sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Como se proteger do vírus HPV


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A Central de Defesa da Saúde da Mulher decreta estado de emergência: O HPV, que já ocupa o primeiro lugar no ranking das doenças sexualmente transmissíveis no Brasil, fez 10 milhões de vítimas em 2008. 

Rita, historiadora de 32 anos, está solteira há quatro. Na busca por um homem para chamar de seu, saiu com Carlos, depois conheceu Flávio, pensou que ia engatar namoro com Beto... O fato é que, sim, transou algumas vezes sem proteção e, pior, passou todo esse tempo sem visitar o ginecologista. Quando finalmente marcou a consulta, teve uma surpresa assustadora: apresentava lesões causadas pelo vírus HPV do tipo agressivo - aquele que pode causar câncer de colo de útero. Resultado, está em tratamento há 18 meses. "Já me submeti a quatro cauterizações químicas e a médica recomendou ainda a raspagem da área afetada."

Katia, publicitária de 27 anos, namorava havia sete quando recebeu do ginecologista o diagnóstico de HPV. "Quase caí da cadeira. Como era possível? Fazia anos só transava com o Caio e mais ninguém!" Além de desconfiar que tinha sido traída, precisou passar por dolorosas cauterizações para dar fim às lesões que poderiam evoluir para câncer de colo de útero.

Histórias como a de Rita e Katia são cada dia mais comuns. O perigoso HPV (papiloma vírus humano) não faz distinção entre estado civil, idade e classe social - basta ter vida sexual ativa para entrar no grupo de risco. Atualmente, 80% da população mundial está exposta ao vírus a partir do momento em que começa a transar, 30% dos homens e mulheres adultos já estão contaminados e 1% terão câncer. E o panorama não fica por aí: estimativas mundiais indicam 500 mil novos casos por ano! Como o HPV consegue se disseminar tão rápido?

Imagine que Livia conhece João, abdômen de tanquinho, fôlego de gato, rosto de top model, e resolve dispensar a camisinha. Basta esse vacilo para correr o risco de fazer parte das estatísticas do vírus. E não pense que João estava escondendo a informação - ele pode ser portador sem saber. É isso mesmo: se quem vê cara não vê coração, vê muito menos atestado de saúde. O HPV, sorrateiro, pode ficar latente no organismo por até 20 anos. Não é à toa que estudos recentes da Santa Casa de São Paulo indicam que, no Brasil, 10 milhões de mulheres e 2,8 milhões de homens tenham algum tipo de HPV, que ocupa o primeiro lugar entre as DSTs. Sergio Mancini Nicolau, chefe da disciplina de oncologia ginecológica na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), vai além e alerta que estamos falando do mal viral com maior incidência em todo o mundo: 10% da população do planeta terá HPV durante sua vida sexual.

Fonte: Revista Nova (Texto Sarah Megginson e Tamara Foresti)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Equipamento portátil detecta lesão cerebral em um minuto


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Trauma cerebral

Acaba de ser aprovado o uso do primeiro equipamento portátil para avaliação de trauma cerebral.

A FDA, órgão de saúde dos Estados Unidos, equivalente à ANVISA no Brasil, aprovou o equipamento, que agora começará a ser fabricado em escala industrial.

Isto é essencial para que as autoridades de saúde de outros países avaliem o equipamento e possam eventualmente aprovar seu uso.

Exame na hora

A detecção rápida de hemorragias ou lesões cerebrais é essencial para que o paciente não sofra sequelas graves, recebendo tratamento adequado.

O equipamento portátil permitirá que o exame seja feito no próprio local de um acidente, ou enquanto o paciente se desloca para o hospital em uma ambulância.

"Quando ocorre uma lesão cerebral, cada minuto pode determinar o risco de uma pessoa sofrer uma lesão mais grave ou morrer devido a uma hemorragia cerebral," afirmou a Dra. Theresa Rankin, que chefiou a equipe que desenvolveu o equipamento.

Tomografia computadorizada portátil

O equipamento portátil de detecção de lesões cerebrais será comercializado com o nome de Infrascanner.

Segundo a Dra. Rankin, será como ter um equipamento de tomografia computadorizada totalmente portátil.

O aparelho, alimentado por baterias, identifica hematomas intracranianos logo após a ocorrência do acidente.

