harmônicas na atividade elétrica dos circuitos cerebrais.

Elas descobriram o que estão chamado de "música dos hemisférios", em uma alusão à lendária "música das esferas" que alguns astrônomos afirmavam ouvir ao estudar o Universo.

A descoberta foi feita fazendo uma análise cuidadosa dos sinais elétricos da atividade cerebral, medidos usando a tradicional eletroencefalografia (EEG).

Harmonia musical emerge do cérebro

A premissa básica do estudo parece ser simples - e é, agora que se admite procurar, se não "música", ao menos harmonia, na multiplicidade de sinais emitidos constantemente pelo cérebro.

Esta premissa é a de que a função cerebral é expressa por circuitos que disparam, e, portanto, geram sinais oscilantes na eletroencefalografia em frequências diferentes.

Atividades de alta frequência do eletroencefalograma, chamadas gama, por exemplo, podem refletir a atividade de neurônios que disparam rapidamente, que frequentemente são uma subclasse de células nervosas que contêm inibidores parvalbumina.

Representadas musicalmente, elas seriam notas agudas, isto é, estariam em direção ao lado direito do piano.

A atividade de menor frequência EEG, chamado teta, vem de células que disparam com menor frequência. Seriam as notas graves, do lado esquerdo do teclado.

Conforme os circuitos cerebrais interagem uns com os outros, é possível detectar diferentes "combinações musicais", como os acordes da música, emergindo dos sinais do eletroencefalograma, afirmam os cientistas.

Quando o cérebro desafina

Sob essa premissa, anormalidades na estrutura e na função dos circuitos cerebrais seriam refletidos na forma de uma música que desafina - cacofônica, como os cientistas a chamam - acordes musicais onde as "notas" estão disparando na frequência (grave ou agudo), no volume (amplitude), ou no momento (ritmo) errados.

Segundo eles, é cada vez mais evidente que a esquizofrenia é uma desordem caracterizada por distúrbios na "música dos hemisférios cerebrais".

A esquizofrenia é um conjunto de transtornos mentais graves que se caracterizam por um distanciamento emocional da realidade, pensamento desordenado, crenças falsas (delírios) e ilusões (alucinações) visuais ou auditivas.

Este novo estudo descreve as relações entre oscilações de baixa e alta frequência no cérebro humano, geradas quando a pessoa está sujeita a estímulos auditivos de alta frequência.

Os autores observaram oscilações relativamente lentas e uma menor sincronia transversal de fase (por exemplo, o pico de teta coincidindo com pico de gama) em doentes com esquizofrenia.

O fenômeno não ocorre em pessoas não-esquizofrênicas.

"As novas descobertas destacam a importância de se compreender as relações entre os diferentes circuitos [do cérebro]. Parece que as anormalidades corticais na esquizofrenia perturbam o funcionamento do cérebro, em parte ao perturbar a 'sintonia' de circuitos cerebrais uns em relação aos outros," comentou o Dr. John Krystal, editor da revista médica Biological Psychiatry, que publicou o estudo.

Fonte: Diário da Saúde

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Treinamento melhora a audição de idosos

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso Enfermagem e a Saúde do Idoso. Acesse e Confira!

Treinamento acústico

Embora a maioria da população aceite passivamente a redução da capacidade auditiva que parece vir com a idade, uma pesquisa realizada na USP mostrou que o treinamento melhora o processamento da audição em idosos.

A fonoaudióloga Renata Alonso estudou dois grupos de participantes, cuja faixa etária variava de 60 a 79 anos.

Aqueles que receberam estímulos, por intermédio de uma técnica constituída de tarefas acústicas, apresentaram melhoras tanto nos processos auditivos quanto cognitivos.

Treinamento de audição para idosos

O treinamento foi desenvolvido em cabine acústica, na qual os participantes eram expostos a uma variação de estímulos e tarefas auditivas.

Os resultados mostraram que o grupo que recebeu apenas estimulação visual - um grupo de controle, para comparação dos resultados - não apresentou nenhuma melhora significativa, nem auditiva e nem cognitiva.

O grupo de estudo, no entanto, demonstrou melhora no processamento auditivo, na avaliação cognitiva e nos potenciais eletrofisiológicos do ouvido.

A pesquisadora afirma que o treinamento é mais comumente utilizado em crianças e adolescentes porque esta é a população que mais procura esse tipo de tratamento.

Porém, o treinamento aplicado a idosos poderia melhorar a capacidade auditiva, o que implicaria em melhora da cognição, da memória, da compreensão de fala e, principalmente, teria um impacto benéfico na vida social destes.

Transtorno do Processamento Auditivo

O Transtorno do Processamento Auditivo corresponde em um déficit no processamento da informação auditiva, que pode interferir até na compreensão da fala.

Com o passar dos anos, ocorre degeneração nas estruturas internas do ouvido e a queda do desempenho da audição em idosos repercute no seu conforto e em sua vida social, o que pode prejudicar sua autoestima.

Alterações na audição também estão relacionadas com mudanças na cognição, que costuma decrescer na terceira idade.

