terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Menina que sofreu AVC no útero fala e anda, para a surpresa dos médicos

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Uma menina que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) – também conhecido como derrame – ainda dentro do útero surpreende aos médicos com seu progresso. Quando Caitlin McLaughlin nasceu, diferentes especialistas falaram com os pais que os danos no cérebro a deixariam cega e incapaz de andar ou falar. Aos três anos, ela anda, fala e se comporta quase como uma criança normal da sua idade. A reportagem é do jornal “Daily Mail”.

Antes do nascimento, eles não sabiam do que tinha acontecido com a filha. Durante o parto, a equipe do hospital percebeu que a menina estava perdendo batimentos cardíacos. Ela foi retirada com fórceps e levada para tratamento intensivo.


Quando Sharon acordou, recebeu do médico David Edwards a notícia de que a filha tinha tido um AVC durante a gestação. “O doutor Edwars falou conosco que se um adulto sofresse um derrame como aquele, teria morrido”, disse Sharon.

Nos primeiros meses da vida de Caitlin, os pais lutavam para adaptar a casa para uma criança que teria necessidades especiais.

Aos sete meses, um episódio mudou essa história. Durante uma sessão de fisioterapia, a menina virou para o pai e soltou uma risadinha, como uma criança normal. A menina não parou de se desenvolver, e meses depois aprendeu suas primeiras palavras.

Sharon se lembra da primeira vez em que Caitlin surpreendeu os médicos. “Ela [a médica] virou para mim e disse: ‘você não está entendendo, Sharon, ela nunca será capaz de falar porque ela nunca será capaz de te entender’. Naquele momento, Caitlin disse ‘mamãe’ muito claramente. A médica abriu a boca e disse: ‘não era para ela fazer isso’”, contou a mãe.

Quando já tinha três anos, a menina aprendeu também a andar. Foi uma grande surpresa para os pais, já que ela nem engatinhava antes disso.

Hoje, Caitlin ainda tem problemas de visão e sofre crises epiléticas. A menina faz fisioterapia, terapia da fala e se consulta frequentemente com médicos. Ela ainda está aquém da evolução de uma criança normal, mas Sharon acredita que sua filha continuará se superando.

Fonte: G1 - Ciência e Saúde

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