O exame dura menos de um minuto, e o resultado depende da cor da luz que se acende no aparelho: uma luz vermelha indica a ocorrência da hemorragia.

Um indicador de intensidade relata também se a hemorragia está aumentando ao longo do tempo.

Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Microagulhas de teia de aranha dão injeção sem dor


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Agulha de seda

Pesquisadores usaram a seda que as aranhas usam para fazer suas teias para criar um novo sistema de microagulhas que injeta medicamentos sem dor.

Além do maior conforto, as microagulhas de seda podem liberar quantidades precisas de medicamento de forma controlada ao longo do tempo, e sem exigir refrigeração.

Como o processo de fabricação sem dá a temperatura ambiente e em água, os compostos bioquímicos mais sensíveis podem ser incorporados em seu interior.

As agulhas de seda são biocompatíveis e biodegradáveis.

Aplicação controlada de medicamentos

Os pesquisadores da Universidade de Tufts (EUA) demonstraram com sucesso a capacidade das microagulhas de seda para aplicar uma molécula grande, modelo das drogas enzimáticas, chamada HRP (do inglês horseradish peroxidase), a taxas controladas, mantendo a bioatividade da molécula. Além disso, as microagulhas de seda carregadas com tetraciclina inibiram o crescimento da bactéria Staphylococcus aureus, demonstrando o potencial das microagulhas para prevenir infecções locais.

"Ajustando as condições de pós-processamento da proteína de seda, e variando o tempo de secagem da proteína, fomos capazes de controlar com precisão a liberação da droga em experimentos de laboratório," disse Fiorenzo Omenetto, um dos inventores das microagulhas.

"O novo sistema resolve desafios de longa data para a aplicação de medicamentos, e acreditamos que a tecnologia poderá também ser usada em outras aplicações de armazenamento biológico," afirmou.

Injeção sem dor

Embora alguns medicamentos possam ser engolidos, muitos não sobrevivem à passagem pelo trato gastrointestinal, precisando ser aplicados por meio de injeções.

Sendo muito pequenas, as microagulhas não atingem a terminações nervosas da pele, o que elimina a dor das injeções tradicionais.

Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Neurocientistas demonstram avanço revolucionário na leitura da mente


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Leitura da mente

Usar equipamentos de ressonância magnética para observar os sinais cerebrais das pessoas não é nenhuma novidade.

É aprendendo como esses sinais se alteram quando a pessoa está fazendo alguma atividade que está permitindo o desenvolvimento de interfaces neuraise de equipamentos controlados pelo pensamento.

A novidade é que cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) usaram técnicas de inteligência artificial, chamadas de técnicas de aprendizado de máquina, para estudar esses padrões de atividade cerebral e identificar os processos de pensamento - ou o estado cognitivo - das pessoas.

Devido ao alto grau de precisão obtida, os cientistas afirmam que o nome natural de sua técnica é "leitura da mente", ou "decodificação cerebral".

Bola de cristal

Os cientistas usaram sua nova técnica para ler a mente de fumantes que estavam sentindo falta de nicotina.

O objetivo imediato é ajudar essas pessoas a lidarem com a abstinência, embora a técnica tenha inúmeras outras aplicações.

Os cientistas queriam descobrir quais regiões do cérebro, e quais redes neurais específicas, são responsáveis pela resistência ao vício da nicotina.

Os dados coletados pelas máquinas de ressonância magnética funcional (fMRI) foram analisados por técnicas de aprendizado de máquina que incorporam análises conhecidas como cadeias de Markov, que usam a história passada para prever estados futuros.

Ao medir as redes neurais ativas ao longo do tempo, durante os exames de fMRI, os algoritmos de aprendizagem de máquina foram capazes de antecipar mudanças na estrutura cognitiva dos voluntários.

Prevendo o estado mental

A capacidade de previsão alcançou um alto grau de precisão (90 por cento para alguns dos modelos testados) não apenas daquilo que as pessoas estavam vendo - vídeos relacionados ao seu vício - como também da reação que eles estavam tendo - resistência ou não ao vício.

"Nós detectamos se as pessoas estavam assistindo vídeos relativos ao cigarro e resistindo ao vício, entregando-se a ele, ou assistindo a vídeos que não estavam relacionados ao fumo," conta a Dra. Ariana Anderson, membro da equipe de leitura da mente.