Fonte: Diário da Saúde

Medicamentos podem se degradar ainda no prazo de validade


Inválidos na validade

O problema da conservação de medicamentos parece não se restringir aos frascos com validade já vencida ou não mais utilizados.

Cientistas da USP demonstraram que um medicamento, mesmo dentro do prazo de validade, pode formar produtos de degradação tóxicos para os seres humanos.

Um grupo da Faculdade de Ciências Farmacêuticas está agora desenvolvendo técnicas para identificar e quantificar os compostos gerados por esta degradação, assim como os fatores que contribuem com seu processo de formação.

O objetivo é que as indústrias façam modificações na composição, embalagem e transporte dos medicamentos para evitar o aparecimento de compostos nocivos à saúde.

Degradação dos medicamentos

Os experimentos realizados na USP utilizaram o antineoplásico cloridrato de doxorrubicina, empregado no tratamento do câncer.

"Como o fármaco é injetável, caso haja qualquer produto de degradação, este estará 100% biodisponível na circulação do paciente", conta a pesquisadora Mariah Ultramari, que realizou os testes. "O medicamento foi exposto à luz e ao calor, submetido à hidrólise ácida e básica e a processos de oxidação, para verificar quais os possíveis produtos que podem se formar durante sua vida útil".

A pesquisa já identificou quatro possíveis produtos de degradação presentes no medicamento.

"Até o momento foram realizados testes qualitativos, sem medir as quantidades de cada produto", diz Mariah. "Também é preciso realizar avaliações específicas de toxicidade".

Quanto aos fatores que levam a degradação, foram identificados preliminarmente a ação da luz, o meio básico (pH superior a 7) e o oxidativo.

Modificações nos medicamentos

Uma vez identificadas as vias da formação dos produtos de degradação, será possível fazer modificações nos medicamentos.

"Um fármaco muito sensível à luz pode ter sua embalagem trocada por um modelo menos transparente, ou, no caso de um comprimido, por exemplo, pode ter seu revestimento alterado", diz a pesquisadora.

"Se há problemas de oxidação, um antioxidante pode ser incluído como excipiente, ou seja, toda substância que faz parte do medicamento sem ser seu princípio ativo", ressalta o professor Ernani Pinto, que coordena a pesquisa.

Testes de degradação

"Todo medicamento sofre degradação, por isso sempre é estipulado um prazo de validade pelas indústrias farmacêuticas. Ao longo desse período, alguns fármacos formam produtos de degradação que podem ser tóxicos e comprometer sua segurança", aponta o professor.

Fatores como transporte e armazenamento podem favorecer a degradação.

"No exterior, há algum tempo, já são exigidos estes testes para identificar esses produtos. No Brasil, este tema é muito recente e ainda não foi publicada uma regulamentação específica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que está em fase de elaboração, sem data para ser divulgada".

Apesar disso, a Anvisa já exige testes para novos medicamentos, como forma de preparar as indústrias para a aplicação da norma.

A preocupação com a conservação e o descarte correto de medicamentos é mundial. No Brasil, ela está sendo algo de debates públicos no Senado Federal.

Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 15 de maio de 2012

Aceleração cardíaca é preocupante quando ocorre sem o corpo precisar

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso Enfermagem em Cardiologia. Acesse e Confira!

Taquicardia é normal em exercícios e situações de estresse ou nervosismo.

Sentir o coração acelerado é normal em situações que exigem mais bombeamento de sangue, como numa atividade física ou numa situação emocional de nervosismo e estresse.

Essa taquicardia, porém, às vezes surge em momentos de repouso ou até durante o sono – e aí precisa ser investigada. É possível reconhecer o ritmo dos batimentos ao colocar o dedo no pulso, mas o diagnóstico médico deve ser feito por um eletrocardiograma, já que o paciente pode não apresentar nenhum outro sintoma.

Segundo os cardiologistas Maurício Scanavacca e Roberto Kalil, quando o músculo cardíaco ultrapassa os 100 batimentos por minuto sem que o corpo necessite, é sinal de arritmia, ou seja, uma desregulação no ritmo do coração.

A falta de organização dos batimentos cardíacos diminui a velocidade do sangue, que permanece mais tempo dentro dos átrios. Essa situação favorece a formação de coágulos, que se desprendem e podem entupir os vasos de qualquer região do organismo. Se esses coágulos obstruírem os vasos cerebrais, ocorre um derrame.

Para identificar se a aceleração do seu coração está dentro dos padrões normais, preste atenção em que situação ele dispara. A taquicardia se torna uma preocupação quando vem de forma súbita e é acompanhada de um sinal como dor no peito, falta de ar, desmaio ou durante o sono. Também exige atenção quando ocorre durante o repouso, sem nenhuma forte emoção, como um momento de susto, medo, paixão, competição ou palestra.

Algumas taquicardias são graves e podem levar à morte. Essas são normalmente desencadeadas nos ventrículos e estão relacionadas a doenças pré-existentes, em corações dilatados, em pessoas que já sofreram infarto ou têm doenças cardíacas genéticas.

