terça-feira, 27 de março de 2012

Tuberculose

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Casos de tuberculose caem 3,5%, mas ainda são 4ª causa de morte
Segundo o governo, foram, no ano passado, 69.245 casos de tuberculose.
Ministro diz que cidades que tiverem redução podem receber mais recursos.

O Brasil registrou em 2011 redução da incidência de tuberculose, quarta causa de mortes por doenças infecciosas no país. Dados do Ministério da Saúde, em Brasília, mostram redução de 3,54% nos casos da doença em todas as regiões do país.

Segundo o ministério, foram, no ano passado, 69.245 casos de turberculose no Brasil, contra 71.790 no ano anterior - a primeira vez em que o país registra menos de 70 mil casos em um ano. Nos últimos 11 anos, diz a pasta, a taxa de incidência caiu 15,9%.

Foram, em 2011, 36 casos da doença para cada 100 mil habitantes em todo o país. A região Norte registrou a maior proporção de casos: 45,2 para 100 mil habitantes. Sudeste, com a maior redução, saiu de 40,6 para 37,6. Nordeste (35,9), Sul (33) e Centro-Oeste (22) também registraram redução.

A taxa de mortalidade, calculada com base em 2010, teve redução nacionalmente: foram 2,4 mortes para cada 100 mil habitantes naquele ano. Em uma década, representou redução, conforme o ministério, de 23,4%. Em 2001, eram 3,1 mortes para cada 100 mil habitantes.

Em cerimônia no Ministério da Saúde, o ministro Alexandre Padilha afirmou que municípios que conseguirem reduzir a incidência de tuberculose e de mortes em decorrência da doença podem receber mais investimentos. Ressaltou que o acompanhamento e a taxa de cura da doença é componente de índices de avaliação dos serviços de saúde do governo e lembrou que bom desempenho nessas avaliações é decisivo para esses repasses.

"Os indicadores de tuberculose eles entram em todas as políticas de avaliação que o Ministério da Saúde desenvolveu, sobretudo aquelas políticas que podem significar incentivos financeiros para estados e municípios, como o IDSUS [índice de avaliação do SUS, divulgado no início do mês]", disse Padilha.

O Brasil, no entanto, ainda não alcançou o patamar recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de curar pelo menos 85% dos casos identificados. Em 2010, o índice de cura no país foi de 70,3%. Em 2009, 73,5%.

Prioridades

Os alvos prioritários do governo, segundo o ministério, são populações em situação de rua, carcerária, indígena e pessoas com HIV/Aids. Entre os casos notificados em 2010, 10% eram desse último grupo.

O ministério recomenda realização de teste anti-HIV em todos os pacientes em que forem diagnosticados com tuberculose. Também em 2010, apenas 60,1% das pessoas que fizeram o teste para tuberculose realizaram, concomitantemente, teste para o vírus da Aids.


Fonte: G1 - Ciência e Saúde

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