quarta-feira, 4 de abril de 2012

Dengue mata cinco em uma semana no Rio

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Já são sete mortes no Estado. Seis casos foram registrados na capital e um em Niterói

A Secretaria Estadual de Saúde informou que chegou a sete o número de mortes por dengue no Estado em 2012. Até o último dia 27, duas pessoas haviam morrido por causa do vírus.

Ainda segundo a secretaria, seis óbitos foram registrados na capital fluminense e um em Niterói, na região metropolitana.

Em todo o Estado, foram registrados 38.527 casos suspeitos de dengue. Exames sanguíneos comprovaram a existência do tipo 1 da doença em Barra do Piraí, Itaboraí, Mesquita, Nova Iguaçu, Valença e Vassouras. Há notificações do tipo 4 em Belford Roxo, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, São Gonçalo e São João de Meriti.

No Rio, foram comprovados os tipos 1, 3 e 4. O município contabilizou 27.859 casos até o último dia 31. No mesmo período do ano passado, a capital fluminense havia registrado 17 mortes, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.

Em 2008, quando foi considerada a última epidemia, foram 114 pessoas mortas pela doença nos três primeiros meses do ano.

Dengue pode ser mais grave em pessoas com problema de coração

Especialistas da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro chamaram a atenção para o aumento do risco da doença em pessoas com doenças cardiovasculares. Segundo eles, esses pacientes podem ter o quadro agravado, principalmente em relação à queda da pressão arterial e síndrome do choque. A maior preocupação é com pessoas que já fazem uso de anticoagulantes e antiagregantes, medicamentos que evitam a formação de coágulos nas artérias, por tornarem o sangue “mais fino”.

Como o vírus da dengue ataca as plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea, e o uso desses medicamentos também reduz a quantidade dessas células, existe um risco aumentado de hemorragias, como explicou o médico Wolney Martins.

– Somente um especialista pode determinar como será o tratamento de cada paciente. Na grande maioria dos casos, o benefício trazido pelos antiagregantes e anticoagulantes é superior ao risco de sangramento e, dessa forma, mantém-se a utilização desses medicamentos durante a dengue. Nas situações quando o risco de sangramento ultrapassa o benefício que o medicamento traz, é preciso recorrer à suspensão temporária, com retorno após a recuperação da dengue.

Fonte:R7 - Saúde

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