A duração de uma taquicardia é variável e imprevisível, pois depende da causa e das características de cada coração. O primeiro passo para socorrer uma pessoa com taquicardia é acalmá-la e procurar ajuda médica.

Se o indivíduo estiver consciente e sem muito mal-estar, leve-o a um hospital próximo para realizar imediatamente um eletrocardiograma. O ideal é fazer o exame enquanto o batimento ainda está acelerado, para que seja possível identificar com exatidão o tipo de taquicardia.

Tratamentos

- Medicamentos antiarrítmicos
- Implante de marcapasso
- Desfibrilador
- Cauterização dos focos de origem

Como bate o coração?

O coração é um músculo formado por dois átrios e dois ventrículos. Ele tem um circuito elétrico que gera impulsos constantes e determinam a frequência e a regularidade dos batimentos.

O primeiro estímulo começa no átrio direito (câmara menor localizada na parte superior do músculo), que passa para o átrio esquerdo e vai descendo até chegar aos ventrículos. É como uma rede de fios condutores que levam a energia de um cômodo da casa até o outro. São esses estímulos que fazem o músculo do coração se contrair, ou seja, bater.

Os átrios contraem-se primeiro, bombeando sangue para os ventrículos. Em seguida, os ventrículos se contraem. As válvulas entre os átrios e ventrículos se fecham. O sangue localizado no ventrículo direito vai para os pulmões para ser oxigenado, segue para o ventrículo esquerdo e é bombeado para o restante do organismo, inclusive para o cérebro. Esse mecanismo provoca a "batida dupla" característica do coração: tum-tá, tum-tá, tum-tá.

Fonte: Bem-Estar



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Dicas para quem quer ser ou é mamãe

O EAD - Enfermagem a Distância oferece o curso Enfermagem Obstétrica. Acesse e confira!

Se você é (ou pretende) ser mãe, aprenda alguns cuidados com sua saúde — antes, durante e depois da gravidez.

Implantes mamários e maternidade

Será que implantes de silicone podem atrapalhar na amamentação? Segundo o cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Alexandre Piassi, não há nenhum risco para as atuais ou futuras mamães, mas é necessário que médico e paciente conversem abertamente sobre o assunto para que tudo seja bem planejado.

Como escolher a maternidade

O compromisso com o bem-estar do filho é uma preocupação constante das mães e que surge antes de seu nascimento. Por isso, a maternidade escolhida deve ser capacitada para cuidar da saúde da mãe e do bebê. A coordenadora da Maternidade São Luiz Unidade Itaim, Dra. Márcia Maria da Costa, destaca dois pontos importantes: que a maternidade tenha UTI’s que atendam adultos e bebês, caso ocorra alguma complicação no parto, além de uma equipe diversificada de médicos de várias especialidades, habilitados a atuar de maneira multidisciplinar em gestação de alto risco ou em um pós-parto complexo 

Nutrição

É quase impossível resistir à tentação dos carboidratos, como pão e macarrão. Apesar destes alimentos serem ricos em energia, as mulheres têm certo medo de consumi-los com medo de engordar. Porém, a nutricionista Vanderli Marchiori faz um alerta importante:

– As mães precisam de energia dobrada para atuar no mercado de trabalho, cuidar de seus filhos, do marido, sem descuidar de si mesmas. Por isso, esses alimentos são essenciais para elas.

Importância da amamentação

Os benefícios nutricionais, imunológicos e emocionais do aleitamento materno são bem conhecidos, mas poucas mães sabem que a amamentação tem reflexos futuros na fala, respiração e dentição da criança. Ao ser amamentado, o bebê faz um exercício físico importante, a sucção do peito, que é essencial para o desenvolvimento bucal, da musculatura e da estrutura óssea.

Prevenindo estrias na gravidez

Uma das coisas que mais preocupa as futuras mães são as estrias, pois, conforme a barriga cresce, a pele estica, facilitando o surgimento destas lesões. A dermatologista Christiane Piazza, mestre em Dermatologia pela Universidade de São Paulo, dá a dica para evitar o problema:

– Na gravidez, as estrias costumam surgir a partir do sexto mês e podem aparecer no abdome, mamas, quadris e nádegas. O acompanhamento pré-natal, a dieta adequada, e o uso diário de hidratantes de qualidade indicados pelo médico podem auxiliar na prevenção do problema, afirma a Dra. Christiane.

Atenção às cólicas

A Endometriose é uma doença hereditária que demora, em média, oito anos para ser diagnosticada, pois as mulheres não veem as cólicas como um sintoma importante. Estudo da UNIFESP feito com cerca de 100 brasileiras no final de 2011 revelou que mulheres com endometriose são menos satisfeitas com a vida sexual quando comparadas com mulheres saudáveis.Por ser progressiva, o tratamento da endometriose é mais eficaz quando feito no estágio inicial da doença, ou seja, assim que descoberta.

Fonte: R7 - Saúde