Em essência, o algoritmo foi capaz de "prever" o estado mental dos participantes e seus processos de pensamento, de forma muito parecida com o que os mecanismos de busca ou os sistemas de digitação de mensagens dos celulares se antecipam e completam uma frase antes que o usuário termine de digitar.

Controlar o cérebro

Com um acerto de mais de 90%, os pesquisadores afirmam não se poder negar que, agora, eles estão realmente "lendo a mente" das pessoas.

A seguir, os neurocientistas vão usar essa aprendizagem de máquina em um contexto de biofeedback, mostrando leituras em tempo real do cérebro às pessoas, para fazer com que elas saibam quando estão experimentando os desejos e quão intensos são esses desejos, na esperança de treiná-los para controlar e reprimir sua dependência.

Fonte: Diário da Saúde

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vacina nasal entra em teste e poderá ser usada no tratamento da aids


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Uma nova vacina ministrada pelo nariz pode ajudar no tratamento de pacientes HIV positivos. Desenvolvida pela empresa de biotecnologia Bionor Pharma, a vacina foi criada para ser ministrada por uma injeção na pele.

Mas agora uma versão modificada e injetada por gotas pelo nariz, que entra em testes em breve, é uma das promessas da empresa para a substituição das drogas orais – o que aumentaria a adesão dos pacientes. Há poucos meses, a Bionor já havia relatado que a vacina Vacc-4x, administrada pela pele, havia obtido resultados animadores: os pacientes que receberam essa medicação eram duas vezes mais propícios a não precisarem de outro remédio por, no mínimo, dois anos.

Potencial de impacto – Até o momento, os testes clínicos com a Vacc-4x vinham sendo feitos por injeções diretamente na pele. Agora, uma versão modificada da vacina será testada em um projeto de pesquisa conduzido no Hospital Universitário de Oslo. “Vacinação por injeção requer uma boa técnica e muita prática, do contrário a vacina não atinge as células do sistema imunológico”, diz Ga Kvale, um dos responsáveis pelo estudo. “Agora nós vamos testar se a eficácia é tão boa quando ela é administrada por vias nasais.”

Se os testes mostrarem que a imunização por via nasal é realmente eficaz, isso poderá ter um impacto mundial no tratamento dos pacientes HIV positivos. Isso porque o procedimento é simples e tem baixo custo - fatores relevantes para a administração em larga escala e em países pobres com sistemas de saúde subdesenvolvidos.

Testes – Os testes clínicos do modelo nasal da Vacc-4x serão feitos em 24 voluntários: 18 irão receber a vacina em várias doses e seis receberão apenas o adjuvante (agente imunológico adicionado às vacinas para estimular o sistema imunológico a desencadear uma leve reação inflamatória). O primeiro objetivo é descobrir se quando administrada nasalmente a vacina tem algum efeito no sistema imunológico, e caso sim, qual a melhor dosagem.

Já o objetivo global da pesquisa é desenvolver uma vacina que fortaleça a resposta imunológica do corpo ao vírus do HIV, reduzindo a carga viral (quantidade vírus ativo no sangue de uma pessoa). “Se esses estudos obtiverem sucesso, esperamos que a vacina esteja disponível em poucos anos”, diz Birger Sørensen, um dos responsáveis pelo projeto.

Fonte: Veja - Saúde

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Neurotransmissor pode explicar perda de memória no Alzheimer


Acetilcolina

Pesquisadores descobriram um composto químico no cérebro que pode explicar a perda de memória associada à doença de Alzheimer.

Zafar Bashir e seus colegas descobriram que a acetilcolina pode enfraquecer conexões sinápticas entre os neurônios em uma região cerebral importante para a formação de memórias de longo prazo.

A acetilcolina é um neurotransmissor que liberado no cérebro, e tem um importante papel no funcionamento das atividades cerebrais normais, como sono, atenção, aprendizado e memória.

Até agora, no entanto, os mecanismos pelos quais esse transmissor controla tais processos permanecem pouco conhecidos.

Cascata molecular

Os pesquisadores mostraram como a acetilcolina controla a comunicação entre os neurônios localizados no córtex pré-frontal.

Isso é importante para entender como processos cognitivos complexos são controlados nessa importante área do cérebro.

