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Agulha de seda
Pesquisadores
usaram a seda que as aranhas usam para fazer suas teias para criar um novo
sistema de microagulhas que injeta medicamentos sem dor.
Além
do maior conforto, as microagulhas de seda podem liberar quantidades precisas
de medicamento de forma controlada ao longo do tempo, e sem exigir
refrigeração.
Como
o processo de fabricação sem dá a temperatura ambiente e em água, os compostos
bioquímicos mais sensíveis podem ser incorporados em seu interior.
As
agulhas de seda são biocompatíveis e biodegradáveis.
Aplicação
controlada de medicamentos
Os
pesquisadores da Universidade de Tufts (EUA) demonstraram com sucesso a
capacidade das microagulhas de seda para aplicar uma molécula grande, modelo
das drogas enzimáticas, chamada HRP (do inglês horseradish peroxidase), a
taxas controladas, mantendo a bioatividade da molécula. Além disso, as
microagulhas de seda carregadas com tetraciclina inibiram o crescimento da
bactéria Staphylococcus aureus, demonstrando o potencial das microagulhas
para prevenir infecções locais.
"Ajustando
as condições de pós-processamento da proteína de seda, e variando o tempo de
secagem da proteína, fomos capazes de controlar com precisão a liberação da
droga em experimentos de laboratório," disse Fiorenzo Omenetto, um dos
inventores das microagulhas.
"O
novo sistema resolve desafios de longa data para a aplicação de medicamentos, e
acreditamos que a tecnologia poderá também ser usada em outras aplicações de
armazenamento biológico," afirmou.
Injeção sem dor
Embora
alguns medicamentos possam ser engolidos, muitos não sobrevivem à passagem pelo
trato gastrointestinal, precisando ser aplicados por meio de injeções.
Sendo
muito pequenas, as microagulhas não atingem a terminações nervosas da pele, o
que elimina a dor das injeções tradicionais.
Fonte:
Diário da Saúde
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