Ftalatos em
remédios
O
último lugar que você esperaria encontrar uma substância reconhecidamente
danosa à saúde seria em um medicamento, certo?
Infelizmente,
cientistas das universidades de Harvard e Boston (EUA) descobriram que vários
medicamentos e suplementos aprovados pelas autoridades de saúde contêm
substâncias que não apenas não ajudam como podem atrapalhar seriamente a saúde.
As
substâncias pertencem a um grupo de compostos químicos conhecidos como
ftalatos, que são adicionados aos medicamentos como compostos inativos.
Riscos dos
ftalatos
Alguns ftalatos causam
danos ao desenvolvimento, sobretudo do sistema reprodutivo.
Estudos
em seres humanos ainda são esparsos, mas os primeiros indicaram que os ftalatos
podem causar danos ao sistema reprodutor masculino.
Mas
os cientistas argumentam que quase nada se sabe sobre os efeitos dessas
substâncias, e algumas delas nunca foram realmente testadas para seus efeitos
tóxicos sobre o ser humano, sobretudo quando são usadas de forma combinada.
Revestimento de
remédios
Ftalatos
como o DBP (dibutil ftalato) e o DEP (dietil ftalato) são usados em
medicamentos para cumprir várias funções.
Geralmente
eles são usados no revestimento de comprimidos e cápsulas para garantir que o
medicamento atinja uma determinada área do trato gastrointestinal, ou libere o
princípio ativo aos poucos.
Os
cientistas identificaram mais de 100 medicamentos e suplementos alimentares que
contêm ftalatos.
Além
disso, um grande número de outros produtos possui polímeros de ftalatos que
apresentam pequena toxicidade, ou de toxicidade desconhecida - mas eles
frequentemente são usados em combinação com outros ftalatos.
Segundo
os cientistas, os possíveis efeitos à saúde desses elementos, contidos em
medicamentos ou em outros produtos, ainda não são adequadamente conhecidos, o
que exige pesquisas a respeito.
Eles
acreditam que seu trabalho é um primeiro passo nesse sentido, uma vez que, até
agora, nem mesmo há uma lista completa e exaustiva de produtos que utilizam a
substância - começar a resolver o problema pelos medicamentos seria um caminho
natural.
O
EAD – Enfermagem a Distância ( www.enfermagemadistancia.com.br
) buscou essa notícia em: Diário da
Saúde
0 comentários:
Postar um comentário