Quando a acetilcolina é liberada, ela se liga a receptores específicos e inicia uma cascata molecular que desencadeia alterações fisiológicas na maneira como os neurônios corticais pré-frontais se conectam entre si.

A descoberta sugere que um enfraquecimento persistente das conexões sinápticas entre neurônios, induzido pela liberação de acetilcolina no córtex pré-frontal, pode ser subjacente à formação de novas memórias associativas.

Plasticidade sináptica

Os autores especulam que as deficiências de memória associadas à demência causada pelo Alzheimer podem resultar, em parte, da perda de plasticidade sináptica no córtex pré-frontal relacionada à depleção de acetilcolina do cérebro causada pela doença.

Douglas Caruana, responsável pelos experimentos, afirmou que interrupções na sinalização colinérgica do córtex pré-frontal são conhecidas por afetar a forma como o cérebro codifica associações duradouras entre objetos e lugares.

"A depleção de certos níveis de acetilcolina no cérebro é uma característica clássica da demência de Alzheimer", disse.

Segundo Bashir, os inibidores de acetilcolinesterase são amplamente utilizados como medicação para o tratamento de indivíduos com demência de Alzheimer.

"O aprimoramento de plasticidade sináptica por inibição de acetilcolinesterase que nós demonstramos nesse estudo pode ser um caminho para que essas drogas tenham eficácia clínica", declarou.

Fonte: Diário da Saúde (Com informações da Agência Fapesp)

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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ossos artificiais são fabricados por impressora

O EAD – Enfermagem a Distância (www.enfermagemadistancia.com.br) está sempre trazendo novidades para você.


Ossos impressos

As técnicas de impressão 3D estão iniciando uma espécie de "Quarta Revolução Industrial".

Essa técnica, que começou como um método de prototipagem rápida, e que agora já é chamada de fabricação aditiva, já permitiu a fabricação desde aviões e carros até vasos sanguíneos artificiais.

Por isso, não deveria causar surpresa que uma equipe da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, tenha agora construído "ossos" usando uma impressora jato-de-tinta modificada.

Não é exatamente um osso, mas o material se parece com um osso e tem quase todas as características mecânicas de um osso humano.

Depois de impresso, o material é colocado em uma cultura de células ósseas, transformando-se então em um verdadeiro osso artificial.

Implantes e suportes

A equipe da Dra. Susmita Bose afirma que os ossos artificiais impressos poderão ser usados em procedimentos ortopédicos e implantes dentários, mas também para carregar medicamentos para tratar a osteoporose.

Colocado junto a um osso natural - sem o tratamento com a cultura de células ósseas -, o novo material funciona como um suporte para que o osso biológico cresça e supere deficiências naturais ou fraturas.

Ao final do processo, o "material ósseo" impresso se dissolve, sem deixar vestígios.

Já o osso artificial, enriquecido com as células biológicas, é basicamente composto por fosfato de cálcio. Mas a adição de silício e zinco mais do que dobrou a resistência natural desse material, abrindo a possibilidade de seu uso também para implantes médicos.

Impressora de ossos

Por enquanto o material só foi testado em ratos e coelhos, mas a Dra. Bose afirma que, dentro de poucos anos, os médicos poderão encomendar implantes de tecidos ósseos, em qualquer formato e tamanho.

Como se trata de um processo de baixo custo, os próprios hospitais poderão ter suas "impressoras de ossos".

A impressora asperge o material em pó, dispondo-o em camadas de 20 micrômetros, de forma a criar uma estrutura porosa.

Depois de uma semana mergulhado em uma solução com células ósseas humanas imaturas, o suporte impresso é preenchido com uma rede de novas células ósseas, permitindo seu implante direto.

Fonte: Inovação Tecnológica 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Substância tóxica é encontrada em mais de 100 medicamentos


Ftalatos em remédios

O último lugar que você esperaria encontrar uma substância reconhecidamente danosa à saúde seria em um medicamento, certo?

Infelizmente, cientistas das universidades de Harvard e Boston (EUA) descobriram que vários medicamentos e suplementos aprovados pelas autoridades de saúde contêm substâncias que não apenas não ajudam como podem atrapalhar seriamente a saúde.

As substâncias pertencem a um grupo de compostos químicos conhecidos como ftalatos, que são adicionados aos medicamentos como compostos inativos.

Riscos dos ftalatos

Alguns ftalatos causam danos ao desenvolvimento, sobretudo do sistema reprodutivo.
Estudos em seres humanos ainda são esparsos, mas os primeiros indicaram que os ftalatos podem causar danos ao sistema reprodutor masculino.

Mas os cientistas argumentam que quase nada se sabe sobre os efeitos dessas substâncias, e algumas delas nunca foram realmente testadas para seus efeitos tóxicos sobre o ser humano, sobretudo quando são usadas de forma combinada.

Revestimento de remédios

Ftalatos como o DBP (dibutil ftalato) e o DEP (dietil ftalato) são usados em medicamentos para cumprir várias funções.

Geralmente eles são usados no revestimento de comprimidos e cápsulas para garantir que o medicamento atinja uma determinada área do trato gastrointestinal, ou libere o princípio ativo aos poucos.

Os cientistas identificaram mais de 100 medicamentos e suplementos alimentares que contêm ftalatos.

Além disso, um grande número de outros produtos possui polímeros de ftalatos que apresentam pequena toxicidade, ou de toxicidade desconhecida - mas eles frequentemente são usados em combinação com outros ftalatos.

Segundo os cientistas, os possíveis efeitos à saúde desses elementos, contidos em medicamentos ou em outros produtos, ainda não são adequadamente conhecidos, o que exige pesquisas a respeito.

Eles acreditam que seu trabalho é um primeiro passo nesse sentido, uma vez que, até agora, nem mesmo há uma lista completa e exaustiva de produtos que utilizam a substância - começar a resolver o problema pelos medicamentos seria um caminho natural.

O EAD – Enfermagem a Distância ( www.enfermagemadistancia.com.br ) buscou essa notícia em:  Diário da Saúde

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ouvir música faz o cérebro inteiro se iluminar


Poder ativador da música

Cientistas da Finlândia descobriram uma nova técnica inovadora que permite estudar como o cérebro processa diferentes aspectos da música.

Em uma situação realística de "curtir a música predileta", a técnica analisa a percepção do ritmo, tonalidade e do timbre, que os pesquisadores chamam de "cor dos sons".

O estudo é inovador porque ele revelou pela primeira vez como grandes áreas do cérebro, incluindo as redes neurais responsáveis pelas ações motoras, emoções e criatividade, são ativadas quando se ouve música.

Cérebro iluminado

Os efeitos da música sobre as pessoas sempre foram mais assunto de poetas e filósofos do que de fisiologistas e neurologistas.

Mas os exames de ressonância magnética permitem gerar filmes que mostram como os neurônios "disparam", literalmente iluminando cada área do cérebro nas imagens produzidas na tela do computador.

Para estudar os efeitos de cada elemento musical sobre o cérebro, o Dr. Vinoo Alluri e seus colegas da Universidade de Jyvaskyla escolheram um tango argentino.

A seguir, usando sofisticados algoritmos de computador, eles analisaram a relação das variações rítmicas, tonais e timbrais do tango com as "luzes" produzidas no cérebro.

Emoção na música

A comparação revelou algumas coisas muito interessantes, mostrando que a música ativa muito mais áreas do que aquelas relacionadas à audição.

Por exemplo, o processamento dos pulsos musicais aciona também áreas do cérebro responsáveis pelo movimento, o que dá suporte à ideia de que música e movimento estão intimamente relacionados.

As áreas límbicas do cérebro, associadas às emoções, estão também envolvidas no processamento do ritmo e da tonalidade.

Já o processamento do timbre depende de ativações da chamada rede de modo padrão, associada com a criatividade e com a imaginação.

Além do interesse científico, estas informações são valiosas para compositores, que poderão "mexer" em suas melodias dependendo da emoção que querem transmitir com suas músicas.

Fonte: Diário da Saúde

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Descoberto novo tipo de açúcar que evita doenças do coração


Açúcar com selênio

Cientistas australianos descobriram um novo tipo de açúcar que pode ajudar a evitar doenças cardíacas.

O novo tipo de açúcar, que inclui o elemento selênio, atua desativando ácidos que causam danos aos tecidos.

"Embora esse composto não seja o tipo de açúcar que as pessoas vão encontrar na caixa de bombons que ganham no Dia dos Namorados, nós estamos muito entusiasmados pelo seu potencial para a manutenção de um coração saudável," diz a Dra. Corin Storkey, da Universidade de Melbourne.

Açúcar para o coração

"Nossos compostos de açúcar-selênio eliminam um grupo de ácidos (hypohalous) altamente reativos que podem danificar os tecidos quando produzidos no lugar errado, ou na hora errada, ou em quantidades excessivas," disse Carl Schiesser, co-autor da pesquisa.

A elevação dos níveis da enzima que produz esses ácidos é um indicador usado para prever o risco de futuras doenças cardíacas em pacientes.

Os cientistas descobriram que os compostos de açúcar-selênio são capazes de evitar que esses ácidos danifiquem aminoácidos importantes no plasma humano, o que é um passo fundamental para interromper o desenvolvimento de doenças.

Corações mais doces

O grupo agora está trabalhando para aperfeiçoar a técnica de fabricação do novo açúcar para que ele possa ter uso farmacêutico.

"Nós esperamos que, num futuro próximo, nossos açúcares ajudem a manter os corações mais doces," brinca a Dra. Storkey. "Ou, pelo menos, mais saudáveis."

Fonte: Diário da Saúde

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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bocejo é mais contagioso entre pessoas que se gostam


O EAD – Enfermagem a Distância ( www.enfermagemadistancia.com.br ) lança um desafio: olhe fixamente para a seguinte imagem durante dez segundos sem bocejar!
É difícil, concorda?

Contágio emocional

Todo o mundo sabe que bocejar é contagioso.

O que não se sabia até agora é que o bocejo é mais contagioso entre pessoas que se gostam, o que inclui amigos, parentes, esposa, marido, namorados etc.

Ivan Norscia e Elisabetta Palagi, da Universidade de Pisa (Itália), afirmam que a "transmissão do bocejo" é não apenas mais frequente, mas também mais rápida, entre "pessoas que compartilham uma ligação empática".

Segundo eles, sua pesquisa é a primeira indicação clara de que a transmissibilidade do bocejo é uma forma de contágio emocional.

Bocejo contagioso

Apesar de sua conexão com a empatia, o bocejo não é uma exclusividade do homem.
"Dependendo do grupo animal considerado, o bocejo pode indicar estresse, tédio, fadiga ou indicar alguma alteração de atividade, como depois de acordar ou antes de ir para a cama," explica a Dra. Elisabetta.

Mas, segundo ela, o bocejo contagioso é completamente diferente, muito mais "moderno" em termos evolutivos, e presente basicamente nos primatas.

O estudo, publicado na revista científica PLoS One, analisou pessoas conhecidas e estranhas, de diversas nacionalidades e nas mais diferentes situações.

"O que aparece como o fator mais importante afetando o poder de contágio do bocejo é a qualidade do relacionamento que une o 'bocejante' e o 'bocejado'," afirma Ivan Norscia. "De fato, é muito mais provável que uma pessoa vá 'bocejar de volta' se o primeiro bocejador for uma pessoa amada."

Bocejar de volta

Nem nacionalidade, idade, sexo, assim como nenhum outro fator, mostrou-se estatisticamente relevante quanto ao contágio do bocejo.

O estudo revelou uma tendência bem clara: o poder de contágio do bocejo é maior na seguinte sequência de pessoas queridas: parentes, amigos, parceiros. Só na última posição aparecem os estranhos.

O tempo que leva para alguém "bocejar de volta" também é menor na mesma sequência.

Ou seja, afirmam os pesquisadores, um bocejo pode ser um sinal de empatia, e não necessariamente de tédio.

Fonte: Diário da saúde

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

13 de dezembro - Dia Nacional do Cego


O EAD - Enfermagem a Distância ( www.enfermagemadistancia.com.br ) parabeniza a todas as pessoas deficientes visuais por sua perseverança.




Para termos noção do quanto a vida dos cegos é difícil, basta pensarmos sobre as coisas que fazemos em nosso dia a dia. Ao entrar em um elevador, muitos deles não possuem a linguagem em braile, feita com pontinhos que simbolizam as letras e os números. Como um cego pode andar em um elevador sem pedir auxílio? Os produtos vendidos nos supermercados também não trazem essa leitura, impedindo que o deficiente visual identifique-os. Dessa forma, é muito difícil que uma pessoa cega faça compras sozinha, sem depender de alguém para lhe ajudar.

Mesmo com os recursos tecnológicos, ainda são grandes as dificuldades que eles sofrem. As escolas não são preparadas para trabalhar com alunos que apresentam problemas sérios de visão, muitos professores não tem formação adequada para desenvolver um bom trabalho, ficando os alunos a mercê das entidades especializadas.
Nem sempre esses programas podem ser feitos de forma gratuita, dificultando muito a vida dessas pessoas.

Ouvimos falar muito sobre a inclusão social, mas os deficientes visuais têm suas vidas privadas de muitas coisas que outras pessoas não sofrem. Precisamos repensar nossas atitudes e nossos valores quanto às diferenças físicas, pois todos merecem viver com dignidade, sendo tratados da mesma forma, tendo as mesmas oportunidades. Pense Nisso!

Data tem objetivo de despertar a solidariedade

Com o objetivo de incentivar a solidariedade humana, que preserva Direito fundamental de igualdade e solidariedade entre todos dentro da mesma sociedade, sem discriminação e distinção a qualquer nível, o 13 de dezembro tem como data especial o Dia Nacional do Cego.

A data foi estipulada por meio do Decreto nº 51.405/61, publicado no Diário Oficial da União em 26 de julho de 1961. A criação se deu pelo então presidente do Brasil, Jânio da Silva Quadros.

Fonte: Brasil escola

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pacientes renais dividem esperança no Natal


Um dos objetivos da confraternização foi chamar a atenção para as campanhas de prevenção à doença

No Ceará, 3.322 pacientes se submeteram a tratamento dialítico pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no último mês de outubro. De 80 a 100 novos pacientes por milhão de habitantes surgem todo o ano. No Brasil cerca de 10 milhões de pessoas sofrem com a doença renal crônica. Estes são dados apresentados pela Fundação do Rim. A divulgação ocorreu, ontem, na casa de José de Alencar, por ocasião da realização do I Encontro Cearense de Pacientes Renais, promovido pela Associação do Pacientes Renais do Ceará (Asprece) em parceria com a fundação.

O encontro teve a incumbência de mostrar o número crescente de casos de pacientes portadores de insuficiência renal no Estado. Além de chamar a atenção para as campanhas de prevenção à doença, buscar saídas para a profissionalização e geração de trabalho e renda para esses pacientes e capacitar profissionais para atuarem na área especializada de auxiliar de enfermagem e enfermagem. A troca de experiências entre pacientes e seus familiares, aproveitando o clima de confraternização natalina junto com as apresentações artísticas e relatos de pacientes, movimentaram a manhã dos participantes do evento.

O presidente da Fundação do Rim, Paulo Rossas Mota, disse que esta era a oportunidade que as entidades à frente do encontro tinham em procurar ajudar a que os pacientes de insuficiência renal continuassem sonhando e que todos estavam ali para construir este sonho. "Todos temos o direito e devemos sonhar", afirmou. Com relação à qualidade do atendimento prestado aos pacientes renais, Paulo acrescenta que é muito boa. "Temos equipamentos de diálise de última geração. Avançamos muito em termos de transplantes, hoje possuímos de 250 a 260 transplantados no Estado. No entanto, a demanda de pacientes à procura do transplante é muito grande e a oferta de rins é diminuta", finalizou.

O mais antigo paciente em tratamento renal no Estado, José Rubens de Castro, 57, há 37 anos se submetendo a diálise, falou sobre os avanços alcançados no tratamento que hoje, considera muito menos problemático. "O paciente não deve encarar seu problema como o final de tudo, mas sim como o começo de uma nova etapa da vida. É tudo uma questão de adaptação e amor à vida", ensinou.

Transplantada no último mês de maio, Ana Lúcia Alves Gondim, 44, era só alegria no evento. "Estou muito feliz de estar aqui participando desse clima em familiar e acolhedor. Passei 18 anos em tratamento e agora consegui uma nova esperança de vida melhor".

ADALMIR PONTE
REPÓRTER

 Fonte: Diário do Nordeste

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Atividade física extrema pode danificar o coração


Distensões no músculo cardíaco

A prática excessiva de exercícios pode danificar o coração, indica um pequeno estudo feito por especialistas australianos.

Exames de ressonância magnética de 40 atletas que se preparavam para participar de eventos esportivos extremos, como triatlos ou competições de ciclismo em montanha, revelaram que a maioria apresentava distensões no músculo cardíaco.

A maior parte se recuperou completamente depois de uma semana, mas cinco dos atletas, que vinham treinando há mais tempo, apresentaram cicatrizes - possivelmente um indício de danos permanentes.

Treinamento sensato

A equipe da Universidade de Melbourne disse à revista científica European Heart Journal que as alterações encontradas poderiam, no futuro, provocar problemas cardíacos como a arritmia.

Mas eles enfatizaram que não se deve concluir, com base nesse estudo, que esportes extremos sejam ruins para a saúde.

Para a maioria dos atletas, uma combinação de treinamento sensato e recuperação adequada deve trazer melhorias na função do músculo cardíaco, os pesquisadores disseram.

A equipe disse que são necessários mais estudos para aprofundar a questão e fazer um acompanhamento de longo prazo.

Treinamento extremo

O diretor médico da Maratona de Londres, Sanjay Sharma, disse que os resultados convidam à reflexão, mas concordou que é preciso fazer mais pesquisas.

"Minha opinião é de que exercícios extremos provavelmente causam danos ao coração em alguns atletas. Não acredito que o corpo humano seja desenhado para (suportar) exercícios durante até 11 horas por dia, então danos ao coração não são implausíveis."
Shama disse, no entanto, que era cedo para dizer se a prática de esportes radicais causa danos a longo prazo.

Doireann Maddock, representante da British Heart Foundation, disse que as pessoas não devem deixar de fazer exercícios com base no novo estudo.

"É importante lembrar que os benefícios da atividade física para a saúde estão bem estabelecidos. Os atletas altamente treinados envolvidos nesse estudo estavam competindo em eventos de longa distância e treinavam mais de dez horas por semana", afirmou.

"Mais pesquisas de longo prazo serão necessárias para determinar se os exercícios extremos podem causar danos ao ventrículo direito em alguns dos atletas."

Fonte: Diário da Saúde


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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cientistas querem regenerar coração após infarto


Reparação cardíaca

Uma nova técnica promete revolucionar a área do tratamento de doenças isquêmicas do coração, como o infarto agudo do miocárdio.

Pesquisadores do Brasil e de outros países pretendem substituir músculos cardíacos danificados e induzir a formação de novos vasos em pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio por meio do uso de células-tronco e embrionárias.

Denominada reparação cardíaca biológica, a técnica começou a ser explorada nos últimos anos por grupos de pesquisa como o de José Eduardo Krieger, do Instituto do Coração (InCor).

Mas o método precisa superar desafios antes de chegar à aplicação clínica. "Apesar de já termos evidências de que a indução da formação de novos vasos cardíacos é possível, a tão necessária substituição de músculos cardíacos danificados ainda é uma miragem", disse Krieger.

Regeneração dos músculos cardíacos

Em um estudo publicado em 2009 na revista Science, um grupo da Suécia conseguiu estabelecer a idade de músculos cardíacos por meio de técnicas de datação por incorporação de carbono 14 ao DNA de pessoas expostas à radioatividade gerada por testes de bombas nucleares durante a Guerra Fria.

Os cientistas suecos constataram que os músculos cardíacos humanos apresentam capacidade de renovação de 1% a 2% anualmente nas primeiras décadas de vida e de 0,45% a partir da quarta década, em que a probabilidade de um infarto do miocárdio é maior.

As taxas de renovação indicaram que cerca de 50% das células dos músculos cardíacos humanos são substituídos ao longo de toda a vida de uma pessoa com 70 anos, sugerindo que o desenvolvimento de estratégias terapêuticas, como a reparação biológica cardíaca, poderá estimular esse processo.

"Esse percentual de renovação dos músculos cardíacos na quarta a sétima década de vida pode parecer insuficiente para reparar um infarto, mas é uma evidência muito importante de que mesmo nessa fase ainda existe renovação celular. E o que estamos querendo fazer é, eventualmente, explorar isso do ponto de vista terapêutico", disse Krieger.

Fonte: Diário da Saúde


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